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Faturamento do minério de ferro baiano cresce 1.700% em 2021 mas logística ainda é entrave

Foto – Divulgação / CBPM

Dados divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que até o mês de setembro, o faturamento das empresas produtoras de minério de ferro na Bahia ultrapassou os R$ 470 milhões, contra R$ 25 milhões alcançados durante todo o ano passado, representando um crescimento de mais de 1.700% em suas operações.

Apesar do crescimento expressivo, a dificuldade no escoamento da produção é um empecilho para o setor como um todo. Este aumento se deve ao início de produção, neste ano, de grandes empresas no mercado baiano, como a Bamin e a Tombador Iron, que, junto com a Brazil Iron – empresa que já atuava no estado – aumentaram a produção do minério de ferro na Bahia.

O crescimento deve continuar ao longo dos próximos anos com a chegada da Colomi Iron – em processo de instalação no norte do estado – e também com as novas áreas com potencial para produção de minério de ferro que seguem sendo prospectadas pela CBPM e outros empresários do setor nos entornos dos trilhos da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste).

Segundo o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, Antonio Carlos Tramm, este aumento confirma que a mineração irá ocupar uma posição de destaque cada vez maior no desenvolvimento econômico da Bahia, na geração de empregos e de tributos. “Estudos realizados pela CBPM mostram que o centro-oeste baiano, onde fica Caetité, é rico em minério de ferro, urânio e outros minerais.

Na esteira da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), a CBPM já trabalha para atrair mais investimentos para oportunidades identificadas na região e, também, em estudos de novas jazidas minerais a 100 km de distância de cada lado dos trilhos”, afirma Tramm.

Os trilhos da primeira etapa da FIOL vão de Caetité ao Porto Sul, em Ilhéus, e devem colocar a Bahia no seleto grupo de exportadores nacionais de minério de ferro, commodity que representa aproximadamente 4% do PIB brasileiro.

O bom resultado do setor também representa um incremento de receitas para os municípios com produção mineral, que recebem 60% da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), contribuição paga pelas mineradoras.

Até setembro de 2021 a contribuição referente a todos os minérios produzidos já é superior a 114 milhões, montante que ultrapassa o valor arrecadado durante todo o ano de 2020.

Bahia ultrapassa marca de 50% da população vacinada contra Covid-19 com a primeira dose

Mais de 50% da população baiana com 18 anos ou mais recebeu a primeira dose ou dose única da vacina contra a Covid-19. A marca foi alcançada neste sábado (10), segundo informações da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

De acordo com a Sesab, ao todo 5.384.620 pessoas receberam a primeira aplicação e outras 202.885 já estão imunizadas com a vacina de dose única. Isso representa 50,1% da população baiana acima dos 18, estimada em 11.148.781.

Entrevista com o Chefe de Gabinete do Prefeito Paulo Henrique que fala sobre o tema, “2 de julho”

Série entrevista

O Chefe de Gabinete da Prefeitura de Condeúba Paulo Henrique Cordeiro, é o nosso entrevistado de hoje da Folha de Condeúba

A Folha de Condeúba dá sequencia nas publicações histórica do município e do Estado, hoje entrevistamos o Chefe de Gabinete da Prefeitura Paulo Henrique, que falará sobre o tema: “2 de Julho” e a nossa Condeúba.

Folha: Qual a importância histórica do dia 02 de julho na Bahia?

Henrique: Penso em uma data marcante e significativa para a nossa Bahia e todo o Brasil. Quando celebramos a independência de nosso estado, estamos celebrando e rendendo homenagens à liberdade de um povo, uma cultura, uma sociedade plural em vários sentidos e aspectos diversos. A Bahia é o estado que transparece o rosto de toda a diversidade brasileira. Os baianos são de natureza livre, muitos chegaram aprisionados, mas não carregam os grilhões da escravidão em sua essência, por isso, vejo e tenho certeza de que em cada coração baiano existe a chama da liberdade que não se apaga jamais. A luta pela liberdade da Bahia das forças e do domínio Lusitano, foi também a luta pala liberdade do Brasil que precisava ser sacramentada e consolidada de uma vez por todas. Essa liberdade dupla chegou por meio deste movimento baiano que abriu as portas para que a liberdade fosse realmente uma realidade.

Folha: O que dizer aos baianos neste dia 02 de julho?

Henrique: Diria que a liberdade passou de sonho pra ser realidade. O povo baiano precisa ter cada vez mais este protagonismo livre para continuar pensando e construindo o futuro. Olhar as lutas do passado, as conquistas, as derrotas, as dificuldades, tudo isso chega forte e grita na consciência de um povo forte que é o povo baiano na árdua e Constante missão de progredir a amada Bahia que foi o berço deste continental Brasil. Então, eu digo aos baianos que sejam livres e que continuem buscando as “liberdades” necessárias para o bem comum de todos.

Folha: Por falar de liberdade em tempos de pandemia implica em quais mudanças na vida do povo baiano?

Henrique: Implica em todas as mudanças possíveis que se possa imaginar. A pandemia nos escravizou na economia, no convívio social, na política , na desigualdade de classes, etc. Falar de independência neste contexto atual pode ser um clamor pelo fim de uma pandemia que tirou o brilho de muita gente e de muitos sonhos que se foram e que se perderam ao logo desse período doloroso. Penso e creio que a nossa liberdade agora pode e deve ser a vacina para todos, vacina para salvar vidas, trazer esperança e renovar as perspectivas de dias melhores para todos nós. Acho que essa é a nossa liberdade agora.

Folha: Condeúba é uma parcela dessa Bahia que comemora a sua independência. Como compreender Condeúba neste cenário de Bahia como um todo e como um estado livre?

Henrique: Nossa Condeúba amada é um pedaço da Bahia que tem muita história pra contar. Nossa cultura condeubense é rica e muito diversa em seus campos. Condeúba tem muito a contribuir com a Bahia e não se pode restringir nossa cidade como uma pequena cidade do interior, pois isso fragiliza nosso potencial de crescimento e de progresso. Eu gosto de pensar em Condeúba como aquela cidade que ofereceu a Bahia um grande presente chamado Dr. Tranquilino Leovigildo Torres, que foi o responsável fundador do Instituto Geográfico do Estado da Bahia. Essa é a nossa Condeúba.