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Vacinação contra Covid-19 pode começar em 11 de dezembro nos EUA

Foto: Divulgação/Pfizer

O chefe do programa de vacinas contra a Covid-19 dos Estados Unidos, Moncef Slaoui, afirmou que os norte-americanos podem começar a receber as primeiras vacinas contra a Covid-19 a partir de 11 de dezembro. À CNN, o responsável do governo pelo desenvolvimento de uma vacina condicionou o início da vacinação à aprovação da Pfizer por um comitê, que se reúne no dia 10 de dezembro.

À rede de TV, Moncef Slaoui disse que, se aprovada a vacina, a imunização pode começar no dia seguinte. O plano é distribuir as vacinas a locais de imunização dentro de 24 horas após a aprovação, o que pode ocorrer em 11 ou 12 de dezembro.

No entanto, não haverá vacinas para todos inicialmente. Os primeiros grupos a serem vacinados devem ser profissionais da saúde, idosos e pessoas com condições preexistentes.

Slaoui afirmou ainda que o nível de eficácia esperado da vacina é de 95%, e espera-se que 70% da população seja imunizada, o que pode levar à imunidade de rebanho no mês de maio de 2021.

“Eu realmente espero ver que o nível de percepção negativa sobre a vacina caia, e a aceitação da população aumente. Isso será crítico para nos ajudar. A maioria das pessoas precisa ser imunizada antes que nós possamos voltar à normalidade.”

Covid-19: Oxford vê vacina com ‘forte resposta imune’ em voluntários idosos

Foto: John Cairns/University of Oxford

A Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca anunciaram, nesta segunda-feira (26), que a vacina que estão desenvolvendo contra a Covid-19 induziu “uma forte resposta imune” em idosos durante testes de fase 2 feitos no Reino Unido. Os resultados preliminares dos testes serão publicados “nas próximas semanas” em revista científica, segundo a Oxford.

De acordo com o G1, a vacina de Oxford é uma das quatro que passam por testes de fase 3 no Brasil – a última etapa antes que possa ser liberada para uso geral. No Reino Unido, ela foi testada em pessoas com idades de 56 a 69 anos e em um segundo grupo, com idosos com 70 anos ou mais.

Os resultados preliminares dos testes foram discutidos pelo pesquisador Andrew Pollard, um dos coordenadores do estudo na universidade, em uma conferência.

Coronavac é segura e produção começa este mês, diz Butantan

Foto: Divulgação

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta segunda-feira (19) que a Coronavac é a vacina contra o coronavírus mais segura das que estão em desenvolvimento, e afirmou que a eficácia do imunizante deve ser comprovada até dezembro. A vacina é desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Butantan. “É uma vacina muito segura, isso já é esperado pela própria tecnologia envolvida nessa vacina.

Na realidade, neste momento, é a vacina que tem o perfil de segurança melhor entre todas as vacinas que estão sendo testadas”, afirmou Dimas Covas em entrevista à GloboNews nesta manhã. Nesta segunda (19), o governo de São Paulo divulga em coletiva de imprensa os resultados da segurança da vacina com base nos testes clínicos feitos em 9 mil voluntários no Brasil.

Segundo Dimas Covas, os dados são semelhantes ao apresentado por estudos realizados na China, no qual 94,7% dos mais de 50 mil voluntários que participam de teste não apresentaram efeito adverso. “As manifestações clínicas adversas são muito leves, não tivemos nenhuma manifestação clínica que tenha exigido uma atenção médica maior.

Então, é um perfil de segurança muito apropriado. Nós aguardamos o fim dessa fase de estudos, obviamente que é um estudo clínico que ainda demanda outras fases, principalmente a fase de eficácia, e que nós aguardamos aí até o fim do ano que possa ocorrer a demonstração da eficácia para que a nossa Anvisa possa registrar a nossa vacina”, disse diretor.

Covid-19: Pfizer pode solicitar uso emergencial de vacina no final de novembro

A farmacêutica americana Pfizer afirmou que pode solicitar liberação emergencial de sua vacina contra a Covid-19 até o final de novembro. De acordo com a agência de notícias Dow Jones, a medida vai depender de resultados positivos nos testes de fase 3 do imunizante, que estão analisando eficácia e segurança.

A previsão da empresa, que produz a vacina em parceria com a BioNTech, é de que os resultados para comprovação de eficácia estejam prontos até o final de outubro. Na sequência, serão feitos os testes de segurança, que devem ser finalizados na terceira semana de novembro.

Caso tudo dê certo, a Pfizer solicitará à agência reguladora dos Estados Unidos (a Food and Drug Administration) o uso emergencial da vacina no país. A farmacêutica fará ainda outra análise de dados para a fabricação em larga escala.

Fonte: Bahia Notícias

Covid-19: TCU solicita ao governo federal plano para vacinação da população; documento deve ser entregue em 15 dias

Tribunal também quer que Pró-Brasil selecione projetos que ajudem a combater o vírus

Com o avanço das buscas por uma vacina contra a covid-19, o Tribunal de Contas da União (TCU) demandou do governo federal um plano estruturado para permitir que a população seja vacinada. A demanda foi feita durante a análise do 3º relatório de acompanhamento das ações contra a crise, pelo ministro do TCU, Vital do Rêgo.

SUS vai adotar vacina para a Covid-19 que estiver pronta primeiro, diz MS

Covid-19: Menor burocracia poderia ter agilizado início dos testes da vacina no Brasil, defendem especialistas

O tribunal determinou à Casa Civil que envie em 15 dias um relatório do que já foi planejado para permitir a produção ou compra das doses da vacina. Também foi solicitado o plano para a campanha de vacinação, indicando os riscos e o que o governo vai fazer caso as ameaças no processo realmente ocorram.

O plano Pró-Brasil, que prevê a realização de obras como forma de movimentar a economia, também foi comentado pelo TCU. Para o tribunal, um dos critérios de seleção dos projetos que serão apoiados pelo governo deve ser a redução de contaminação e de mortes causadas pela pandemia de Covid-19. Hoje, os critérios são: gerar empregos, movimentar a economia e rapidez na conclusão: o projeto precisa ser finalizado até 2022.

Fonte: Brasil 61 

Covid-19: Anvisa se prepara para autorizar as vacinas em tempo recorde no Brasil

Foto: Governo de São Paulo

O Brasil está fincado no epicentro mundial dos estudos com os testes das principais vacinas desenvolvidas contra o novo coronavírus. A importante posição dará ao país privilégios no recebimento e distribuição dos imunizantes. Mas isso não é tudo para os produtos chegarem ao mercado. Ao fim das pesquisas, caberá a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar o registro, ou seja, a liberação, aos fármacos. E eis mais uma boa notícia.

Em um esforço sem precedentes na história, a entidade deverá avaliar os documentos fornecidos pelos laboratórios em até 30 dias. O prazo máximo será de 60 dias. Para se ter uma ideia, antes da pandemia, um aval desse porte levaria até um ano. Paralelamente a essa decisão, a organização constituiu um comitê especial para avaliar as autorizações para estudos científicos e liberação de vacinas e medicamentos ligados à Covid-19.

O time tem aproximadamente uma dezena de participantes (entre estatísticos, biomédicos e farmacêuticos) e se reúne entre três e cinco vezes na semana para dar um parecer sobre as documentações que chegam à organização. “Percebemos logo no começo da pandemia que precisávamos nos reorganizar. Do contrário, não conseguiríamos responder com a velocidade necessária para o momento”, diz o gerente geral de medicamentos da agência, Gustavo Mendes.

“Essa formação de comitê foi muito positiva, pode ser que adotemos essa postura em alguns casos após a pandemia”, analisa. A anuência (como é chamada a autorização) de um estudo para vacina também foi acelerada. Até então, o trâmite poderia legalmente levar até 90 dias, mas com a pandemia este prazo para liberação foi reduzido para 72 horas. “O olhar coletivo desse comitê sobre os pedidos faz com que sejamos mais rápidos”, conta Mendes.

Vacina contra a covid-19 da farmacêutica Sinovac pode estar pronta para registro em outubro

Foto – Divulgação

Nesta quinta-feira (06), em entrevista ao site UOL, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas declarou que já é possível uma vacina contra a covid-19 pronta para registro em outubro deste ano, da farmacêutica Sinovac. Se tudo der certo durante a última fase dos testes, a vacina será submetida para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e, sendo aprovada, poderá ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Poderemos ter (a vacina) a partir agora de outubro. O professor de reparo para a formulação e o envase já se iniciou. Todos os processos de controle de qualidade e validação já se iniciaram. Então, poderemos ter a vacina. A grande pergunta é se estará registrada e aprovada pelo estudo clínico e poderá ser utilizada. Sou muito otimista. Acho que um prazo razoável seria janeiro de 2021 dado o desempenho até o presente momento”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.