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Governo de Cuba exige retorno de médicos; a Bahia possui 1.064; Vitória da Conquista tem 6

O Governo de Cuba exige o retorno imediato dos médicos daquele país que estão integrados ao Programa Mais Médicos. Só no Estado da Bahia são 1.064 médicos cubanos, No estado, eles estão distribuídos em 368 municípios e nove polos do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

Para o representante da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) no Programa Mais Médicos, Ângelo Castro Lima, embora os cubanos sejam maioria no Estado, essa decisão não altera o andamento do programa do Governo Federal na Bahia.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), Francisco Magalhães, espera e afirmou ao jornal A Tarde que com a saída dos médicos cubanos, os profissionais que brasileiros sejam priorizados. “O governo deve estimular os médicos brasileiros a ocupar os rincões oferecendo boas condições de trabalho”, disse.

Em novembro de 2013 , seis médicos cubanos se apresentaram na Prefeitura de Vitória da Conquista, fazendo parte do programa Mais Médicos do Governo Federal. São profissionais com experiência de 14 a 23 anos na profissão. A equipe é integrada por 5 médicas e 1 médico. Maelemnis Pompas, Magaly Perez , Magaly Lópezpes, Magaly Berrio e Madiel Cobras e Mable Morales foram escalados para trabalhar nos distritos de Inhobim, Bate-Pé e São Sebastião.

                                                                                               Vitória da Conquista

Cubanos-B

Frustração
O jornal A Tarde revelou que “a decisão de não permitir a prorrogação dos contratos, de acordo com representantes de entidades médicas, é uma tentativa do governo cubano de pressionar o MS a reajustar os valores pagos pelo governo brasileiro. O MS, por sua vez, afirma que pretende aproveitar da determinação para preparar novo edital e incentivar brasileiros a ocuparem vagas em cidades mais distantes”.

“Ingressei no programa para ajudar ao país que necessitava dos meus serviços. Esperava ser tratado com mais respeito. A não prorrogação do contrato, que seria uma escolha nossa, se tornou uma exigência. Estamos sendo tratados com muito descaso”, disse o profissional cubano que abriu mão da convivência com a família, em 2013, para trabalhar em Salvador.