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Vereador denuncia que carro oficial da Câmara de Caculé é utilizado para frequentar motel

O vereador Edmilson da Silva Coutinho (PSB), o Tubaína

O vereador Edmilson da Silva Coutinho (PSB), o Tubaína, utilizou a tribuna livre da Câmara Municipal de Caculé, para fazer grave denúncia na última semana. De acordo com o parlamentar, o carro oficial da Câmara de Vereadores teria sido utilizado para frequentar um motel na cidade.

Na denúncia, Tubaína não apresentou qual veículo teria sido utilizado, tampouco qual parlamentar cometeu o ato. O site Achei Sudoeste entrou em contato com Edmilson na última sexta-feira (08), mas ele não quis gravar entrevista.

Em nota divulgada, o presidente da Câmara de Caculé, Jeovane Carlos Teixeira Costa (PSB), manifestou repulsa e indignação pelas infundadas e reiteradas alegações de Coutinho, que, segundo ele, tem denegrido a imagem do Poder Legislativo Municipal.

Segundo Costa, o veículo oficial é de uso comum a qualquer vereador que o solicite mediante requerimento à presidência da Casa Legislativa, indicando a finalidade do seu uso, devendo sempre ser em prol de trabalhos legislativos, tais como fiscalização, participação em cursos de capacitação, participação em congressos, visitas ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), dentre outros inerentes aos trabalhos para os quais os vereadores foram eleitos.

Jeovane ainda disse que os carros não possuem rastreador. “Cabe a cada vereador, quando do uso do veículo oficial, usá-lo seguindo as normas e protocolos, bem como usando de sua consciência sobre o que é certo ou errado”, escreveu.

Teixeira disse que não tem como confirmar se o veículo oficial da Câmara tenha sido usado para a finalidade diversa alegada por Tubaína, vez que o mesmo sequer apresentou dia, horário, nome do vereador que estivesse usando ou qualquer prova cabal e inequívoca para tomada das providências.

“Ou o citado vereador mentiu ou omitiu informações que seriam de sua obrigação relatar para os demais edis”, disse.

Ituaçu: Prefeito vai a PF e acusa antecessor de fraude na compra de insumos contra a Covid-19

Prefeito de Ituaçu Phellipe Ramonn Gonçalves Brito (PSD)

A Câmara de Vereadores de Ituaçu reprovou, por falta de fundamentação, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o prefeito Phellipe Ramonn Gonçalves Brito (PSD). Em contrapartida, aprovou a abertura de uma CPI contra o ex-prefeito da cidade, Adalberto Luz (PTB), devido à denúncias de fraude e superfaturamento na compra de insumos contra a Covid-19.

Em entrevista Brito disse que tentaram abrir uma CPI contra a sua gestão a fim de desviar o foco das denúncias feitas contra o seu antecessor. “Eles acharam que iriam me frear, mas não vão porque todas as denúncias que eu fiz ligadas ao ex-prefeito e seus secretários são embasadas em documentos. Tudo que eu disse à polícia federal eu reafirmo: houve desvio do dinheiro público da Covid-19 em Ituaçu”, destacou.

O prefeito voltou a acusar que o ex-gestor superfaturou obras de reformas em escolas da rede municipal em plena pandemia, quando as aulas presenciais estavam suspensas, bem como superfaturou a compra de insumos para o combate à pandemia. “Foi roubo do dinheiro público mesmo. Foram milhões desviados.

A Polícia Federal já confirmou que os respiradores adquiridos pela ex-gestão são usados, sem número de série. Foi desumano. A gestão do ex-prefeito Adalberto Luz foi um verdadeiro descaso, abandono”, reiterou.

Brito assegurou que, apesar do sucateamento, ele tem trabalhado incansavelmente em prol da população, garantindo investimentos na saúde, infraestrutura e demais áreas.

Documentos revelam que doleiro abriu conta secreta da família de Aécio Neves em paraíso fiscal

Documentos apreendidos pela Polícia Federal no apartamento de Norbert Muller e sua mulher, Christine Puschmann, no Rio de Janeiro – suspeitos de comandar uma das mais secretas e rentáveis “centrais bancárias clandestinas” do País -, revelam pastas com nomes de advogados, médicos, empresários, socialites, funcionários públicos, um ex-deputado e até um desembargador do Rio recém-aposentado.

Havia ali, especialmente, uma pasta-arquivo amarela, na qual o doleiro Muller escrevera a identificação “Bogart e Taylor”. De acordo com a Revista Época, era o nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador Aécio Neves, do PSDB de Minas, então presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT.

Na terça-feira (15), veio a público a delação premiada do senador Delcídio do Amaral. Nela, entre muitas outras denúncias, Delcídio cita a conta em Liechtenstein. Aos procuradores, o senador disse que fora informado “pelo ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, que Aécio era beneficiário de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato; que essa fundação seria sediada em Liechtenstein”.

Fonte: Brumado Noticias