Segundo mais frequente no Brasil, câncer de intestino tem 90% de chances de cura com diagnóstico precoce

Má alimentação, sedentarismo e tabagismo. Essas são as principais causas do câncer de intestino, segundo mais frequente em homens e mulheres no Brasil em 2020, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Também conhecido como câncer colorretal, acomete o intestino grosso, subdividido em cólon e reto, e possui cerca de 90% de chances de cura se diagnosticado precocemente.

A Oncologista Dra. Ingrid Marques

Para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e da prevenção, o Instituto Conquistense de Oncologia (Icon) aderiu à campanha nacional de conscientização, Setembro Verde. A oncologista Dra. Ingrid Marques destaca que, para a doença ser diagnosticada precocemente, é preciso realizar regularmente avaliação médica e exames adequados, além da atenção aos possíveis sintomas da doença, como fraqueza, perda de peso, sangue nas fezes e dores abdominais.

O principal exame para o diagnóstico precoce da doença é a colonoscopia, “um rastreamento endoscópico do intestino e do reto, indicado a partir dos 45 anos”, explica a Dra. Ingrid. Com a investigação é possível também identificar pólipos, cuja simples remoção impede que o câncer se desenvolva. Mesmo diante dos estigmas em torno do exame, a oncologista ressalta que o procedimento é rápido e seguro, além de indolor, feito com anestesia.

FATORES DE RISCO E TRATAMENTO

O Inca estima que, anualmente, até 2022, ocorram cerca de 40 mil novos casos de câncer colorretal no Brasil. Por isso, é fundamental ficar atento aos fatores de risco evitáveis e adotar um estilo de vida mais saudável. Também é importante lembrar dos fatores não evitáveis, como histórico familiar e síndromes genéticas. “Medidas fundamentais para prevenir o câncer colorretal: alimentação saudável, rica em frutas, legumes e verduras; prática de atividade física; e o não consumo de cigarro e bebidas alcoólicas”, alerta a Dra. Ingrid.

Se diagnosticado, o câncer colorretal tem tratamento. Pode ser feito com cirurgia e/ou com medicações (como a quimioterapia), terapia-alvo ou imunoterapia. Uma metodologia humanizada e dedicação exclusiva também fazem diferença. “Nossa equipe no Icon, que conta com oncologistas e cirurgiões experientes, trabalha de forma multidisciplinar, traçando a melhor estratégia para cada paciente. Além disso, os tratamentos são realizados na própria clínica, beneficiando pacientes que não precisam se deslocar a centros distantes”, enfatiza a oncologista.

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