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Grande parte da sociedade brasileira não está ciente sobre a importância da frequência às consultas ao oftalmologista, sabe pouco sobre o glaucoma e desconhece seu risco de cegueira. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Um olhar para o glaucoma no Brasil”, aplicada pelo Ibope Inteligência a 2,7 mil internautas brasileiros, a partir dos 18 anos de idade, em diferentes regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Pernambuco.
O levantamento faz parte de uma ampla investigação sobre o cenário do glaucoma no Brasil e a necessidade de uma nova visão sobre a doença. A iniciativa contempla também o lançamento da campanha de conscientização “Não perca seu mundo de vista, tenha um novo olhar para o glaucoma”, conduzida pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) e pela Upjohn, divisão da Pfizer focada em doenças crônicas não transmissíveis.
A desinformação sobre a relevância do cuidado com a visão é, de fato, muito evidente na pesquisa. Quando perguntados sobre a frequência que vão ao especialista, 10% dos entrevistados assumiram que nunca foram e 25% disseram que raramente, apenas quando sentem algum incômodo nos olhos. Destaque para as faixas etárias mais jovens: um a cada cinco relatou nunca ter ido ao oftalmologista (21%) e 10% foram uma única vez na vida.
Embora a maioria (73%) dos que têm 55 anos ou mais – público que deveria ter uma preocupação ainda maior com desenvolvimento de doenças oculares -, visite o oftalmologista uma vez ou mais por ano, a pesquisa mostra que 1 em cada 4 deles não possui uma rotina de visitas ao oftalmologista.bAlém disso, do total da amostra, 30% acreditam que deva procurar o oftalmologista somente depois que começa a usar óculos e 23% após perceberem alguma perda de visão.
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