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Pesquisa revela piora do estilo de vida do brasileiro na pandemia

Maior tempo de tela e menos atividade física: o estilo de vida do brasileiro piorou durante a pandemia, mostra pesquisa de universidades federais mineiras. O estudo foi iniciado cinco meses após o início das medidas de distanciamento social. Os resultados da primeira etapa foram publicados em artigo nas revistas Public Health Nutrition e na Frontiers in Nutrition.

A pesquisa foi realizada em conjunto pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelas universidades federais de Lavras (Ufla), Ouro Preto (Ufop) e Viçosa (UFV). Em relação às refeições, diminuiu a frequência de realização de café da manhã, lanche e almoço, por outro lado, aumentou a realização de lanches noturnos e outras refeições além das tradicionais.

Os hábitos alimentares também pioraram, com aumento de consumo de pães, farináceos, refeições instantâneas e fast food. O consumo de frutas e vegetais, por sua vez, caiu. Sobre o estilo de vida, houve mudança no consumo mais frequente de bebida alcoólica, aumento na frequência no hábito de fumar, e no tempo de utilização de telas e dispositivos.

Antes da pandemia, os participantes da pesquisa relataram média diária de seis horas e meia de exposição. Durante a pandemia, esse número subiu para dez horas por dia. Por outro lado, houve redução da prática de atividade física.

Os voluntários que responderam ao questionário informaram praticar em torno de 120 minutos por semana no período pré-pandemia e o índice caiu para 80 minutos por semana com as restrições para evitar a circulação do novo coronavírus. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma prática semanal de 150 a 300 minutos. Para o estudo, foram aplicados questionários online entre agosto e setembro de 2020. Os dados reúnem respostas de 1.368 pessoas de ambos os sexos, com idade a partir de 18 anos.

Quase 90% são da região Sudeste e 80% são mulheres. Entre os respondentes, 97% disseram estar cumprindo as medidas de distanciamento social. A segunda etapa da pesquisa envolve a análise de variáveis de comportamento alimentar, ganho de peso e prática de exercício físico durante a pandemia.

De acordo com os pesquisadores, esta fase está em andamento e inclui a reaplicação do questionário após 10 meses.

INSS: Senado aprova suspensão da prova de vida até dezembro

O Senado aprovou hoje (11) o projeto de lei que suspende até 31 de dezembro de 2021 a prova de vida dos beneficiários da Previdência Social. Por lei, a comprovação é necessária ser realizada anualmente para evitar fraudes no pagamento dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O texto segue para sanção presidencial.

Para justificar a suspensão, os parlamentares entenderam que, excepcionalmente, a prova de vida deve ser adiada para evitar a contaminação pela covid-19 em agências bancárias e da Previdência Social.

Em julho, a medida também foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Para entrar em vigor, a aprovação do projeto pelo Senado precisa ser sancionado pela Presidência da República.

Durante a sessão, o relator do PL, senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), citou que, segundo dados do INSS, mais de 12 milhões de beneficiários não realizaram neste ano a prova de vida, podendo ter o benefício suspenso diante do descumprimento do comparecimento. De acordo com o parlamentar, dos 36 milhões de beneficiários, cerca de 23 milhões já fizeram a comprovação. Agência Brasil

Prova de vida pode ser feita sem sair de casa

Beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) podem realizar a prova de vida por meio dos aplicativos Meu gov.br e Meu INSS, pelo site, em caixas eletrônicos ou até por procuração.

A medida tem o objetivo de evitar aglomerações durante a pandemia. A necessidade de fazer a prova de vida foi retomada neste mês, após interrupção em março do ano passado. Durante o período, os beneficiários não deixaram de receber seus pagamentos.

O novo sistema viabiliza a prova de vida online através de tecnologia de biometria facial, desenvolvida pelo Serpro e pela Dataprev. O procedimento vai facilitar a vida de cerca 36 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários de programas assistenciais. Para utilizar a funcionalidade, é necessário que o usuário tenha feito a coleta de biometria para o título de eleitor, além de possuir uma conta no gov.br, o portal de serviços de governo.

Os aplicativos Meu Gov.br e Meu INSS estão disponíveis na Google Play e App Store, ou, ainda, nos ambientes web.