Tag: Artigo

A miséria humana

Por Nando da Costa Lima

Tem coisa que a gente escreve há mais de duas décadas e fica torcendo para que as coisas melhorem, mas infelizmente a cada ano fica mais atual… É uma pena! Que pena que nada, a culpa é nossa mesmo que concordamos com tudo de cabeça baixa. A sorte é que ainda existem os religiosos e alguns órgãos filantrópicos realmente sérios, pois se nosso país só dependesse dos tecnocratas nós estaríamos fodidos e meio. Aqui em Conquista viveu uma senhora cujo único erro foi não ter deixado um livro intitulado “A ARTE DE SER GENTE”. O nome dela era Dalva Flores (Santa Dalva). Esta mulher foi um dos maiores exemplos de altruísmo que Conquista teve a sorte de abrigar. ”Salve a Senhora da bondade!” Continue lendo

CIRCO ESCOLA

Por Thiago Braga

Desde cedo aprendemos a regra “brincar de brincar”. Como? Observando tudo à nossa volta, criando gosto pelo ambiente sadio, limpo e agradável. Coisa de criança? Não, de pessoa civilizada e bem educada. Lembrando ser a infância o período que se pode construir “castelos de areia”. A escolha da boneca, do ursinho de pelúcia, da bola, do carrinho de plástico. Uma larga influência que, por certo, há de refletir na futura personalidade.

A título de ilustração, podemos citar as companhias de circo, “sempre” a serviço do humor. Trabalho artístico que faz a junção entre o sonho e a realidade num único lugar. Opera, de forma positiva, no imaginário popular. Espécie de “fio condutor” que nos liga ao universo da fantasia. Transmite o “recado” por onde passa, nunca deixando o público fadado ao esquecimento. Inova, ajusta, mantém viva a tradição circense. Qualidade esta, que não tem preço.

Por esse motivo, o circo implementa a educação de crianças, jovens e adultos. Possui presença robusta no cenário nacional. Embora tenha enfraquecido um pouco, em virtude do progresso, vemos a “arte que nunca sai de moda”. Razão que o torna condignamente aceito no dia a dia dos (a) brasileiros (a). A tenda multicor cercada de brilho e alegria. Acessível ao cidadão de baixa renda. Presente “caro” para a sociedade exigente. Saibamos, pois, valorizá – lo!

EUCALIPTO É FONTE DE RENDA NA REGIÃO

Por Thiago Braga

Colunista da Folha de Condeúba – Thiago Braga

Não é a toa que vemos imensas quadras de terra “forradas” com “pés” de eucalipto. Trata – se de árvore de porte, pesada e que resiste a seca. Passa dias e dias sem uma gota d’ água sequer para regá – la. Dessa forma, representa bom negócio para pequenos e médios produtores rurais. Requer mão de obra, habilidade e intensa atividade agropastoril. Chama atenção o verde – escuro da folhagem, podendo parecer “florescente” aos raios solares.

O homem do campo, no afã de ganhar tempo e dinheiro, adere para o uso de máquinas agrícolas. Por eesta razão particular, o eucalipto continua sendo a “menina dos olhos” dos agricultores. Exige cuidados especiais, no traquejo de “mexer” com o solo. A madeira polida também é utilizada para fabrico de móveis depois de desembaraçada na serraria. Essência pura, alva e consistente. Matéria prima de primeira qualidade. Essa mesma ação condiz com o potencial econômico da nossa região.

O PAPEL DO VEREADOR NA BUSCA PELOS INTERESSES DO MUNICÍPIO

Por Thiago Braga

Em qualquer lugar onde haja democracia existe, por excelência, eleição livre. A escolha do (a) candidato (a) dar – se – à por meio do voto secreto. Vereadores, em sentido estrito, compõem a mesa de trabalhos no Poder Legislativo Municipal. O mandato dura 4 anos e durante esse período compreende – se as funções de cunho social. Precisa cumpri – las ao “pé da letra”, engrossando a responsabilidade oferecida no dia da votação, conforme vontade popular. É propor ideias, mudanças, emendas, projetos para apreço dos colegas, sobretudo conhecendo de perto o que acontece do “lado de fora”.

Devem ser eles “zeladores” do nosso direito, consoante deveres atribuídos em lei. Como é sabido, na maioria das vezes, tornam – se meras figuras de “enfeite” na chamada “casa do povo”. O contribuinte não pode ficar calado. “Toma lá, dá cá”. Tal manifesto deve ganhar corpo e forma, resgatando a auto estima do cidadão de modo geral. Você nobre vereador (a), tem uma tarefa de vital importância frente aos destinos da comuna. Ficar de “braços cruzados” vendo a “nega do leite passar”?! O cargo lhe será tirado, por falta de compromisso, pois a população carece de respeito, atenção e dignidade. O munícipe, alguém ativo, inteligente e palpitante. Participe, cobre, fiscalize!

Quando nós descobrirmos o sentido da existência

 

Por (Edtattoo)

Foto: (edtattoo)

Quando nós descobrirmos o sentido da existência, observaremos o mundo pela gota d’água escorrendo entre os dedos, ainda somos reféns da ignorância que a humanidade se curva, precisamos libertar a mente do peso, do fardo adquirido por ingenuidade e dor, logo chegará a era de transição onde a ignorância pregada será desfeita por aqueles que pensam, os pensadores dominarão a terra para um pensador conquistar um espaço é insignificante, mas ser influenciador da causa que liberta mentes.

O mundo precisa ser outro e o homem precisa ser livre , livre das amarras, da mácula, da causa cometida pela dor no perdão do sermão comprado. Precisamos ser libertos da religião falsa, da corrupssenscia fria que pelo medo nos toma. Somos desde ontem escravos, antes os grilhões mantinham preso o corpo forte que libertava mente, hoje “mentes fortes que libertam corpos”. Estamos em extinção, superamos a causa mas ainda não encontramos em nós a cura. 🌸

Serão de prazeres

Por Valdir Barbosa

Olhei em volta postado na varanda até onde a vista alcança observando as luzes das casas e apartamentos cintilando. Acima, na abóboda celeste, estrelas também reluziam e abaixo, na praça, a dança das águas bailando nas fontes luminosas, sob as arvores seculares do Campo Grande coloriam o ambiente.

A cidade adormecia, após a primeira segunda-feira do mês de junho que findava e eu, normalmente entregue ao sono nesta hora testemunhava o chegar da meia noite, a natureza mudando de turno, outro dia nascendo, nova terça-feira vindo para cumprir este movimento permanente que compõe a vida. Esta incrível vida, onde as coisas parecem se repetir, mas, na verdade, palco onde tudo muda a cada segundo cumprindo seu desiderato de ir em frente, sem recuos.

Do mar que circunda a cidade por todos os lados, seja no prolongamento da Ondina, Amaralina, Pituba, Itapuã adiante, cujas nesgas posso ver nos dias claros, conseguia divisar suas águas agora escuras, ao lado oposto da sacada, adornado pelos refletores da ilha, em frente ao Corredor da Vitória, pelas lâmpadas que dele emergem desde a Marina seguindo o quebra mar, o forte de São Marcelo e findam ao longe, na Colina Sagrada do Senhor do Bonfim. Continue lendo

Jacaraci/BA.: MELHORIAS NA SEDE

Por Thiago BragaConhecemos, ontem, Centro de Apoio ao Estudante e Casa do Idoso que funcionam anexo. Um prédio bem construído, seguindo normas de segurança, higiene e responsabilidade patronal. Espaço de mais ou menos 100 m2 que abriga salas, escadas, pilares, banheiros, caixas de luz, (dentro) e vão livre, quintal murado, (fora), além de guarita para controle de acesso de pessoas e veículos no local.

Dispõe de “mini – biblioteca”, com kit de livros, mesário, estantes, monitores (LED), porta – lápis, entre outros. A parte de acolhimento dos idosos, mantêm serviço de qualidade, unindo o “útil ao agradável”, na arte de ajudar o próximo. Este ponto, fica na mesma calçada da AABB, no alto da Vila Recreio.

CONDEÚBA – 158 ANOS: Professor Agnério Evangelista de Sousa

Prof. Agnério Evangelista

Prof. Agnério mostrando a capa do seu livro, Condeúba sua História seu povo

A cidade completa 158 anos de emancipação política. Como era Santo Antônio da Barra em 1961? A Irmandade do Santíssimo Sacramento completou 174 anos de existência. Como era o Povoado em 1861. A Igreja Matriz foi abençoada pelo Padre José Nunes em 10 de julho de 1783. Lá se vão 236 anos. Claro que ainda não era o imponente templo de hoje. E aqueles fósseis de escravos sepultados no fundo da igreja? Será que já fomos uma aldeia indígena? Estudiosos afirmam que não, porém temos vários reminiscentes indígenas em nosso meio; assim como os quilombolas provam a existência da vida escrava em nosso município.

Cidade pequena de município grande. Já foi a 10ª mais importante no ranking estadual, no século XIX. Possuía enorme território e grande população. Quanta beleza natural ainda tem o município! Quanta grandeza em seus monumentos arquitetônicos! A Igreja Matriz, o Paço Municipal, o Casarão… Era aqui a sede com poucas residências até 1967, porque aqui estava centralizado o principal empório comercial, a sede da Comarca com Juiz de Direito e Promotor Publico. Havia os cartórios com seus escrivães. A força pública com delegado, soldados e cadeia. O pároco para toda a freguesia morava aqui.

Depois veio a enchente de 1968. Parte da cidade foi destruída. Começa a reconstrução, ruas novas se abrem, surge o bairro do Divino, do São Vicente, do São Francisco. Aumentam o número de escolas, de casas comerciais. No entanto, desaparece o Clube Social, a Filarmônica Santa Cecília. O DNOCS constrói o Açude Champrão que é a redenção do povo condeubense e de seus vizinhos.

Ninguém se esquece de Políbio Carvalho, Antonio Andrade, Antônio Terêncio. Das noites de lua cheia e das belas serenatas com radiola carregada pelas ruas do centro por Lindauro. Do bar de Tuzinho, do jogo de bola nas disputas Condeúba X Jacaraci. Condeúba hoje vive na esperança de melhores dias para a sua juventude, porque temos de confiar no amanhã. Que nossos jovens estejam longe das drogas, da deseducação e da falta de perspectiva.

A terceira idade vive bem com sua pequena aposentadoria, mas dançando, cantando e se alegrando todas as segundas-feiras. Isto é muito bom, porque quem já muito trabalhou, esforçou-se para educar os filhos e dar conta da família, merece a recompensa ainda nesta vida. Parabéns, minha terra!

Espinhaço de gato

Por Nando da Costa Lima


Não era de hoje que Climério procurava Vitalino, já tinha rodado meio mundo atrás de um curador retado como aquele. Climério era um homem rico e místico, tinha herdado aquilo do pai. O dinheiro ele jogou todo fora fazendo feitiço pra enricar mais ainda, só ficou um alqueire de terra, a sede e uma meia dúzia de guias espirituais que ele ainda conseguia sustentar. Não dava um passo sem consultar estes guias foram eles que indicaram o curandeiro Vitalino como a única solução para aquele problema… era ele que ia ajudar Climério abrir o cofre da prefeitura e recuperar as escrituras dos terrenos que lhe foram tomados. Aquilo nem podia ser considerado roubo, mas para isso era preciso a orientação de um curandeiro de respeito. Vitalino era uma peça rara, além de saber todo tipo de “livusia” ainda “invurtava”, morava socado no meio duma mata onde só ia quem queria algum compromisso com o “tinhoso” e olha que muita gente voltou no meio do caminho. Mas os que lá chegaram acabaram firmando compromisso, teve até conquistense que se deu bem com as garrafadas de Vitalino. Continue lendo

ELEIÇÕES MUNICIPAIS-2020: A DURA REALIDADE DOS PEQUENOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Por Antônio Santana

Professor e Poeta Antônio Santana

No próximo ano a história parece se repetir, será um ano de eleições municipais para eleger vereadores (as) e prefeitos ( as) nos 5.570 municípios do Brasil.

É um momento eleitoral diferente das eleições presidenciais, gerais e convencionais que ocorreram em nosso País. A população brasileira de modo geral, em cada um dos municípios em participar, precisa fazer uma breve reflexão acerca das escolhas democráticas pela opção de candidatos ( as) que de fato reúnam habilidades e competências para assumirem as respectivas funções as quais pretendem concorrer em 2020.

Entretanto, a responsabilidade do e com o município não é somente dos políticos, mais também de nós que somos cidadãs e cidadãos da sociedade. Por isso, é de grande importância para o eleitor ( a) não eleger pessoas que não apresentam nenhum preparo intelectual, moral, ético e espiritual para exercer os cargos públicos de tamanha grandeza para o seu município ou a sua cidade.

Infelizmente, as nossas cidades têm sofrido muito nos últimos anos pelas nossas péssimas escolhas para o Poder Legislativo Municipal. Votamos em vereadores ( as) que não tem a menor condição de nos representar no parlamento. São vereadores ( as) semianalfabetos ( as) que não representam nem a eles ( as) mesmos ( as) quanto mais os seus munícipes, e assim temos um retrato das nossas cidades desestruturas por cair nas mãos de pessoas despreparadas para tais funções.

Nós, somos co-responsáveis pelo sucesso ou pelo insucesso dos nossos municípios, desde que votamos de forma responsável ou irresponsável em candidatos (as) sem compromisso com o bem comum. E para isso, não precisamos mergulhar na história da política do Brasil, que os exemplos de maus políticos estão em evidência.

PENSEM NISSO!

Antônio Santana,
Professor, escritor e poeta.
Condeuba – Bahia.