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Mineração impulsiona desenvolvimento socioeconômico no interior baiano

Foto: Divulgação/CBPM

Em meio à crise econômica instaurada no país nesse momento de pandemia, a atividade mineral tem contribuído para o avanço socioeconômico de diversas regiões do estado da Bahia. Com o alto preço das commodities, principalmente o minério de ferro, a mineração apresentou crescimento de 60% no ano passado, diante de uma média de 20% nos anos anteriores.

Na busca pelo desenvolvimento de todo território baiano, o Governo do Estado, através da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), vem fazendo uma varredura do traçado da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), descobrindo todos os minerais de Ilhéus até Barreiras, numa extensão de 100km em cada margem da ferrovia.

Outra área que tem ganhado atenção da CBPM é o norte do estado. A empresa vem reforçando também pesquisas na macroregião de Juazeiro, com destaque para municípios como Pilão Arcado, Remanso e Campo Alegre de Lourdes.

Através dessas pesquisas, a CBPM lança licitações para que novas empresas venham para o estado desenvolver projetos mínero-industriais, o que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico das cidades. Os estudos realizados pela CBPM já identificaram depósitos para produção de ferro, titânio e vanádio (Fe-Ti-V); níquel, cobre e cobalto (Ni-Cu-Co); e fosfato (P2O5), nesta região.

Um ponto importante a ser mencionado é a obrigação socioambiental que as mineradoras assumem ao iniciar parceria com a CBPM, se comprometendo a operar em consonância com as ODS (Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável), que são uma coleção de 17 metas globais, estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A instalação de mineradoras na Bahia mantém mais de 17 mil empregos diretos, o que alimenta as economias locais, fazendo o dinheiro circular e aquecendo o comércio.

Reajuste do salário mínimo muda valores do INSS, PIS e seguro-desemprego

O reajuste do salário mínimo, que mudará de R$1.039 para R$1.045 a partir de fevereiro provocará também alterações nos valores de benefícios assistenciais e de acesso a juizados especiais, além de contribuições previdenciárias e outros.

O motivo das alterações é que aposentadorias, pensões e auxílios-doença não podem ser inferiores ao salário mínimo e, por isso, também terão o piso elevado a R$ 1.045. Esse também será o menor valor para o seguro-desemprego.

Ocorrerá ainda reajuste no abono salarial do PIS, que passará a ter o valor máximo de R$ 1.045 para quem trabalhou 12 meses com renda de até dois salários mínimos no ano-base de 2018. A cota mínima, para quem trabalhou apenas um mês, ficará em R$ 87,08.

Já base de cálculo para iniciar ações nos juizados especiais, que também é calculada com base no piso nacional, ficará da seguinte forma: o Juizado Especial Federal passará a aceitar processos com valor máximo de R$ 62.700 (60 salários mínimos), enquanto no Juizado Especial Cível esse teto será de R$ 41.800 (40 salários mínimos).