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Bahia terá agulhas e seringas suficientes para vacinação de todo o estado, diz Vilas-Boas

Diante da batalha entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), para a aquisição de insumos úteis ao processo de imunização contra a Covid-19 que deve ocorrer no Brasil em 2021 a Bahia está alheia.

O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, procurado pelo Bahia Notícias nesta sexta-feira (18), garantiu que os insumos já contratados pelo governo estadual serão suficientes para vacinar todos os habitantes do estado. No início de dezembro, o governo baiano comprou 16 milhões de agulhas e seringas , para juntar aos materiais que o estado já tem e garantir a imunização da população.

A única preocupação do governo baiano é a possibilidade dos insumos não chegarem ao estado, como ocorreu com respiradores importados pelo Consórcio Nordeste, que foram “sequestrados” pelos Estados Unidos em abril . Vilas-Boas, entretanto, afirmou que considera “pouco provável” que o mesmo ocorra com as agulhas e seringas.

No planejamento da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), as agulhas e seringas devem chegar até a metade do mês de janeiro, a tempo do início da vacinação no país, que deve começar após a aprovação dos imunizantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vilas-Boas tem reforçado, porém, que a vacinação não ocorrerá toda de uma vez. Os mais jovens, sem fatores de risco para o agravamento da Covid-19, devem ser imunizados apenas a partir do segundo semestre de 2021, dando prioridade a profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades.

Fonte: Brumado Urgente

OMS afirma que maioria da população vai precisar aguardar até 2022 para ser vacinada

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a grande parte da população mundial vai precisar esperar provavelmente até 2022 para ser vacinada contra a covid-19, apesar dos avanços da ciência. O recado foi emitido nesta quarta-feira, 14, pela entidade, que afirma que terá como abastecer o mundo com o imunizante de maneira imediata.

A agência cita que a prioridade é a imunização dos profissionais do setor de saúde, idosos e pessoas em vulnerabilidade – representando 20% da população mundial.

“Para uma pessoa comum, jovem e saudável, talvez será preciso esperar até 2022 para ter a vacina”, disse a cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan. Ela acredita que em 2021 o mundo deve ter uma vacina, no entanto, será “em quantidade limitada”.

“Nunca ninguém produziu vacinas nessa quantidade” (..) Não é que, no dia 1 de janeiro de 2021, seremos todos vacinados e a vida vai voltar ao normal”, completou.

Segundo ela, para que a vacina gere uma imunidade de rebanho, 70% da população mundial terá de receber o produto, cerca de 5 bilhões de pessoas. Nesse momento a cadeia de transmissão seria interrompida.

Fonte: atarde.uol