Na última semana, duas pessoas morreram e outra foi internada com meningite no município de Presidente Tancredo Neves. Um outra, da cidade de Laje, foi internada no Hospital Geral Couto Maia, em Salvador, com suspeita da doença. Apesar dos casos subsequentes, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) afirma que não existe um surto de meningite na Bahia.
Ainda segundo a Sesab, de janeiro a junho deste ano, foram registrados 150 casos da doença no estado. Deste total, 15 pessoas morreram. Em 2015, foram registrados 287 casos na Bahia com 27 mortes. O que significa dizer que os números não fogem à normalidade.
Mesmo assim, a população deve ficar atenta aos sintomas da doença. A meningite é a inflamação das meninges, membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por dois tipos de agentes: vírus e bactérias. As meningites virais costumam ser benignas, sem grandes complicações neurológicas.
Já as meningites bacterianas, especialmente ocasionadas pelos micro-organismos pneumococo, meningococo e hemófilos, são mais sérias e exigem tratamento urgente e rigoroso com antibióticos. Nos dois casos o diagnóstico precoce é primordial para o tratamento.
Dor de cabeça, pescoço rígido, vômitos, náusea, confusão mental e dificuldade de concentração, convulsões, sonolência, fotossensibilidade, falta de apetite, rachaduras e presença de manchas vermelhas na pele, são os sintomas mais comuns da doença.
Como a doença é transmissível, quem tiver contato com alguém com meningite deve procurar o hospital para realizar a quimioprofilaxia, para confirmação do diagnóstico.
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