Categoria: Economia

Saldo da balança comercial bate recorde para o mês de agosto

Abalança comercial teve um resultado positivo em agosto de U$ 7,7 bilhões. Isso significa que o país exportou mais que importou no período. O saldo comercial é recorde para meses de agosto, superando o ano passado em 25,7%.

As exportações brasileiras no mês passado bateram o recorde para agosto e chegaram a US$ 27,2 bilhões. Um crescimento de 49,2% quando comparado a igual mês do ano anterior.

“Essa é uma exportação recorde para meses de agosto superando o recorde anterior que foi em agosto de 2011 no valor de U$ 26,1 bilhões”, disse o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão. “O crescimento das exportações ocorreu tanto na quantidade quanto nos preços, mas principalmente nos preços”, afirmou.

Já as importações, no último mês, atingiram US$ 19,5 bilhões.

Banco do Brasil lança emissão de boletos por WhatsApp

Os clientes do Banco do Brasil (BB) agora podem emitir, consultar e alterar boletos bancários pelo WhatsApp. Pioneiro no Brasil, o sistema de cobrança bancária por chat foi lançado nesta semana e, segundo a instituição financeira, beneficiará principalmente pequenos empreendedores.

Para usar a ferramenta, o cliente deve acessar o WhatsApp do BB e iniciar uma conversa com o especialista PJ, o assistente virtual do banco no aplicativo, digitando “#PJ”. Em seguida, basta escrever “Preciso registrar um boleto” para aparecerem instruções na tela de conversas.

O aplicativo pedirá as informações do pagante (CPF, nome, endereço, complemento) e os detalhes de pagamento (valor, vencimento). O boleto é gerado assim que as informações forem confirmadas, com o cliente podendo encaminhá-lo ao destinatário.

O recurso também permite a realização de consultas, quando o usuário digita “Preciso consultar um boleto. Os documentos podem ser alterados com o comando “Preciso alterar um boleto”. As duas opções permitem a geração de um PDF para compartilhamento.

No ano passado, o BB foi o primeiro banco a oferecer um assistente especializado em pessoa jurídica no WhatsApp. Além das transações da cobrança, o assistente faz atendimentos sobre crédito, capital de giro, desconto de títulos, desconto de cheques, folha de pagamentos, conta corrente, cartão de crédito e suporte técnico. A ferramenta também permite consultas de saldo, de extrato e de limite do cartão.

Valorização de commodities puxa a balança do agronegócio para valor recorde de US$ 11 bilhões em julho

As exportações do agronegócio em julho deste ano chegaram ao valor recorde de US$ 11,29 bilhões, 15,8% superior ao exportado no mesmo mês do ano passado (US$ 9,75 bilhões).

De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o crescimento das exportações está ligado à elevação do índice de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, que foi de 28,5% na comparação entre julho de 2020 e julho de 2021.

Por outro lado, o índice de quantum das exportações apresentou queda de 9,9%. Mesmo com a queda do volume exportado, o forte incremento dos preços internacionais dos produtos exportados fez com que o valor atingisse um montante histórico, ressalta os analistas da SCRI.

A soja em grãos apresentou uma a queda na quantidade exportada, passando de aproximadamente 10 milhões de toneladas (julho/2020) para 8,7 milhões de toneladas (julho/2021). No entanto, a elevação do preço médio de exportação da oleaginosa brasileira em 32,5% fez com que o valor exportado alcançasse cerca de US$ 4 bilhões.

As carnes (bovina, suína e de frango) também atingiram valor recorde de exportações, com US$ 2,03 bilhões em vendas externas em julho passado (+34,9%). Em nenhum mês da série histórica iniciada em janeiro de 1997, as exportações do setor haviam ultrapassado o valor de US$ 2 bilhões em um único mês. A cifra foi obtida em função da expansão dos preços médios de exportação (+24%) e, também, do volume exportado (+8,8%).

As importações do agronegócio tiveram aumento de 25,8%, chegando a US$ 1,2 bilhão. O saldo da balança comercial do agronegócio atingiu US$ 10 bilhões. O agronegócio contribuiu com 44,2% na participação das exportações totais brasileiras.

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 

Em sessão especial, prefeita convida governos e entidades a projetar futuro do café no planalto da Conquista

Secom/PMVC Na manhã de sexta-feira (6), a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos, e o secretário Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Murilo Mármore, participaram da Sessão Especial em homenagem aos 50 anos do polo cafeeiro no Planalto de Vitória da Conquista, no plenário Carmen Lúcia da Câmara Municipal (CMVC). Durante o evento foi destacada a importância da cafeicultura, a partir do início da década de 70, para o crescimento e desenvolvimento da nossa cidade.

A prefeita começou indagando o que seria de Vitória da Conquista, se lá na década de 70, não tivesse o café para desenvolver esta cidade. “Como foi importante a implantação da cultura do café”, disse a Chefe do Executivo Municipal, que destacou no início da cafeicultura, o incentivo do governo federal, Banco do Brasil (BB), e daqueles moradores que acreditaram no potencial do café para a região. Ela também reforçou a necessidade de se pensar na produção para o futuro e do uso da tecnologia.

“Hoje estamos comemorando cinquenta anos do café, mas o que será do café daqui a 50 anos, se não começarmos a pensar agora? Precisamos pensar juntos, Cooperativa, Sebrae, governos municipal, estadual e federal. Trazer a tecnologia e o estudo. Mostrar ao mundo que o café do planalto conquistense é o melhor do mundo”. Sheila finalizou dizendo que está buscando junto ao Banco do Nordeste (BNB) e à Caixa investimentos e linhas de crédito para o setor agrícola. Continue lendo

Correios: entenda como fica a privatização após a aprovação do texto na Câmara

Privatização da estatal era uma das prioridades do Ministério da Economia. Leilão deverá ser realizado no primeiro semestre do ano que vem para concretizar a venda da empresa.
Por G1Câmara dos Deputados aprova texto-base que abre caminho para a privatização dos Correios — Foto: Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (5) o texto que abre caminho para a privatização dos Correios. O projeto seguirá para análise dos senadores.

A privatização dos Correios é uma das prioridades do Ministério da Economia. A estatal acumulou prejuízo de R$ 3,943 bilhões entre 2013 e 2016, mas desde 2017 vem registrando resultados positivos nos balanços anuais.

Em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente ao Congresso entregar o projeto de privatização dos Correios.

Câmara aprova texto-base para privatização dos Correios

Veja o que já se sabe sobre a privatização dos Correios:
O que determina o projeto?
O texto aprovado na Câmara dos Deputados autoriza que a iniciativa privada possa explorar serviços postais, inclusive os oferecidos pelo Correios. Dessa forma, o texto abre caminho para a venda da estatal.

Qual é a situação do projeto?
A Câmara dos Deputados já aprovou o texto. Agora, o projeto segue para a análise dos senadores.

Como será o modelo de privatização?
O modelo escolhido pelo governo para a privatização dos Correios e previsto no projeto foi a venda de 100% da estatal. Um leilão deverá ser realizado no primeiro semestre do ano que vem para concretizar a venda da empresa.

A prestação dos serviços postais será concedida à empresa que comprar os Correios.

O edital com todas as informações para o leilão ainda será divulgado pelo governo.

Qual será a exclusividade de quem comprar os Correios?
A empresa que comprar os Correios terá exclusividade mínima de cinco anos sobre os serviços postais, ou seja, carta, cartão postal, telegrama e demais correspondências.

O contrato de concessão do serviço, a ser assinado após a privatização, poderá estipular um prazo superior a cinco anos.

Como vai ficar a entrega de encomendas?
A entrega de encomendas, outra atividade desenvolvida pelos Correios, funcionará em regime privado. Com isso, a empresa que adquirir terá liberdade para definir preço e demais condições para o serviço de entrega de encomendas.

Outras atividades que vierem a ser desempenhadas pelos Correios privatizados e que não tenham relação com o serviço postal também funcionarão sob o regime privado.

Quem vai regular o setor postal?
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será transformada em Agência Nacional de Telecomunicações e Serviços Postais e vai ser responsável por regular e fiscalizar o setor postal (cartas, telegramas e demais correspondências).

As agências dos Correios poderão ser fechadas?
O texto-base aprovado veda o fechamento das agências que garantam a prestação do serviço postal universal em áreas remotas do país. Ou seja, a empresa que adquirir os Correios terá de manter as agências em cidades que possam ter baixa atratividade econômica.

A Constituição prevê a universalização dos serviços postais, ou seja, a obrigação de entregar cartas a todo o país, dever que foi mantido para os Correios privatizado.

As tarifas serão reajustadas?
O texto-base aprovado determina que o reajuste das tarifas do serviço postal terá periodicidade e índice de reajuste previstos no contrato de concessão.

O texto também incluiu a previsão de uma “tarifa social” para atendimento dos usuários que não tenham condições econômicas de pagar pelo serviço de cartas e telegramas.

Como vai ficar a situação dos funcionários?
Um dispositivo do projeto que prevê a estabilidade por 18 meses para funcionários da estatal após privatização da empresa. Eles só poderão ser demitidos neste período por justa causa.

A empresa que vier a comprar os Correios terá, ainda, que disponibilizar aos funcionários um Plano de Demissão Voluntária (PDV), com período de adesão de 180 dias a contar da privatização.

O que ganha quem optar por aderir ao PDV?
Os funcionários que vierem a aderir ao PDV terão direito a indenização equivalente a 12 vezes a remuneração, manutenção do plano de saúde por 12 meses e plano de requalificação profissional.

Governo volta a ter déficit no ano com rombo de R$ 53,6 bi no semestre

As contas do governo central (que incluem Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) registraram um déficit primário de R$ 53,6 bilhões no primeiro semestre, voltando a ficar no vermelho após um período de superávit no acumulado até maio.

Esse é o terceiro maior déficit para o primeiro semestre na série histórica (iniciada em 1997), já considerando dados atualizados pela inflação.

Apesar disso, o rombo no semestre é 65% menor (em termos reais) do que no mesmo período do ano passado. A diminuição decorre da desaceleração das despesas ligadas à pandemia e da expansão das receitas federais na comparação com o ano passado.

O resultado, divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (29), mostra que a receita líquida subiu 57% (para R$ 731,9 milhões) no semestre na comparação com o mesmo período de um ano atrás. Enquanto isso, as despesas caíram 34% (para R$ 785,6 milhões).

No ano passado, o país enfrentava o primeiro ano da pandemia e o governo executava medidas com impacto fiscal mais forte –como o auxílio emergencial maior e adiamentos de impostos mais amplos.

Somente em junho, o resultado primário do governo central foi um déficit de R$ 73,5 bilhões, queda real de 65% frente a em junho de 2020.

O Tesouro lembrou em nota que o Brasil é um dos países emergentes com maior endividamento público e apresenta resultado fiscal deficitário desde 2014.

Por isso, afirma que, “apesar dos avanços recentes no desempenho da arrecadação, o país ainda dispõe de um caminho a ser percorrido para alcançar níveis prudentes de endividamento”.

“É fundamental a manutenção do processo de consolidação fiscal para que seja possível convergir o endividamento público brasileiro para níveis prudenciais e garantir os fundamentos para o crescimento econômico sustentável”, afirma o Tesouro.

Fonte: Bahia Notícias

Sebrae promove capacitações em desenvolvimento e empreendedorismo em cidades do sudoeste baiano

Elaborar um plano de desenvolvimento na área do empreendedorismo para os municípios da região sudoeste do estado. Esse tem sido o principal objetivo do projeto Cidades Empreendedoras, desenvolvido pelo Sebrae. O projeto oferece consultoria aos municípios para incentivar o crescimento no mercado empreendedor, contribuindo para avanço na economia dessas cidades.

Visando capacitar os agentes de desenvolvimento atendidos pelo projeto – sejam eles secretários municipais ou qualquer funcionário do município que esteja ligado aos temas abordados – o Sebrae está oferecendo um curso online, gratuito, para colaborar com o segmento empreendedor.

As capacitações estão sendo oferecidas em cinco temáticas: Políticas Públicas, com o objetivo de capacitar os agentes de desenvolvimento a fornecer iniciativas municipais que colaborem com o setor; Sala + Empreendedora, que aborda como esses municípios podem explorar melhor as atividades da Sala do Empreendedor; Compras de A a Z, que visa ensinar como estruturar licitações e viabilizar compras dentro do próprio município; Campo e Empreendedor, temática que busca fazer uma ligação das ações do campo a realidade empreendedora; e ainda Territórios Criativos, que deve ensinar aos agentes como as cidades podem se tornar mais independentes na busca de oportunidades para seu autodesenvolvimento.

Participam do curso 13 municípios da região sudoeste que estão construindo o plano de desenvolvimento em parceria com o Sebrae. As aulas estão sendo oferecidas por representantes do Sebrae Bahia, 100% online, com dois encontros semanais para abordar cada tema. O curso segue até o dia 12 de agosto.

74% dos investidores brasileiros estão otimistas com a economia

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os investidores brasileiros se tornaram mais otimistas com a economia do País no segundo trimestre, mostra a pesquisa de Sentimento dos Investidores do banco suíço UBS. A proporção dos que se declaram otimistas cresceu de 64% no primeiro trimestre do ano para 74% no segundo, enquanto a razão dos que se declaram pessimistas caiu de 22% para 17% no período.

As principais fontes de otimismo mencionadas pelos investidores foram a vacinação contra a covid-19 (68%), impacto da exportação de commodities (56%) e crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (53%). Na outra ponta, as fontes de preocupação são a inflação alta (61%), taxas de juros maiores (56%) e racionamento de energia devido aos baixos níveis dos reservatórios (47%).

Para 79% dos investidores, a expectativa é de que a inflação continue a crescer em ritmo similar ou mais rápido nos próximos 12 meses. Ao todo, 64% acreditam que a inflação deve atingir 5% ou mais ao longo desse período, e 84% dos investidores preveem crescimento das taxas de juros nos próximos dois anos. Para lidar com a inflação mais alta, 44% dos investidores planejam comprar ações; 40% falam em elevar investimentos sustentáveis; e 39%, em comprar bens imóveis.

Apesar do aumento do otimismo com a economia do País, oito em cada dez investidores ainda citam o ambiente político como ameaça às suas metas financeiras. Entre as principais preocupações, também são citadas novas ondas da pandemia de covid-19 (77%) e aumento de impostos (73%).

Ao todo, 79% dos investidores brasileiros se dizem otimistas com os retornos de seus investimentos nos próximos seis meses e 84% se dizem otimistas com os índices de mercados globais no período. Segundo a pesquisa, 61% dos investidores planejam aumentar a alocação de capital, 30% esperam manter no nível atual, e 9% preveem uma contração.

Caixa anuncia concurso público e abertura de 10 mil vagas de emprego

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (19) vagas para 10 mil novos colaboradores. O plano faz parte de um programa de expansão que prevê abertura de 250 novas agências até o final deste ano.

Do total, está nos planos contratar 4 mil empregados, sendo 3 mil deles convocados do concurso vigente. Cabe, ainda, a autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).

Banco do Povo Conquista agradece trajetória de parceria, reafirmada pelo Governo Municipal

Secom/PMVCNa manhã desta segunda-feira (19), a prefeita Sheila Lemos recebeu representantes do Banco do Povo de Vitória da Conquista, que vieram se apresentar e reforçar a parceria com o Governo Municipal. O encontro foi intermediado pelo vereador Valdemir Dias (PT) e também contou com a presença do secretário Chefe do Gabinete Civil, Lucas Dias, e do secretário municipal de Finanças, Jonas Sala.

“O microcrédito tem grande importância na economia e o Banco do Povo tem desempenhado um papel muito relevante, não apenas em Vitória da Conquista, mas na região Sudoeste. Parabenizamos a instituição por seu trabalho e nos disponibilizamos a continuar essa parceria, para que, cada vez, mais nosso município gere novas oportunidades de renda”, afirmou Sheila.

Neste ano, o Banco do Povo completou 21 anos de atuação, e a Prefeitura tem um papel fundamental nessa história. Em 1999, o Governo Municipal fez um aporte de R$ 150 mil à instituição, dando o pontapé para o início das atividades. Hoje, o Banco do Povo já ultrapassou R$ 99 milhões em empréstimos, com mais de 38 mil beneficiários.

A presidente Flávia Viana reconheceu e agradeceu ao importante apoio. “A nossa instituição nasceu a partir da Prefeitura, que no início aportou para a gente 150 mil reais, para que pudéssemos emprestar ao microempreendedor, às pequenas empresas, ao pequeno barraqueiro, àqueles que estão na ponta, no dia a dia, e muitas vezes não têm acesso a um banco, a uma instituição financeira para um tomar um empréstimo e começar o seu negócio”, contou Flávia.

O vereador Valdemir Dias destacou a importância do encontro e da reafirmação da parceria por parte da prefeita Sheila Lemos. “Esperamos que o Banco do Povo tenha vida longa, afinal, ele faz com que a economia local seja movimentada por meio dos empréstimos solidário”, disse o vereador.