Categoria: Condeúba

Brasília retorna à normalidade uma semana após atos terroristas

Praça dos Três Poderes voltou a ser visitada por turistas, enquanto região do Quartel-General do Exército está vazia

Daniel Gullino
Vista dos danos do lado de fora do Planalto após ato terrorista feito por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Vista dos danos do lado de fora do Planalto após ato terrorista feito por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Uma semana após os atos terroristas que atingiram as sedes do Três Poderes, Brasília começa a ganhar sinais de normalidade.

Ao contrário das cenas de vandalismo vistas no dia 8 de janeiro, e das restrições de circulação nos dias seguintes para evitar novos ataques, a Esplanada dos Ministérios está com trânsito liberado e voltou a ser visitada por turistas e brasilienses em busca de lazer.

Nem tudo voltou ao normal: seis carros da Força Nacional estavam espalhados ao redor da Praça dos Três Poderes na tarde deste domingo, em um lembrete que a segurança pública do Distrito Federal segue sob intervenção do governo federal.

Entretanto, ao lado deles a praça estava cheia, dessa vez não de manifestantes golpistas, mas por famílias que tiravam fotos em um dos principais pontos turísticos da capital, como costuma acontecer todo domingo. Ambulantes também voltaram a vender picolés e lembranças de Brasília.

Um pouco acima, na Alameda dos Estados, que fica no fim da Esplanada, outras pessoas tiravam fotos com o Congresso Nacional ao fundo. Entre eles estava o estudante de Direito Paulo Vicente, de 20 anos, morador de Vitória da Conquista (BA).

Vicente foi a Brasília para assistir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º. Alongou a estadia para ficar com parentes e, no fim de semana passada, pretendia visitar a Praça junto com sua família. Ele, no entanto, desistiu ao descobrir que havia a previsão de uma manifestação.

— A gente acompanhou ao vivo, ficou de cara. Falei: “ainda bem que não fomos”. Imagina a gente com criança, idoso. A sorte foi que eu vi essa matéria — relata. — As pessoas não conseguem se conformar com o resultado da eleição. Triste ver que a democracia é atacada dessa forma pela própria população.

Neste domingo, Vicente não sabia se a Esplanada estaria aberta, mas ficou feliz de conseguir chegar no local de bicicleta e ver o clima tranquilo. Agora, pretende voltar na semana seguinte com a sua avó, repetindo o plano que teve que ser cancelado.

Acampamento esvaziado

A cerca de 8km dali, a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, estava tranquila e praticamente vazia neste domingo. Algumas poucas marcas no chão restaram para demostrar que ali havia um acampamento, que chegou a ter milhares de pessoas, com pedidos de intervenção militar.

A praça fica em frente ao Quartel-General do Exército. Uns poucos soldados faziam a segurança do local, como é de costume, sem reforços aparentes.

O acampamento chegou a ter 2,5 mil pessoas, segundo o Exército. O número caiu para 300 após a posse de Lula, mas voltou a aumentar na semana passada, com a chegada de milhares de manifestantes, que depois seguiram para a Esplanada dos Ministérios.

O acampamento só seria esvaziado na manhã de segunda-feira, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), após a realização dos atos golpistas.

Lula proíbe ministros de entrar com celular no gabinete presidencial

O presidente Lula tem proibido ministros e assessores de entrarem com o celular em seu gabinete, localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Segundo auxiliares presidenciais, ministros e assessores palacianos precisam deixar o aparelho na antessala antes de adentrar no gabinete de Lula para despachar.

Por conta da proibição, auxiliares que se reúnem com o presidente no gabinete do Planalto costumam levar impressos documentos que apresentarão a Lula.

Interlocutores dizem que, além de evitar gravações indesejadas, Lula veta celulares nesses encontros para evitar que seus auxiliares se distraiam. O presidente não tem celular próprio.

Diferente de Lula, Jair Bolsonaro costumava permitir que alguns de seus ministros e assessores mais próximos entrassem com o celular no gabinete presidencial.

Por Igor Gadelha – Metrópoles

Ex-jogador se cansa de dinheiro e mulheres e vira padre

O ex-jogador do Manchester United Phil Mulryne

Todo mundo quer ter sucesso independentemente da área da atuação. Há quem se dedica a vida inteira para um dia se formar em medicina e ajudar as pessoas, por exemplo. Assim como existem pessoas que visam se tornar o melhor profissional de sua empresa, seja ela qual for, e assim, é claro, ganhar muito dinheiro. No entanto, embora seja extremamente raro, existem aquelas pessoas que se cansam da fama, do dinheiro e da vida que leva. Pode parecer piada, mas é o caso do ex-jogador do Manchester United Phil Mulryne.

Após uma jornada atuando no time, que é um dos sonhos de vários jogadores do mundo inteiro, Phil decidiu que viraria padre, encerrando assim a sua vida nos campos. Sua decisão deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. Por qual motivo ele estava abandonando a vida que tantos sonham em ter, em um dos maiores clubes do mundo? Segundo o ex-jogador, ele estava “cansado de dinheiro e da atenção das mulheres”. Essas foram suas motivações para mudar totalmente seu estilo de vida.

Quem é Phil Mulryne, o ex-jogador do Manchester United?

Phil passou a ser muito comentado recentemente após a exposição da sua vida atual. No entanto, muitas pessoas não o conhecem. Ele começou a carreira como jogador na equipe juvenil do Manchester United, em 1994. Então o ex-jogador defendeu os Red Devils até o ano de 1999. Após isso, passou por outros times da Inglaterra, sendo eles Norwich, Cardiff, Leyton Orient e King’s Linn (deixou de existir em 2009), até sua aposentadoria, que aconteceu em 2008.

Ele foi convocado 27 vezes para atuar na defesa da seleção do seu país, a Irlanda do Norte. Sua “fama” mesmo se deu em um episódio na Copa do Mundo de 2006. O jogador teria sido cortado da seleção às vésperas de um jogo contra a Inglaterra. De acordo com a BBC, ele fugiu da concentração e virou a noite bebendo em um bar, ou seja, ficou totalmente fora de questão.

E com 31 anos de idade ele decidiu se desiludir com as “vantagens” do mundo do futebol. Ele não queria mais o dinheiro e as mulheres, então começou o seu processo de formação para ser padre. O ex-jogador teve essa decisão um tanto curiosa quando ainda jogava pelo Norwich, de acordo com uma entrevista dada por ele mesmo ao site do seu antigo clube.

A decisão

“É muito difícil definir um momento específico [para mudança]. Eu diria que começou no meu último ano em Norwich. Eu não estava pensando nisso naquele momento, mas comecei a ficar insatisfeito com todo o estilo de vida que eu vinha levando”, disse. “Temos uma vida maravilhosa como jogador de futebol e fui muito privilegiado, mas descobri que, mesmo com todas as coisas ao meu redor, havia uma espécie de vazio. Fiquei bastante chocado: porque não estou feliz mesmo tenso o que todos os homens jovens querem?”, completou.

“Fui voluntário em um abrigo para sem-teto por um tempo. Comecei a voltar à missa e comecei a rezar regularmente, e simplesmente encontrei uma verdadeira sensação de realização com isso. O futebol tinha altos e baixos enormes e aqui estava algo que me dava uma constante sensação de contentamento”, finalizou.

Hoje o ex-jogador está com 45 anos e mora na República da Irlanda. Ele ainda supervisiona uma congregação em uma igreja local, que fica na cidade de Cork. Atende ainda pelo título de Reverendo Padre Philip Mulryne.

Por UOL

Presidente do TCU e governo Lula articulam troca de dívidas de empreiteiras da Lava Jato por obras

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas

Encampada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, a ideia de permitir que empreiteiras da Operação Lava Jato paguem multas de seus acordos de leniência com a execução de obras públicas tem como principal articulador o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Em um passado recente, o ministro fez uma cruzada para impor sanções mais duras do que as previstas nos acordos e foi tido pelas empresas como algoz. A ideia encontra precedentes em pactos de Ministérios Públicos estaduais, mas sua legalidade e efetividade no caso das empreiteiras dividem a opinião de especialistas ouvidos pelo Estadão.

O ministro tem trânsito político com petistas. Em dezembro de 2021, esteve no jantar em São Paulo no qual Lula apareceu pela primeira vez ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin, hoje vice-presidente. Após as eleições, procurou interlocutores do governo, como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para tratar do tema das leniências.

Procurado pelo Estadão, Bruno Dantas não quis se manifestar sobre o assunto tratado nesta reportagem. Ele, Costa e integrantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Controladoria-Geral da União (CGU) já se reuniram para discutir o assunto. A Casa Civil de Lula confirmou que o ministro foi um dos que sugeriram e incentivaram a ideia.

A questão principal é sobre como as obras poderiam cobrir débitos bilionários. Os acordos preveem ressarcimento aos cofres principalmente de estatais, além de destinações ao Ministério Público Federal e à própria CGU – conforme cláusulas destes termos homologados pela Justiça.

No segundo dia de governo, Costa disse, em entrevista à GloboNews, que a proposta é uma forma de acelerar obras “sem depender do Orçamento direto da União”. “São recursos que não estão lançados no Orçamento e poderiam vir para essas obras rapidamente por serem executadas pelas próprias empresas devedoras, fruto dos acordos de leniência”, afirmou o ministro da Casa Civil.

Acordos de leniência são feitos na esfera penal entre empresas, a União e o Ministério Público, para que, ao final, as pessoas jurídicas confessem fatos ilícitos e se comprometam a pagar multas em troca de condenações mais brandas. Após as negociações, o documento com os compromissos assumidos pela empresa e as sanções a ela impostas, como as multas, é submetido à Justiça para homologação.

Desde o governo Jair Bolsonaro, Dantas tem defendido a proposta de usar obras para o pagamento dos débitos. Em 2019, o então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, reuniu o TCU, a AGU e a CGU para lançar uma plataforma com propostas para destravar obras no País. O tema dos acordos de leniência ficou a cargo de Dantas, que é professor de doutorado da FGV e ensina, entre outros assuntos, o consensualismo na administração pública.

Após avaliar a proposta e seus precedentes, o ministro do TCU apresentou a ideia ao então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que se entusiasmou com a sugestão. O projeto, porém, não foi levado a cabo no governo Bolsonaro.

Entre as empresas que firmaram acordos de leniência com o MPF, a CGU e a AGU estão empreiteiras que integravam o “clube vip” da Lava Jato. Elas confessaram ter formado um cartel para fraudar contratos da Petrobras e outras estatais, além de pagar propina a agentes públicos e políticos. Somados, os acordos das cinco principais companhias somam R$ 8,1 bilhões. Até hoje, apenas pouco mais de R$ 1 bilhão foi quitado, de acordo com informações da CGU.

Fazem parte do grupo Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo Corrêa. Boa parte das lenientes está passando ou passou pelo processo de recuperação judicial, e não tem mais a mesma saúde financeira. Como revelou o Estadão, o “clube” tem se articulado para rever os acordos de leniência em razão da dificuldade de liquidá-los.

Articulador da ideia, Dantas já foi um defensor de que empresas recebessem sanções mais duras do que aquelas definidas nos acordos de leniência em processos da Lava Jato julgados na esfera penal. Em entrevista ao Estadão, em 2017, chegou a dizer que os valores previstos nos acordos eram apenas um “aperitivo da refeição completa”.

Dantas entrou em um embate aberto com o então juiz federal Sérgio Moro em 2018 após uma decisão do magistrado que proibia órgãos de controle como o TCU de ter acesso às leniências para punir delatores. O ministro chamou o despacho de “carteirada”. A Justiça acabou liberando o acesso ao material, o que gerou rigorosas sanções impostas pelo TCU e pela Receita Federal.

No caso do TCU, a Corte aplicou multas e até mesmo declaração de inidoneidade – o que, na prática, impediria as empresas de voltarem a participar de licitações. Sob o argumento de que a decisão esvaziava os acordos de leniência, empreiteiras foram ao STF e conseguiram suspender, por exemplo, os efeitos de um acórdão do TCU – do qual Dantas era relator – em um caso relacionado a desvios e sobrepreços na construção da Usina de Angra III, pela Eletronuclear.

Além dos choques com Moro e empresas, o atual presidente do TCU também manteve relação conflituosa com procuradores da Lava Jato. Foi, por exemplo, relator do processo que puniu procuradores em razão de irregularidades em gastos com diárias da força-tarefa. Também é relator do processo que investiga Moro em razão de seu emprego na consultoria Alvarez & Marsal.

Procurados, as empreiteiras e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não quiseram se manifestar.

A legalidade e a viabilidade prática da proposta que prevê o uso de obras para pagar multas de acordos de leniência firmados por empreiteiras alvo da Operação Lava Jato não são consenso entre especialistas na área. Professor da Faculdade de Direito da USP e advogado atuante nesse tipo de acordo, Sebastião Tojal afirmou que o primeiro obstáculo legal está no fato de que obras públicas precisam passar por um processo de licitação.

“Quem disse que o valor pelo qual eu vou realizar a obra pública é a melhor forma de contratação para o Estado?”, questionou Tojal. “A coisa começa equivocada porque temos um empecilho para pensar que obra pode ser moeda de pagamento.”

Ele também vê com ceticismo a capacidade de as empresas se comprometerem com esse tipo de cláusula. “A dificuldade que as empresas têm para adimplir as obrigações pecuniárias será a mesma dificuldade para a contratação de garantias e para movimentar seu fluxo de caixa”, disse.

Por Estadão Conteúdo

Homem morre após carro colidir com ônibus da Novo Horizonte que saiu de Conquista, na BR-116

O condutor de um carro morreu após o veículo colidir comum ônibus da Viação Novo Horizonte, no km 479 da BR-116, na madrugada deste domingo (15). Além do contador, uma passageira do veículo de passeio ficou ferida. Ela foi socorrida em estado grave para um hospital.

Os 25 passageiros do ônibus, que saiu de Vitória da Conquista, não tiveram nada.

O corpo do condutor do carro foi retirado das ferragens por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levada ao IML. A Polícia Rodoviária Federal registrou a ocorrência e controlou o trânsito.

Aa circunstâncias do acidente serão investigadas pela Ecominas, concessionária que administra a pista.

Colisão entre carro e carreta que matou uma família de 06 pessoas na BR 101 no ES

Uma câmera instalada na cabine da carreta filmou o exato momento que o carro onde viajava uma família, o casal e quatro filhos, todos crianças, invade a pista contrária na BR 101 e se choca contra a carreta da Júlio Simões.

O acidente aconteceu por volta das 06 horas da manhã deste domingo, no Km 119, da BR 101, em Sooretama, região norte do Espírito Santo.

A família, Marcos Souza Santos, de 36 anos, condutor do veículo, Edinalva dos Santos Costa, 36 anos (mãe), João Victor dos Santos Costa Souza, de 10 anos, Juan Pedro dos Santos Souza, de 7 anos, Débora Vitória Santos Souza, de 4 anos e Maria Luiza Santos, de 1 ano e 4 meses, saiu de Macaé, no Estado do Rio de Janeiro para a Bahia.

Vídeo mostra colisão entre carro e carreta que matou uma família de 06 pessoas na BR 101 no ES

A PRF acredita que o motorista dormiu pois não havia marcas de frenagem no asfalto. A imagem mostra o carro invadindo a contra-mão da rodovia e chocando contra a carreta carregada de eucalipto. As crianças que viajavam no banco de trás do veículo morreram comprimidas pelo cilindro de gás do carro, informou a PRF.

Ainda segundo a PRF, só a criança de 1 ano e 4 meses estava na cadeirinha apropriada para crianças, as outras viajavam soltas, a PRF não informou se elas usavam o cinto de segurança. O motorista da carreta não se feriu.

Vídeo mostra colisão entre carro e carreta que matou uma família de 06 pessoas na BR 101 no ES

Em nota, a empresa Suzano informou que lamenta profundamente a ocorrência do acidente envolvendo uma carreta de transporte de madeira que presta serviços à empresa. Disse ainda que se solidariza com os familiares dos ocupantes do veículo, que vieram a óbito, e com os demais feridos envolvidos no acidente.

A Suzano informou que está acompanhando os desdobramentos sobre as circunstâncias do ocorrido e reitera que 100% das frotas das prestadoras de serviço são monitoradas 24h por dia, tem velocidade limitada, contam com diversos dispositivos de segurança e estão dentro da conformidade da lei para circular em vias públicas.

A empresa disse que preza pela segurança em todas as suas atividades e exige o mesmo de seus parceiros, e por isso segue à disposição para prestar informações às autoridades competentes.

Já a JSL, empresa que presta serviço para a Suzano no transporte de eucalipto, disse que lamenta o acidente e colabora com as autoridades para o esclarecimento do ocorrido.

A rodovia ficou totalmente interditada até 10h36, quando foi parcialmente liberada em sistema de pare e siga. Por volta de 13h deste domingo a via foi totalmente liberada.

Fonte: Neuza Brizola. Inf. G1

Vitória da Conquista realizou a “Corrida Virgulino Run 8km”, Carlão Maratonista foi o 2º colocado

O atleta condeubense Carlão Maratonista levantando o trofel de segundo colocado na prova de Vitória da Conquista “Corrida Virgulino Run 8km”

Foi realizada nesta manhã de domingo dia 15 de janeiro de 2023, na cidade de Vitória da Conquista a “Corrida Virgulino Run 8km”. O super atleta condeubense Carlão Maratonista pelo chip foi o 2º colocado da categoria de 50 a 59 anos.

“Gratidão Sempre:- Primeiramente a Deus pelo dom da vida, depois aos meus apoiadores e patrocinadores da cidade visto abaixo nos painéis, Prefeitura Municipal de Condeúba e Jornal Folha de Condeúba”, afirmou Carlão.

Fotos: Org. Evento

Justiça torna réus acusados de armar bomba perto do aeroporto de Brasília

Homens tentaram explodir caminhão com combustível perto de aeroporto em 24 de dezembro de 2022

Artefato explosivo foi encontrado em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Artefato explosivo foi encontrado em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) aceitou denúncia do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e tornou réu o trio acusado de estar por trás da tentativa de explosão de um caminhão com combustível nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília em 24 de dezembro de 2022.

Foram denunciados Alan Diego dos Santos, Welligton Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Sousa, que chegou a ser preso pela Polícia Civil de Brasília.

A denúncia foi recebida pelo juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, que considerou que os requisitos previstos no Código de Processo Penal estavam preenchidos e que havia “justa causa” para abertura da ação penal contra os acusados. O despacho foi assinado na última terça-feira (10).

O processo foi registrado no sistema da Justiça do DF com a classificação “crimes do sistema nacional de armas” e a indicação de “motivação político partidária”.

Segundo fontes ouvidas pela Folha, os réus devem responder na Justiça pelo crime de explosão.

Preso no mesmo dia da tentativa de explosão, George Washington afirmou à Polícia Civil de Brasília que planejou com manifestantes do QG (Quartel General) no Exército a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal para “dar início ao caos” que levaria à “decretação do estado de sítio no país”, o que poderia “provocar a intervenção das Forças Armadas”.

Segundo ele, as “palavras” de Jair Bolsonaro (PL) o encorajaram a adquirir o arsenal de armas apreendido em seu poder. Na versão dada aos policiais, à qual a Folha teve acesso, ele fez referência ao discurso armamentista do presidente da República —marca de Bolsonaro durante seu mandato e da campanha que em 2018 o levou ao Palácio do Planalto.

O jornalista Wellington Macedo de Souza já havia sido preso por ordem de Alexandre de Moraes sob acusação de incentivar ato antidemocrático no 7 de Setembro.

A investigação do caso começou quando a Polícia Militar do DF afirmou ter interceptado o artefato explosivo no dia 24 de dezembro. A polícia foi acionada pelo motorista do caminhão, que percebeu que uma caixa havia sido colocada no interior do veículo.

Foi encontrada no local uma pequena dinamite com temporizador. O explosivo foi retirado pelo esquadrão antibombas, e, de acordo com nota da PM, foi realizada a “desativação do artefato” ainda no local.

A pista foi interditada durante a operação, com as vias marginais liberadas para trânsito, e não houve impacto na operação do aeroporto de Brasília.

Governo Lula quer dar auxílio para crianças e jovens órfãos da pandemia

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende dar um auxílio para crianças e jovens de baixa renda que se tornaram órfãos em virtude da pandemia. A medida é capitaneada pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e foi uma das sugestões do grupo de trabalho criado na transição para cuidar de questões da área.

É também uma das medidas consideradas pela atual administração para compensar o estrago causado pela ação negacionista do governo de Jair Bolsonaro na pandemia.

Ao todo, mais de 694 mil pessoas já morreram no Brasil por conta da Covid-19. Um estudo conduzido por pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), só nos primeiros dois anos da pandemia (2020 e 2021), cerca de 40,8 mil crianças e adolescentes perderam suas mães no Brasil por conta do coronavírus.

Gasolina cai nos postos mas segue acima de R$ 5, aponta ANP

O preço da gasolina e do diesel registrou queda nos postos de combustíveis nesta semana, de acordo com pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Segundo a ANP, o preço médio da gasolina, por litro, caiu de R$ 5,12 para R$ 5,04, depois de duas semanas de alta. É uma queda de 1,56%.

Já o preço médio do litro do diesel recuou de R$ 6,41 para R$ 6,36 nesta semana. É uma retração de 0,78%.