Condeúba/Legislativo: Em Sessão Solene a professora Terezinha recebeu da Câmara título de cidadã condeubense

A esquerda professora Terezinha recebendo o título de cidadã condeubense das mãos da vereadora Nena autora do Projeto
A Câmara Municipal nesta sexta-feira dia 13 de dezembro de 2019, às 18:00 horas realizou-se mais uma Sessão Solene em sua sede, para entrega de título de cidadã condeubense à ilustre professora Terezinha  Maria Teixeira de Souza, ela que é natural de Caetité cidade mãe de Condeúba, está radicada aqui há muitos anos e traz consigo uma vasta folha de bons serviços prestados ao nosso povo, por isso, essa justíssima homenagem prestada a ela pela Câmara Municipal, através do Projeto de Resolução nº 001 de 13 de fevereiro de 2019, de autoria da vereadora Maria Neres de Sousa Brito a popular (Nena). Segue abaixo  Biografia da professora Terezinha:

Por Agnério Evangelista 
                                                         Biografia da professora Terezinha Maria Teixeira de Souza
A professora Terezinha nasceu no dia 15 de março de 1936 na cidade de Caetité – Estado da Bahia, filha legítima de Antonio Viana Teixeira e dona Idalina Maria de Jesus Teixeira. Foi lá onde ela estudou o Curso Primário, Ginasial e o Magistério pelo Instituto Anísio Teixeira, sendo aluna da primeira turma de normalistas do referido colégio, tendo concluído o curso em 09 de dezembro de 1956.
Casou-se com Valdelírio Edmundo de Souza, também caetiteense, no dia 18 de dezembro de 1956 com quem teve quatro filhos: Roberto Luiz Teixeira de Souza, Sônia Maria Teixeira de Souza Nakazone, Maria Suely Teixeira de Souza Lima e Ricardo Humberto Teixeira de Souza. Além dos filhos, noras e genros, agradece a Deus pela vida de 14 netos e 13 bisnetos. Seu estado civil atualmente é viúva, porém mãe extremosa, avó e bisavó amorosa.
Tomou posse como professora primária em 23 de setembro de 1957 no Distrito de Irundiária – Município de Jacaraci onde viveu com a família e trabalhou na educação de crianças e adolescentes daquele distrito. Em uma visita a Condeúba em 1959, ficou encantada com a cidade e pediu a Santo Antonio uma graça, ela gostaria de trabalhar aqui. Contou com a colaboração do Prefeito Antonio Andrade naquela época, e sua transferência foi providenciada. Veio definitivamente para esta terra em 1º de abril de 1960 com apenas 24 anos, juntamente com o seu esposo, sua mãe viúva, três filhos biológicos e mais uma filha adotiva – Maria Rosa de Jesus.
Trouxe de Irundiária boas lembranças e recordações, mas, por aqui foi se estabelecendo, terra que ela considera como sua pela amizade, pelo trabalho, pela acolhida e familiaridade com os alunos, corpo docente e população hospitaleira. Estando aqui, foi empossada como professora no Grupo Escolar Dr. Tranquilino Leovigildo Torres na mesma data em que chegou, trabalhando ao lado de abnegadas colegas e diletos alunos, considerando-os como filhos e assim o faz até os dias atuais.
Exerceu dentro da profissão docente, várias atividades na área da educação. Foi Delegada Escolar do Município de Condeúba, Vice-diretora do Grupo Escolar Professor Álvaro Miguez Garrido, Diretora da Escola Paulo VI, Professora de Canto, Matemática e Língua Portuguesa no Ginásio de Condeúba, Vice-diretora e Diretora do Centro Educacional de Condeúba no qual lutou junto com o Prefeito Dário Lima pela implantação do Magistério em Condeúba onde ensinou também Prática de Ensino e foi Coordenadora do Estágio Supervisionado do Magistério até o ano de 1981. O Centro Educacional nos dias de hoje é o Colégio Estadual de Condeúba.
Em todos esses locais, trabalhou com afinco, dedicação e muita responsabilidade, a fim de cumprir o juramento prestado a Deus no dia de sua formatura. Aposentou-se de suas atividades didáticas em 23 de dezembro de 1988. As cidades de Caetité e Condeúba têm um ponto em comum, a religiosidade. Foi assim, que ela se encontrou com o Monsenhor Waldemar Moreira da Cunha, seu conterrâneo e pai espiritual com quem manteve os primeiros contatos para a vida missionária da qual iria enfrentar e dedicar-se de corpo e alma ao serviço da igreja para fazer valer a sua fé, sua devoção a Santo Antonio, Nossa Senhora das Graças e a Santa Terezinha do Menino Jesus. Grande seria a sua missão no meio do nosso catolicismo juntamente com sua família.
Depois da morte do Padre Waldemar, veio Dom Homero Leite Meira com quem trabalhou para dar continuidade à vida da igreja local, e assim, com todos os sacerdotes que aqui trabalharam e ainda trabalham. Passou a ser membro da Legião de Maria, entidade religiosa fundada pelo Padre Geraldo Magela, dando continuidade como legionária em 06 de agosto de 1968 com D. Homero Leite Meira. Em seguida, membro do Apostolado da Oração, da Renovação Carismática Católica, Ministra Extraordinária da Comunhão Eucarística, membro efetivo da Equipe do Dízimo, e por fim, membro atuante da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Só deixou de frequentar algumas entidades religiosas por motivo de saúde.
A grande mestra foi catequista e levou mais de vinte anos preparando casais para o Matrimônio e para o Sacramento do Batismo juntamente com o saudoso irmão do Santíssimo Brasilino Brito. Ela e seu esposo o popular “Dedê” foram festeiros do Bom Jesus por três vezes, festeiros de Nossa Senhora Aparecida, de São João Batista, São Sebastião e Santa Rita de Cássia. Participa do Coral Soldados de Cristo, do Coral Santo Antonio, com muita dedicação, aos 83 anos de idade, faz parte da Pastoral do Dízimo há mais de 25 anos, entidade fundada juntamente com “Bebezinha”, Cláudio Flores e mais tarde, juntou-se a eles, a amiga Dalva Ribeiro.
Por tudo isso e muito mais, ela agradece a Deus pela fé, pela missão desempenhada tanto como docente como cristã, pelos laços familiares, pelo convívio com sua mãe até os 74 anos de vida, pela união matrimonial com seu esposo por 60 anos e pela fraternidade com os amigos, parentes e pessoas próximas de sua amizade. Finalmente, um grito brota de seus lábios e diz:
OBRIGADA SENHOR!
Fotos: Assessoria
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