Dia: 5 de março de 2020

Divina Providência investe na construção de biodigestores na região de Brumado

Foto: Divulgação

A Associação Divina Providência construiu três biodigestores nas propriedades de Fernando Ataíde, localizada na comunidade Lagoa das Cacimbas, em Malhadas de Pedras, de Ricardo dos Santos Meira, na comunidade Baraúnas, em Aracatu, e de Euza dos Santos Lima, na comunidade Arapongas, em Brumado.

O projeto está transformando a vida de muitos agricultores familiares na região semiárida: a produção de gás de cozinha. A instituição, que trabalha há anos com a construção de cisternas, resolveu experimentar a nova proposta pensando nos benefícios da tecnologia para os agricultores familiares da região.

O funcionamento do biodigestor acontece da seguinte forma: o gás vem de uma caixa instalada em um local de grande incidência de sol ao lado de fora da casa. Nele, o esterco dos animais gera biogás, uma energia renovável que não polui o meio ambiente.

Além de eliminar o uso da lenha, o biodigestor tem outra função ambiental: as fezes dos animais quando se decompõem emitem gases de efeito estufa, os quais contribuem para o aquecimento global. Ao serem armazenados, sem entrada de ar, os dejetos são fermentados pelas bactérias presentes no estrume.

Os gases sobem e vão para o fogão. O metano, ao ser queimado, se transforma em gás carbônico, que tem impacto 28 vezes menor no efeito estufa. Outro fator importante é que, depois que as fezes se decompõem, se transformam em adubo orgânico e biofertilizantes.

PIB do Brasil tem crescimento tímido de 1,1% no primeiro ano de Jair Bolsonaro

Foto: Danilo Valentini/Veja

A economia brasileira mostrou, pelo terceiro ano seguido, um crescimento tímido. No primeiro ano do governo Bolsonaro, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,1%. O dado, divulgado nesta quarta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é menor do que os de 2017 e 2018, quando a economia registrou alta de 1,3%. Em valores correntes, o PIB do ano passado totalizou 7.256,9 bilhões de reais.

De acordo com a Veja, o ano de 2019 começou carregado de expectativas na economia brasileira: com a eleição do presidente Jair Bolsonaro e a agenda reformista comandada por Paulo Guedes, economistas e analistas financeiros previam crescimento na casa dos 2,5%, Porém, o avanço estimado desandou com a tragédia da Vale em Brumadinho, além do atraso das reformas. A Previdência, por exemplo, foi aprovada apenas no 4º trimestre e ainda não há avanço nas mudanças tributárias e administrativas.

Crises internacionais também desestimularam o resultado brasileiro em 2019. A longa batalha comercial entre Estados Unidos e China e a crise na vizinha argentina também ajudaram a contribuir com o resultado lento. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Apesar de três anos de crescimento, o Brasil ainda não reverteu a queda do ritmo da economia tida com a recessão de 2015 e 2016, quando o país caiu 3,5% e 3,3%, respectivamente.

O resultado do ano foi puxado pelo crescimento dos investimentos privados, que tiveram alta de 2,2%, além do consumo das famílias, que avançou 1,8%. Pelo lado da oferta, o destaque foi o setor de serviços, que avançou 1,3%. A recuperação do mercado de trabalho, ainda que lenta, contribuiu para os resultados. No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 11%, atingindo 11,6 milhões de pessoas.

Mesmo com a redução do desemprego, a informalidade atingiu patamar recorde em 2019. Com as pessoas parando de perder emprego e chegando a recuperar espaço no mercado de trabalho, houve mais liberdade para o aumento dos gastos da família. A liberação pontual de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), também causou estímulo positivo no resultado.