Foto: Thinkstock/Veja
Muitas pessoas sabem o que é a endometriose, doença que afeta entre 10% a 15% das mulheres, que menstruam, durante o período da vida e pode provocar muita cólica menstrual, dor durante as relações sexuais e, eventualmente, dificuldade para engravidar.
A endometriose é definida pela presença do endométrio (tecido que reveste o útero por dentro) fora do útero, formando lesões em locais como os ovários, o fundo vaginal, o intestino e a bexiga. De acordo com a Veja, há outro problema muito mais comum que a endometriose, também relacionado ao endométrio: a adenomiose.
Esta doença é caracterizada pela presença do endométrio infiltrando o músculo uterino e pode ocorrer em até metade das mulheres, principalmente após os 40 anos. Os principais sintomas que podem surgir são cólicas menstruais e aumento da quantidade e da duração do fluxo menstrual, além de também ter papel em alguns casos de infertilidade.
Porém, vale a pena saber que boa parte das mulheres que tem adenomiose não apresenta qualquer sintoma e, muitas vezes, esse diagnóstico aparece em exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal ou a ressonância magnética. E essa é uma informação importante.
Ao receber o diagnóstico de adenomiose, um tratamento hormonal pode ser indicado para mulheres com sintomas, mas não para aquelas assintomáticas. Por vezes, até procedimentos cirúrgicos são necessários, se as medicações não trouxerem resultados. Mas a mensagem final é: não se assustem caso esse problema apareça, adenomiose é comum e, muitas vezes, não requer tratamento.
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