Tag: Crise

Brasil: Movimento no comércio tem maior queda em 16 anos, diz Serasa

dinheiro-62O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 6,6% em 2016, na comparação com o ano anterior, de acordo com levantamento da Serasa Experian. Este foi o pior resultado do varejo da série histórica do indicador, que teve início há 16 anos. A maior baixa até então, de 4,9%, havia sido registrada em 2002.

De acordo com o G1, entre todos os segmentos analisados pela Serasa, a maior queda partiu do comércio de veículos, motos e peças, de 13%, seguida por tecidos, vestuário, calçados e acessórios (12,6%), além de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (11,1%).

Também mostraram resultados negativos lojas de material de construção (-5,4%) e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-7%). Somente o segmento de combustíveis e lubrificantes mostrou alta de 1,8%. Segundo a avaliação dos economistas da Serasa Experian, as dificuldades enfrentadas pelos consumidores durante 2016, como “juros altos nos crediários, desemprego em alta, confiança ainda em patamar deprimido”, impactou negativamente o setor.

Crise faz venezuelanos viajarem até 1 dia por comida na fronteira com Brasil

A crise econômica na Venezuela está provocando uma corrida de venezuelanos a Pacaraima, cidade no Norte de Roraima e na fronteira com o país. Diariamente, centenas de pessoas chegam ao município, que tem pouco mais de 10 mil habitantes, em busca de comida e remédios.

De acordo com o G1, o comércio de Pacaraima, que fica a 250 km de Boa Vista, tem funcionado de domingo a domingo, e a movimentação é grande já nas primeiras horas do dia. No último sábado (16), às 9h a cidade já estava lotada de venezuelanos.

Alguns viajam até um dia inteiro para comprar remédios e comida. Eles faziam filas para comprar itens básicos como arroz, farinha de trigo, óleo, macarrão, margarina e açúcar.

Os mantimentos são para alimentar famílias inteiras que sofrem com o desabastecimento de alimentos na Venezuela. Para atender à demanda dos clientes do país vizinho, lojas especializadas em eletrônicos, peças de carro e farmácias estão abrindo espaço nas prateleiras para vender alimentos. Um fardo de arroz, macarrão, açúcar e óleo pode ser comprado a R$ 100.