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Ministério da Saúde diz que deixará de usar CoronaVac em 2022

O Ministério da Saúde informou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 que tem a previsão de deixar de usar o imunizante CoronaVac na vacinação em 2022 por dois fatores: primeiro, o status de aprovação emergencial que a vacina ainda mantém na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a segunda justificativa seria a “baixa efetividade entre idosos acima de 80 anos”.

A resposta do ministério foi dada para a seguinte questão feita pela CPI: “Justificativa para a descontinuidade do uso da Coronavac em 2022, tal como anunciado”. O pedido de informações foi protocolado na terça-feira (5), quando a CPI tinha desistido de ouvir pela 3ª vez o ministro Marcelo Queiroga.

A resposta foi dada por Danilo de Souza Vasconcelos, diretor de Programa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, e Rosana Leite de Melo, secretária do mesmo setor. “A razão sobre a possível descontinuidade da vacina Coronavac no ano de 2022 está diretamente relacionada com condição de sua avaliação pela Anvisa”, informaram os servidores à CPI.

“Até o presente momento a autorização (da CoronaVac) é temporária de uso emergencial, que foi concedida para minimizar, da forma mais rápida possível, os impactos da doença no território nacional”, justificaram o diretor e a secretária.

Anvisa aprova ampliação de voluntários da ‘CoronaVac’

A Tarde

Nesta sexta-feira (25), o governo de São Paulo anunciou a ampliação do número de voluntários para os testes da vacina CoronaVac, parceria entre a empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. Além dos 9 mil voluntários inicialmente previstos, agora terão mais quatro mil. As informações são do O Globo.

De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a ampliação dos voluntários. A pasta também autorizou a ampliação do número de centros de triagem.

Embora haja o aumento de voluntários, segundo o governo, não será alterado o prazo para finalização dos testes.

A fabricante da CoronaVac iniciou sua fase 3 de testes no Brasil em julho. Logo, caso os testes comprovem a eficácia da vacina, ela precisará de uma aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada para vacinação no país.

Covid-19: Testes da vacina chinesa em São Paulo começam no dia 20

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSBD), anunciou que os testes da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech Co., Ltda em parceria com o Instituto Butantan, serão iniciados no dia 20 deste mês. A inscrição de interessados, que devem ser obrigatoriamente profissionais da saúde trabalhando no atendimento de pacientes com Covid-19, começam na próxima segunda-feira, 13.

O cadastramento ocorrerá via aplicativo para celular a ser divulgado na próxima semana. Os participantes devem ter mais de 18 anos, não ter histórico de infecções pelo novo coronavírus, não participar de outros estudos do tipo, não estar grávida ou planejando engravidar nos primeiros três meses de estudo, não ter doenças que afetem a resposta imune nem outras alterações que impeçam o cumprimento dos procedimentos do estudo, como transtornos mentais e distúrbios de coagulação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou os testes na sexta-feira, 3. As análises devem ocorrer com 9.000 voluntários em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal. De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a empresa farmacêutica tem capacidade de produzir 100 milhões doses até setembro. Até o fim do ano, diz Covas, a empresa poderá chegar até 500 milhões de doses. O acordo preliminar prevê 60 milhões de doses para o Brasil, caso a vacina prove sua efetividade.