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Governo da Bahia assina com a Rússia para submeter vacina Sputnik V a testes

Foto – Andrey Rudakov / Divulgação via REUTERS

O governo da Bahia negocia com a Rússia na tentativa de ter acesso à tecnologia usada na produção da vacina Sputnik V. De acordo com informações do G1, nesta terça-feira (08), o governado da Bahia afirmou ter concluído o acordo de confidencialidade com o governo da Rússia para que todas as informações científicas da vacina contra a Covid-19 sejam repassadas para a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico (Bahiafarma).

Ainda segundo o governo, o próximo passo é a instituição decidir se vai dar seguimento no projeto. Primeiro, o protocolo do governo russo será submetido ao comitê de ética do Instituto Couto Maia, depois ao Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conepe), em Brasília, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Nós estamos em negociação com a Rússia já há duas semanas. Semana passada nós tivemos duas reuniões, uma na quinta e uma na sexta. E nós havíamos assinado um memorando de entendimentos visando iniciar as tratativas pra testar aqui no Brasil a vacina russa Sputinik V”, disse o secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. Caso haja aprovação de todos os envolvidos no processo, o governo pretende iniciar o estudo da vacina russa na Bahia dentro de um mês.

A intenção é fazer o teste clínico em 500 participantes. Na sexta-feira (4), um estudo com resultados preliminares publicado na revista científica “The Lancet”, uma das mais importantes do mundo, indicou que a vacina da Rússia para a Covid-19 não teve efeitos adversos e induziu resposta imune.

Vacina contra covid-19 está perto de ser testada em humanos em Israel

Foto: iStock

Uma equipe de cientistas israelenses disse que está a poucos dias de completar a produção de uma vacina oral para o novo coronavírus. A expectativa é que o teste em humanos comece no dia 1º de junho. Em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, o doutor Chen Katz, líder do grupo de biotecnologia Migal, disse que o componente ativo da vacina ficará pronto em pouco tempo. “Nós estamos nos estágios finais e em poucos dias nós teremos as proteínas – componente ativo”, contou.

Os pesquisadores passaram os últimos quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da bronquite infecciosa (IBV), que causa uma doença brônquica que afeta aves. A eficácia da vacina foi comprovada em ensaios pré-clínicos realizados no Instituto Veterinário. O combate ao coronavírus seria uma adaptação da pesquisa.

Um estudo feito em galinhas mostra que o vírus tem características genéticas similares ao covid-19. Os pesquisadores agora tentam completar a vacina em até três semanas e, se os resultados forem positivos, é possível que ela chegue ao mercado em 90 dias.