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A grande cantora Elizeth Cardoso estaria completando hoje se fosse viva (16/7/2021), 101 anos de idade

Elizeth Cardoso
Nome completo Elizeth Moreira Cardoso
Também conhecido(a) como A Divina
Elisete Cardoso
Nascimento 16 de julho de 1920
Local de nascimento Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Morte 7 de maio de 1990 (69 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, RJ, Brasil

 

 

Gênero(s)
Choro
samba-canção
bossa nova
Instrumento(s) Vocal
Extensão vocal Contralto
Período em atividade 1936–1990
Elizeth Moreira Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — Rio de Janeiro, 7 de maio de 1990) foi uma cantora brasileira.

Conhecida como A Divina, Elizeth é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira, além de uma das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica nacional e internacional.[1]

Biografia
Elizeth Moreira Cardoso nasceu na rua Ceará nº 5, no subúrbio de São Francisco Xavier, próximo ao Morro da Mangueira, em 1920. Vinda de família pobre, tinha o sonho de ser artista, e era levada pelo pai para cantar pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino.[2]

Seu pai, Jaime Moreira Cardoso, era seresteiro – tocava violão – e levava a filha em suas apresentações. A mãe, Maria José Pilar, era dona de casa que também gostava de cantar. Elizeth tinha cinco irmãos: Jaimira, Enedina, Nininha, Diva e Antônio. A família frequentava casas de samba e festivais de música popular na cidade, além de conviver com grandes músicos, na casa de Tia Ciata, que era amiga de seus pais e de seus tios Ivone e Pedro. Quando criança, Elizeth também colocava em prática seu lado escritora e atriz: costumava escrever e apresentar peças teatrais para as crianças da vizinhança, sempre tendo como inspiração de suas criações as músicas de Vicente Celestino.[1][2]

Embora sempre almejasse brilhar nos palcos, sua vida não foi nada fácil: após concluir o curso primário, ela e seus irmãos tiveram que abandonar os estudos e ajudar no sustento da casa. Começou a trabalhar aos dez anos e, entre 1930 e 1935, foi balconista, funcionária de uma fábrica de saponáceos e cabeleireira.[1][2] Continue lendo