Dia: 18 de fevereiro de 2019

Fé e oração marcam a XI Romaria do Terço dos Homens, em Aparecida

Foto: Thiago Leon/Santuário Nacional

Mais uma vez, uma das principais e maiores Romarias do Santuário Nacional reuniu milhares de devotos dos grupos de Terços dos Homens, para celebrar e rezar pelo 11º ano consecutivo aos pés da Senhora Aparecida.

Faixas, cartazes, camisetas personalizadas e terços nas mãos, caracterizaram a presença dos diversos grupos que vieram dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Sergipe, Goiás, Distrito Federal, Paraíba e Bahia. Da Diocese de Caetité, estiveram presentes caravanas das paróquias de Igaporã, Caetité e Condeúba. 

Paróquia de Santo Antônio: Acabaram de chegar os nossos irmãos do do Terço dos Homens que fizeram romaria para a cidade de Aparecida/SP., exatamente neste instante precisamente às 18:00 horas, fizeram uma ótima viagem graças a Deus e com a intercessão de Maria. Amém!!!

A programação da 11ª Romaria do Terço dos Homens teve início na sexta-feira (15) com a santa missa, presidida por Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora (MG) e Referencial para o Terço dos Homens.

Na celebração, os homens do terço entoaram o hino do movimento, mostrando a força dos homens que rezam e rogam pela intercessão da Mãe Aparecida, por suas famílias e pela caminhada pessoal na fé. Continue lendo

O nome do problema não é Carlos nem Bebianno

Por Josias de Souza

Está evidente que o governo tem um problema. Ele tem nome e sobrenome. Alguns o chamam de Gustavo Bebianno. Outros, de Carlos Bolsonaro. Se estivessem certos, a solução seria simples. Bebianno já está a caminho da porta de saída do Planalto. Bastaria, então, trazer as opiniões do filho-pitbull na coleira e a coisa estaria resolvida. O diabo é que estão todos equivocados. Chama-se Jair Bolsonaro o verdadeiro problema do governo.

O capitão chegou ao Planalto como solução dos 57 milhões de brasileiros que o elegeram. Assumiu uma máquina estatal ideal para a instalação de uma administração pública inteiramente nova. Caos não falta. Entretanto, Jair Bolsonaro tornou-se um problema ao fazer uma opção prioritária pela trapalhada. Empenha-se tanto na produção de enroscos que se arrisca a tomar um processo judicial de Dilma Rousseff por plágio.

Outros presidentes precisavam tourear opositores. Com a oposição em frangalhos, olsonaro administra autocrises. Na falta de fatores externos, ele fabrica os próprios tropeços. No percalço mais recente, atribuiu-se à beligerância tuiteira de Carlos Bolsonaro a origem da Operação Tabajara que mantém um ministro palaciano pendurado nas manchetes em estado crônico de demissão há cinco dias. Engano. A trapalhada é coisa do pai. Continue lendo

Suécia, o país onde deputados não têm assessores, dormem em quitinete e pagam pelo cafezinho

Claudia Wallin*
De Estocolmo para a BBC News Brasil

Direito de imagemJONAS ESBJÖRNSSON
Image caption
No país escandinavo, deputados como Per-Arne Håkansson encaram fila para almoçar no bandejão

Para os deputados suecos do novo Parlamento, eleito em setembro passado, a realidade é a austeridade de sempre: gabinetes de sete metros quadrados, apartamentos funcionais pequenos e rígidos limites para o uso do dinheiro dos contribuintes no exercício da atividade parlamentar.

Não são oferecidos a deputados suecos benefícios extras como aqueles concedidos a parlamentares no Brasil, a exemplo de verbas para fretamento de aeronaves; aluguel e demais despesas de escritório político na base eleitoral; alimentação do parlamentar; contratação de secretária e entre 25 e 50 assessores particulares; ressarcimento de gastos com médicos; auxílio-creche pago por cada filho até os seis anos de idade; auxílio-mudança para se transferir para a capital; fundos para contratação de consultorias; assinatura de publicações e serviços de TV; além de verba para divulgação de mandato.

E imunidade parlamentar é um conceito que não existe na Suécia. Continue lendo

Governo começa a pagar na terça-feira abono salarial de Fevereiro

Com valores variando entre R$ 84 a R$ 998, trabalhadores nascidos em março e abril começam a receber, a partir de terça-feira (19), o abono salarial 2018/2019. A quantia é determinada pelo tempo de trabalho com carteira assinada em 2017. Para os outros beneficiários, os pagamentos iniciam na quinta-feira (21). Para os nascidos em março e abril, estão disponíveis R$ 2,7 bilhões, recursos a serem pagos para 3,7 milhões de trabalhadores. Os recursos liberados ficam disponíveis para os beneficiários até 28 de junho de 2019.

Requisitos

Durante todo o calendário de pagamentos, a Caixa vai pagar R$ 16,3 bilhões para 22,3 milhões de beneficiários. Para ter direito, é necessário estar inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e ter trabalhado pelo menos 30 dias, com carteira assinada, em 2017.

Guanambi: TJ-BA declara inconstitucional decreto que ‘entregou chave’ a Deus

Em decisão unânime entre os desembargadores do Tribunal de Justiça, foi declarado inconstitucional um decreto municipal da cidade de Guanambi, no qual determinava “entregar as chaves” do município a Deus. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) havia sido ajuizada pelo Ministério Público estadual.

No dia 2 de janeiro de 2017, o prefeito da cidade, Jairo Silveira Guimarães (PSB) elaborou um decreto que anunciava “a entrega da chave deste município a Deus”, além disso, no mesmo documento, ele se referia como “designado por Deus”, “que esta cidade pertence a Deus e que todos os setores da prefeitura municipal estarão sobre a cobertura do Altíssimo” e que cancelava “em nome de Jesus, todos os pactos realizados com qualquer outro Deus (sic) ou entidades espirituais”.

Por fim, no decreto, informava que a palavra do prefeito era “irrevogável”. O administrador já tinha sido anteriormente notificado para que suspendesse o decreto municipal, após determinação judicial de julho de 2018. Jairo, no entanto, chegou a recorrer da decisão argumentando que não constava no ato efeitos concretos.

Segundo a solicitação do Ministério Público na Ação Direta de Inconstitucionalidade, o decreto municipal de Guanambi fere a laicidade do Estado conforme consta na Carta Magna e na Constituição estadual.

De acordo com o desembargador e relator, Ivanilton Santos da Silva, que chegou a julgar o recurso apresentado por Jairo, “o que salta aos olhos é que o Decreto em questão se utiliza da máquina administrativa para manifestar dogmas e crenças, levando a crer que o Estado, naquela manifestação municipal, repudia outras crenças e valores religiosos, o que pode ser um comportamento atualmente temerário e inadmissível”.