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Tradição junina é preservada nas famílias

Thiago Conceição

A garotinha Sofia 7 anos, sempre gostou das festas junina incentivada pela sua mãe Maristela; Foto Rafael Martins Ag. A Tarde

O São João na Bahia chega sem tradições, como as fogueiras e as quadrilhas juninas nas ruas, realidade causada pela pandemia do novo coronavírus e vivenciada pelo segundo ano consecutivo. Com a necessidade do cuidado contra a Covid-19 dentro de casa, pais e responsáveis buscam alternativas para fortalecer a cultura nordestina no imaginário das crianças.

A secretária Maristela Buarque, 49, tem o costume de arrumar a filha Sofia, 7, com trajes juninos. Na hora de arrumar o cabelo, Maristela conta que a filha adora fazer a maria-chiquinha. A pequena Sofia ainda ajuda o pai, o projetista Weliton Aragão, no preparo das comidas típicas do São João.

“Antes da pandemia, os festejos juninos eram momentos de reunião de toda a família. Com a ausência da comemoração mais física, a gente faz todo um esforço para fortalecer o imaginário da festa para a Sofia. É por isso que a gente enfeita a casa, veste ela a caráter, coloca um forró para tocar. A Sofia ainda ajuda o pai a fazer canjica, bolo”, diz Maristela.

Para amenizar parte da ausência física da festa, a mãe da Sofia explica que faz uma live de São João com os familiares. Além do auxílio de ferramentas online, Maristela diz que o lápis e o papel mantêm vivas as fábulas juninas que fazem parte do universo da Sofia. “Ela adora desenhar fogueiras, bandeirolas”, acrescenta. Continue lendo

Condeúba: Tradição mantida no Olho D’água, as pessoas da Comunidade vão à casa da “Tia Beca” na Quinta e Sexta-feira da Paixão para lhe dar benção

Por Oclides da Silveira

Dir. Maria, Tia “Beca”, Ana ambas são filhas e Letícia que é sobrinha mas foi criada pela Tia “Beca”

Nesta Quinta e Sexta-Feira Santa ou dá Paixão como se costumam dizer, dias 18 e 19 de abril de 2019, foi mantida a tradição católica na Comunidade do Olho D’água. Os moradores da localidade e até alguns mais distantes de outras comunidades, fazem uma verdadeira peregrinação para a residencia da Senhora Isabel Maria da Silveira, a popular “Tia Beca”.

Pois bem, “Tia Beca” é uma Senhora de 94 anos, a mais velha da comunidade, então nos dias grandes da Semana Santa em especial Quinta e Sexta-feira, a Igreja Católica recomenda que os mais novos devem dar benção aos mais velhos.  Nesses dias a casa da “Tia Beca” vira uma verdadeira visitação de todos os seus parentes, bem como aqueles que moram na comunidade e outros que moram mais distantes.

“Tia Beca” é uma Senhora muito católica, que atrai para si todos os movimentos da Igreja, os quais são feitos nas residencias das pessoas da comunidade, como por exemplo: As Novenas de Natal, reuniões da Campanha da Fraternidade, Circulo Bíblico, Tríduo do Padroeiro da Comunidade Senhor dos Passos, visita de Santo Antônio que é Padroeiro do município e outros movimentos, sempre começam pela casa da “Tia Beca”.

CURIOSIDADE: “Tia Beca” tem o hábito de receber as pessoas pela porta dos fundos, onde tem uma arinha coberta e lá ela passa o dia inteiro sentadinha num banco de madeira e sem nenhum acolchoado. Lá tem também uma mesinha onde ela sempre serve o cafezinho para as visitas. Nessa Quinta e Sexta-feira da Paixão foi servido café com misturas só para as crianças, aos adultos café valente recomendava “Tia Beca”, ou seja, café puro, pois normalmente as pessoas estavam jejuando.  Continue lendo

Condeúba: Cavalgada na Comunidade do São Domingos

Neste domingo dia 17 de abril de 2016 aconteceu uma das grandes cavalgadas entre as tantas que tem ocorrido em todos os cantos do nosso município. Desta feita, foi a cavalgada da Comunidade do São Domingos que teve seu percurso saindo por volta das 11:30 min do Bar Portelinha na Comunidade do Papagaio e chegando na Igreja Católica do São Domingos por volta das 13:30 percorrendo uma distância aproximadamente de 15 quilômetros. Continue lendo