Por Thiaga BragaEsse dito caiu no gosto popular. Aponta novo caminho para o país. A frase enfatiza o quadro social, onde arma de fogo, não raras vezes, substitui um caderno na mão do jovem, pelo revólver. “Mais livros, menos armas”, faz inter – relação entre o rico e o pobre, o culto e o analfabeto, o feliz e o infeliz, o filhinho de papai e o mendigo, enfim, dos anseios da população em geral. Invoca a crença da liberdade, como escolha na hora de decidir sobre o futuro. Une saberes, experiências e ideias. A expressão, usada no período do embate eleitoral, (2018), mostra que é possível “plantar flores, onde há pedras”.
Troca de tiros entre bandidos e policiais já não é novidade. O agente do crime ganhou força. Esta realidade se arrasta pela periferia dos grandes centros. Desta feita, a violência toma contornos ainda maiores, saltando aos nossos olhos, o elevado número de mortes. O interior não foge do contexto. Assaltos a luz do dia, roubos e pequenos atos ilícitos. Dentre estes, o consumo de drogas e álcool, além do comércio ilegal dos produtos. E as escolas? Muitas se tornaram ponto de venda de crack/cocaína, facilitando a circulação do pino, além de bares, atacadistas, docerias, armazéns, quitandas, etc. Sem contar a degradação dos prédios, em especial, as unidades da rede pública. Sinal de abandono, desmantelo, percas e prejuízos.
A educação, por excelência, é a carta maior, capaz de transmitir tudo aquilo que a sociedade “entende como bom”. Faz do cidadão, o protagonista da própria história, respeitando diferenças de cor, idade, origem e religião. Cada um, pode e deve usufruir dos serviços de retirada de documentos pessoais (PIS, NIS, Cartão Cidadão, Bolsa Renda), atendimento no SUS, projetos comunitários e outros. O ensino de qualidade, opera de forma justa, no dia a dia das pessoas, dando – lhes livre consciência de agir, partindo do princípio da ética, moral e bons costumes. Traz consigo o poder de criar, transformar e mudar os destinos da nação. “Um sol acima do sol”.
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