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Para limpar o nome, 36% dos inadimplentes recorrem a acordo com credor, aponta pesquisa

Fonte: CNDL/CDL (Conteúdo)

Telefone é o meio mais comum para tentativa de acordo, mas em 29% dos casos, dívida foi renegociada com auxílio de alguma plataforma online; em um ano, valor médio total das pendências do brasileiro caiu de R$ 2.900 para R$ 1.500

Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com consumidores inadimplentes ou que estiveram nessa situação nos últimos 12 meses revela que a principal estratégia usada pelos entrevistados para regularizar as contas em atraso é o acordo com o credor, opção escolhida por 36% da amostra. O segundo recurso mais utilizado é a economia de gastos ou cortes no orçamento (24%), seguida da geração de renda extra (18%) e do uso do 13º salário (11%). Outros 8% optaram por contrair um empréstimo consignado.

No geral, a pesquisa aponta que 72% dos entrevistados tentaram renegociar as dívidas após terem o CPF negativado, sendo que 45% tiveram a iniciativa de propor um acordo direto ao credor e 27% foram procurados pela empresa, que ofereceu novas condições para acertarem as contas. Outros 24% não arriscaram uma tentativa de acordo, seja por falta de tempo (15%) ou por não saberem como fazer (8%), apesar de estarem dispostos a participar de uma negociação dos débitos.

“O melhor caminho para colocar as finanças em ordem é se planejar, negociar e procurar prazos e condições de pagamento realistas que caibam no orçamento. Fugir ou se esconder do credor não fará com que a dívida desapareça. A negativação impõe uma série de dificuldades aos consumidores, que podem ficar impedidos de abrir conta em banco, fazer compras parceladas, alugar imóveis e tomar empréstimos”, esclarece a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

32% decidem pagar dívida com medo dela sair do controle e 73% sentiram consequências do ‘nome sujo’

De acordo com a pesquisa, apenas 10% dos entrevistados não fizeram adequações no orçamento para conseguir limpar o nome. Entre os principais cortes estão as atividades de lazer (40%), compras de roupas e calçados (39%), alimentação fora de casa ou saídas para bares (33%) e serviços de beleza (29%). Continue lendo