Dia: 7 de junho de 2020

Condeúba/Faz. Mamão: Morreu o Sr. Manoel Pereira de Carvalho

 

 

Morreu na manhã deste domingo dia 7 de junho de 2020 às 08:00 hs. O Sr. Manoel Pereira de Carvalho morador na Fazenda Mamão. Seu corpo está sendo velado com restrições de aglomeração na sua residencia na Fazenda Mamão. o sepultamento será ainda hoje logo mais às 14 hs. No Cemitério Municipal do Distrito da Mandassaia.

Atendimento: FUNERÁRIA SÃO MATHEUS

Nós do Jornal Folha de Condeúba, deixamos nossos profundos sentimentos à família enlutada, por essa perda irreparável deste ente tão querido. Que o bom Deus o tenha ao seu lado para a eternidade. Descanse em paz amigo Sr. Manoel.

 

Luto em Conquista: Morre o jornalista Frarlei Nascimento, do Blitz Conquista

Blogueiro foi encontrado sem vida, nesta manhã, pela sua mãe, na residência em que morava.

É com muito pesar e tristeza no coração, que comunicamos a morte prematura de um dos blogueiros mais conhecidos de Vitória da Conquista, Flarley Nascimento, de 39 anos, editor do blog Blitz Conquista. O corpo foi encontrado na cama do seu quarto em sua residência pela própria mãe na manhã deste domingo (7).

Blog do Léo Santos.

Artigo: Sem choro, nem vela

O assunto da morte é tema recorrente e recortado pelas mídias em tempo real. Assistimos as estatísticas mundiais e à medida que os números de morte aumentam isso nos assola mais de perto. A morte e sua ameaça de proximidade viraram nossa persistente companhia. Ela entra como um discurso viral pelas frestas do inconsciente e desenterra nossos medos mais íntimos. Assunto árduo quando a ideia de controle do ambiente entra em colapso e o pensamento de contágio se hospeda em nós.

O fato é que estamos em luto. O mundo que vivíamos não existe mais, ele está em transformação. Fora isso vamos lidando com perdas de pessoas, aqui e ali… cada um que se vai, uma tristeza, um pouco de nós deixam de existir. As notícias de morte veiculadas pela mídia acabam por espetacularizar os números e subtraem o aspecto simbólico inerente ao processo. Tem dor e sofrimento nestes números que são incalculáveis. Para levar o luto a termo é preciso, segundo Allouch (2004), dar por concluída a vida do morto em um ritual. É preciso que exista um público acolhedor das manifestações do luto, das expressões de dor e desespero do enlutado. O que assistimos é o oposto disso, a banalização da grande maioria da dor do outro.

O que me assusta nesta conjuntura é a ideia de uma morte anônima. Já que o processo de despedida foi modificado e restrito a algumas pessoas num curto espaço de tempo.. Diante da pressa dos rituais e da velocidade com que as mortes acontecem vocês devem imaginar o déficit de elaboração que deixará suas sequelas psíquicas.

Não tem havido fôlego para se fazer lutos atualmente. O tempo está precário em relação a nossa capacidade mental de metabolizar afetos. Daí um tempo estranho. Tudo é muito transbordante. Muitas mudanças simultâneas. Fora e dentro de si. Se a morte já era algo de difícil de ser tratado imagine agora com a conotações de contágio planetário.

Acho que levar a morte a sério, respeitá-la, é uma questão ética, filosófica e humana. Banalizar a morte diz mais de como você lida com sua vida e com as pessoas do que sobre sua morte.

Sheyna Vasconcellos é graduada em Psicologia pela UFBA, mestre em Família na Sociedade Contemporânea

Economia e Mercado Comércio e Serviços em meio à pandemia: coronavírus e falta de articulação no Governo

O ano de 2020 começou com o que vem sendo a mais grave pandemia desde a gripe espanhola ocorrida em 1918. Os efeitos vêm sendo devastadores não apenas para os sistemas de saúde, mas também para a economia mundial. Só nos Estados Unidos, 22 milhões de pessoas pediram seguro-desemprego ; na China, uma das maiores potências econômicas mundiais, houve uma queda de 6,8% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre , além de vários países que estão criando pacotes trilionários de ajuda no combate à pandemia. De fato, para o Fundo Monetário Internacional (FMI), a crise que vamos enfrentar vai ser a maior desde a grande depressão de 1929, com 170 dos seus 189 países membros podendo ter queda na renda per capita esse ano.

Os efeitos causados pela pandemia em territórios de países periféricos do capitalismo, como o Brasil, poderão vir a ser ainda mais impactantes. No caso brasileiro, vivemos em uma economia que apresenta baixas taxas de crescimento desde 2014 e os resultados mensurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2019 apresentaram a menor taxa de crescimento dos últimos 3 anos (1,1%). Acrescido de alterações institucionais e legais significativas como aprovação das reformas trabalhistas e previdenciárias além de significativa restrição nos gastos governamentais que afetam setores-chaves para promoção de desenvolvimento, o país pode sentir com mais intensidade tanto a crise econômica, quanto a do sistema de saúde. Continue lendo

JUSTIÇA: Desembargadora do TJ-BA é denunciada pelo MPF por vender sentença de caso da Faroeste

O Ministério Público Federal apresentou ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) uma denúncia contra a primeira decisão supostamente vendida em 2013 pela desembargadora Maria da Graça Osório Leal para favorecer o esquema perpetrado pelo falso cônsul da Guiné Bissau, Adailton Maturino. O MPF pede condenação por crime continuado de compra e venda de sentenças de Maria da Graça Osório, Karla Janayna Leal, Adailton Maturino e o produtor Dirceu Di Domenico. As penas podem varias de dois a 12 anos de prisão, com pagamento de multa.

De acordo com a procuradora da República Lindôra Araújo, que assina a denúncia, o esquema começou em setembro de 2013, através de uma antecipação dos efeitos recursais, em liminar, no bojo de uma apelação relatada pela desembargadora Maria da Graça Osório.

Na decisão, a desembargadora, que chegou a ser candidata a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em 2019, determinou a abertura de 17 matrículas que só seria possível após o trânsito em julgado. Segundo Lindôra, a decisão não foi apenas ilegal, como também absurda. “Foi uma decisão encomendada, isto é, um ato de corrupção”, diz na denúncia.

Eleições 2020: Nova data das eleições municipais será decidida em junho

 

Na última quinta-feira, a Lei Complementar nº 135, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa, completou 10 anos. A legislação é considerada um avanço na elaboração, por mobilização popular, e em seu conteúdo.

Ela impede a candidatura e até retira mandatos de pessoas condenadas por decisão transitada em julgado ou por órgãos colegiados da Justiça, seja por prática de crimes comuns, contra o erário público e até em disputas eleitorais.

A lei mudou a história do Brasil. “Ela simboliza a superação de um tempo em que era socialmente aceita a apropriação privada do Estado e, sobretudo, a naturalização do desvio do dinheiro público”, avalia o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também um dos onze ministros Supremo Tribunal Federal (STF).

Barroso estará à frente das eleições municipais de 2020, que deverão ter a data remarcada por decisão do Congresso Nacional por causa da pandemia de covid-19. A seguir a entrevista do ministro concedida à Agência Brasil.

Agência Brasil – Que balanço o senhor faz da Lei da Ficha Limpa?

Luís Roberto Barroso – Acho que foi uma lei extremamente importante para a vida política brasileira por muitas razões. Primeiro ponto que merece ser destacado é que ela foi resultado de um projeto de lei de iniciativa popular que contou com mais de 1,5 milhão de assinaturas. Houve mobilização da sociedade para que fosse editada uma lei, prevista na Constituição, cujo propósito era proteger a probidade administrativa e a moralidade para exercício do mandato – considerando a vida pregressa dos candidatos. Basicamente, a lei tem um conteúdo: ela torna inelegível, ou seja, não podem se candidatar para cargo eletivo, por oito anos, aquelas pessoas que tenham sido condenadas por crimes graves que a lei enumera, os que tenham tido as contas rejeitadas, ou que tenham sido condenadas por abuso de poder político e poder econômico, sempre por órgão colegiado – portanto, sempre com direito a pelo menos um recurso. Foi um esforço da sociedade brasileira, chancelado pelo Poder Legislativo e sancionado pelo presidente da República, para atender uma imensa demanda por integridade na vida pública. Esta lei, inserida em um contexto maior, de reação da sociedade brasileira contra práticas inaceitáveis, é um marco relevante na vida pública brasileira. Ela simboliza a superação de um tempo em que era socialmente aceita a apropriação privada do Estado e, sobretudo, a naturalização do desvio do dinheiro público. Continue lendo