Condeúba: Homenagem a Maria Aparecida de Almeida Castro, condeubense por afinidade
Por Oclides da Silveira
A Lei Municipal nº 962 de 12 de junho de 2017, que dá o direito de homenagear os condeubenses ausentes e amigos de Condeúba, ou seja, aqueles que fizeram e fazem algo de bom para a população do município. Realização da Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer.
TELÃO: Nesta sexta-feira dia 21 de junho de 2019, no Anfiteatro Dom Homero Leite Meira foi realizado mais um ato de homenagem ao condeubense ausente e amigo de Condeúba. Às 20:00 horas foi dando início ao processo de homenagem ao condeubense ausente, o locutor Carlos Ribeiro anunciou que a partir daquele momento algumas pessoas gravaram depoimento em prol da homenageada da noite, entre elas a garotinha Isabela de 8 anos, as cantoras Milta e Zazá Muniz, a Sra. Maurisa e outros. Também passou se no telão os maquinários da fábrica de confecções trabalhando a todo vapor.
HOMENAGEADA DA NOITE: Maria Aparecida de Almeida Castro para os íntimos “Cida”, ela que nasceu em 6 de novembro de 1958 na cidade de São Paulo/SP. Filha dos baianos Divaldo Martins de Almeida nascido em Moropará/BA., e Elita Maria Martins de Almeida, condeubense que na década de 50 já moravam em São Paulo, período que nasceu Maria Aparecida. O casal morava nesta época na Vila Antonieta/SP.
Esse depoimento foi dado pelo Edivaldo Martins de Almeida Filho que é irmão e sócio de Maria Aparecida de Almeida Castro na Fabrica de Confecções de Condeúba.
“Em 1985 nós pegávamos bermudas e vendíamos nas madrugadas nas ruas 25 de Março e Gal. Carneiro em São Paulo, vendia muito bem, as vezes até mil peças por dia.
Em 1987 compramos a empresa LONG WOLK – Confecções (Longo Caminho). Já contava com um quadro de 15 funcionários.
Em 1990 mudamos o estilo da tendencia da moda era gurgurão lá na FENIT compramos 100 mil kg uma grande compra para uma pequena firma em julho do mesmo ano. Fizemos uma calça e um vestido com cinto, os fornecedores não conseguiram entregar, aí foi sem cinto mesmo.
No verão seguinte usamos o tecido soft, mas não vendemos nada. No meado de 1995 o mercado entrou numa recessão muito grande, entramos também nesta queda de mercado. Mudamos, começamos a fazer modinha feminina.
Em 2002 fomos assaltados e tivemos de mudar para o Bairro de Itaquera. Até o ano de 2005 tivemos que renegociar as dívidas com os fornecedores e conseguimos em dois anos pagar todo mundo graças a Deus.
Em 2009 Maria me convenceu a montar a filial de Condeúba, pequenina que iniciou com 5 maquinas, durante 5 anos ficou deficitária, essa filial foi montada por esforço exclusivo da Minha irmã e sócia Maria. Hoje estamos com um quadro de funcionário em torno de 400 e por volta de 900 maquinas todas em pleno funcionamento”, afirmou Edivaldo.
Ao final o Diretor de Cultura, Desporto e Lazer Ygor Roberto deu flores para a homenageada e posou para as fotos juntamente com seu esposo Eder Castro. Estiveram representando o Prefeito Silvan Baleeiro o Secretário da Administração Antônio Sousa e o cerimonial feito pelo Chefe de Gabinete Paulo Henrique.
A Sra. Maria Aparecida fez uso da palavra e agradeceu imensamente a Secretaria de Cultura, também a todos aqueles que gravaram depoimento em face da sua homenagem, a quem ela disse ter ficado muito grata pelo reconhecimento público do seu trabalho aqui em Condeúba. Continue lendo
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