No dia 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial de Saúde – OMS, foi alertada que havia vários casos de pneumonia em Wuhan Província de Hubei na China. O vírus causador parecia desconhecido. Uma semana depois as autoridades conformaram a identificação de um novo coronavírus que estava sendo chamado temporariamente de 2019-nCoV, mais tarde foi dado lhe o nome de COVID-19.
Esses vírus alastraram de maneira assustadora e inédita, que em menos de 60 dias já tinha infectado 110 países pelo mundo afora, depois de 4 meses que surgiram esses vírus, praticamente a terra inteira está contaminada eles. Muitos seres humanos infectados faleceram e outros conseguiram se curar. Os países como a China, Itália e Espanha foram os que mais sofreram perdas humana.
As outras Nações vendo a violência dos vírus e rapidez com que eles se contaminam o povo, e não havendo ainda um remédio eficaz para combatê-lo, resolveram fechando fábricas, comércios, feiras livres, cancelando show musicais eventos em suma, tudo que gera aglomerações de pessoas. Aí nos lembramos da canção de Raul Seixas que diz: “No dia em que o mundo parou”. Realmente o nosso querido “Raulzito” já previa essa catástrofe terrestre.
Porém quando ouvimos a música do Raul Seixas que nela ele descreveu tudo que estava acontecendo, tudo ficou muito interessante na melodia, mas ninguém se deu por conta que isso um dia poderia acontecer. Pois aconteceu, na realidade foi bem pior do que Raul Seixas previu em sua música, ele disse “O Dia Em Que A Terra Parou”. Que fala sobre um dia em que ninguém mais saiu de casa. Em tempos que o mundo quase todo está de quarentena, o que já vem ocorrendo desde janeiro, por conta do corona vírus, a música ganha ares de profecia e impressiona quem a escuta nos dias de hoje.
CATOLICISMO: Nós pesquisamos e não encontramos nada na história da Igreja Católica, para se comparar com esse profundo isolamento dentre os fiéis que hoje estamos vivendo por conta dessa Pandemia. Hoje Sexta-feira Santa, é o dia em que os católicos celebram a morte de Jesus Cristo, com muitos atos feitos pelos leigos como a Procissão e neste ato, queremos aqui esclarecer que este é seguramente o maior movimento individual de fiéis católicos em Condeúba.
Num entanto às 15:00 dessa Sexta-feira Santa dia 10 de abril de 2020, ou (Sexta-feira da Paixão), o qual foi feriado Nacional, vimos e acompanhamos pelas redes sociais, o nosso Pároco José Silva Celebrando a Paixão de Cristo diretamente da Paróquia de Santo Antônio em Condeúba com poucos auxiliares, talvez não chegou a 10 fiéis. Eu do lado de cá isolado do convívio social como todos estão, fique perguntando a mim mesmo. Poxa! estamos vivendo um momento inédito e histórico da humanidade. Tudo está isolado e praticamente parado.
E continuei me questionando, cadê a nossa tradicional Procissão do Senhor Morto na Cruz? Com aquelas belas encenações teatral, assistida e acompanhada pelas ruas da cidade por uma verdadeira multidão de pessoas. O que ainda me consolou naquele instante, é que este ano, de qualquer maneira essa encenação estaria prejudicada, por conta das fortes chuvas, que caíram naquele momento previsto para fazer a Procissão. Clamamos primeiramente ao bom Deus e, posteriormente aos homens, que eles busquem urgentemente um remédio que combata incessantemente essa demoníaca Pandemia, para que os povos voltem as suas normalidades no Planeta Terra.
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