Categoria: Tecnologia

Mais de 900 serviços públicos já são oferecidos de forma digital ao cidadão

Foto: Agência Brasil

A oferta de serviços públicos ao cidadão, por meio digital, segue avançando. Agora já são 918 digitalizados em 20 meses. Isso representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões e a possibilidade de solucionar 88,6 milhões de demandas por ano sem exigir deslocamentos da população.

Atualmente, 60% dos 3,7 mil serviços do Governo Federal estão disponíveis na forma digital, tanto em aplicativos das lojas oficiais do governo quanto no portal Gov.br. “Em 20 meses da nossa gestão promovemos a transformação digital de 900 serviços públicos federais que antes eram acessíveis somente em canal presencial.

A pessoa tinha que se deslocar, pegar um transporte, ficar na fila, retirar senha. Agora são acessados 24 horas por dia, sete dias por semana por meio de um celular ou computador”, disse o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luiz Felipe Monteiro ao participar, nesta terça-feira (8), de debate com o tema “O Desafio da Digitalização de Governos e Serviços Públicos”.

E com a Covid-19, a transformação de serviços em digital foi acelerada para facilitar a vida do cidadão. Dos 918 serviços transformados em digitais desde janeiro do ano passado, 345 foram lançados neste período de isolamento social provoca pelo novo coronavírus. Isso significa oferecer três novos on line a cada dois dias, desde março.

Os serviços mais procurados no período com a Covid-19 são saque do abono salarial, pedido do Seguro Desemprego, inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, solicitação do Auxílio Emergencial de R$ 600 e obtenção da Carteira de Trabalho. O secretário destacou que os serviços do Governo Federal que estão disponíveis na forma digital têm 71% de avaliação positiva dos usuários.

Brasileira alcança recorde de velocidade de internet em fibra óptica

Foto: Annatsach/Wikimedia

Uma conexão tão veloz que baixaria mil filmes em alta definição, cada um no tamanho de um disco Blu-ray (25 GB), em apenas um segundo. Foi isso o que uma pesquisadora brasileira em Londres conseguiu ao estabelecer o recorde de transmissão de internet por fibra óptica, que chegou a 178,08 Tb/s (terabits por segundo) em uma distância de 40 km.

De acordo com o G1, a pesquisa foi realizada durante dois anos por cientistas University College de Londres (UCL), com a liderança da engenheira brasileira Lídia Galdino. O avanço tem o potencial de alimentar a próxima geração de internet móvel, o 5G, além de acelerar a troca de dados em outras aplicações.

A velocidade chega perto do limite teórico de transmissão de dados definido pelo matemático Claude Shannon em 1949. O estudo foi publicado na edição de julho na revista “IEEE Photonics Technology Letters”.

A conexão estabelecida pelos pesquisadores é em média três vezes mais rápida do que as melhores conexões por fibra disponíveis comercialmente nos dias de hoje (60 Tb/s) e um quinto mais rápida do que o recorde anterior, obtido por pesquisadores no Japão (150 Tb/s).

Pesquisadores da Ufba acompanham a instalação de sismógrafos na região de Amargosa

Sismólogos e pesquisadores do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LABSIS/UFRN) chegaram nessa sexta (4), à região de Amargosa, para começar a instalação de uma rede de nove sismógrafos que cobrirá a área. Uma equipe de professores dos departamentos de geofísica e geologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba) acompanha a ação.

Já foram instalados três sismógrafos: dois em Amargosa e um na divisa com o município de Laje. Outros equipamentos devem ser instalados em Elísio Medrado e São Miguel das Matas. O trabalho continua até o fim da próxima semana. A ideia é que os equipamentos fiquem na região por dois meses, mas o tempo pode ser estendido conforme a evolução da atividade sísmica.

A instalação ocorre após o registro de 23 tremores de terra desde o último sábado (29) na região, segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR). A iniciativa parte do LABSIS, mas está sendo acompanhada pela equipe de especialistas do Igeo/Ufba criada na segunda (31) para subsidiar estudos relacionados aos abalos sísmicos.

Fazem parte da equipe seis professores do instituto e um aluno de geologia. A comissão da Ufba tem uma cooperação com o LABSIS e vai permanecer na cidade até a próxima quarta (10) para acompanhar a instalação dos equipamentos.

“O sismógrafo vai registrar qualquer tremor na região. O que se imagina existir é o chamado enxame sísmico, que é quando temos uma série de tremores menores que se originam de um tremor principal. As estações locais vão determinar o epicentro e o hipocentro de forma mais exata”, informou o geofísico e professor do departamento de geofísica, Joelson Batista.

A ida a campo é colaborar no monitoramento da região e na produção de informações sobre os eventos sísmicos nas proximidades de Amargosa. “Houve o contato com os pesquisadores da UFRN, que vieram para a Bahia. Nós, do departamento de geofísica e geologia, podemos colaborar até mesmo no sentido de orientar a Defesa Civil e outros órgãos. O papel da universidade é produzir informação para colaborar com plano ou cartilha de procedimento”, afirmou.

De acordo com o mestre em geofísica e integrante do Labsis, Eduardo Menezes, os estudiosos da Ufba têm acompanhado a instalação como assitentes de trabalho: “Estamos demonstrando como faz a instalação e discutindo como é feito do trabalho do ponto de vista científico”.

A comissão que se dirigiu para a região de Amargosa foi criada pela portaria 12 de 2020 do Igeo após os tremores de terra ocorridos no local. Entretanto, Batista ressalta que a Ufba já possuía expertise no tema podendo auxiliar na resposta aos tremores de terra.

Além da Ufba, uma equipe da Defesa Civil do Estado da Bahia e o secreta?rio de Infraestrutura de Amargosa, Naedson Borges, acompanham os trabalhos. A Sudec aplica formula?rios para mapeamento da intensidade dos tremores na região.

A previsão é de que os sismógrafos, que vão cobrir os municípios de Amargosa, Mutuípe, São Miguel das Matas, Elísio Medrado, Brejões, Laje e Ubaíra, estejam funcionando até o dia 13 de setembro.

A instalação dos equipamentos é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Entre os dias 26 e 28 de agosto, será realizado o I Congresso Online da Advocacia Baiana

O I Congresso Online da Advocacia Baiana tem a presença confirmada para Conferência Magna de Abertura do Jurista e ex-Ministro do STF, Carlos Ayres Britto, além do Presidente da 21ª Subseção da OAB/BA (Brumado), Kleber Lima Dias, e da Conselheira Estadual da OAB/BA, Ingrid Freire.

O evento será realizado entre os dias 26 e 28 de agosto, com uma conferência magna de abertura, três painéis transmitidos simultaneamente, 157 palestrantes e 156 moderadores, com abordagens sobre a advocacia, justiça, cidadania e temas de interesse da sociedade.

O evento, gratuito, terá certificação e será transmitido pelo YouTube da OAB-BA. As inscrições devem ser feitas pela internet.

Secretaria de Tecnologia da Bahia entrega Espaço Colaborar em Caetité

 

Foto: Lay Amorim

Até o fim de agosto, a expectativa é que as cidades de Itaparica, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus também inaugurem seus ambientes. O lançamento do Espaço Colaborar marca a requalificação dos antigos Centros Digitais de Cidadania (CDC), que chegará em 24 cidades na primeira etapa, e mais 17 na segunda.

O local, que funciona como um ambiente de coworking, está disponível para toda a população do município, com foco no ecossistema de inovação, composto por pesquisadores, empreendedores, donos de micro e pequenos negócios, etc, onde eles podem realizar reuniões de trabalho, encontros profissionais, entrevistas, treinamentos, palestras, entre outros.

O Espaço Colaborar reúne ferramentas para trabalho como computadores, mobílias de escritório, como mesas e cadeiras, além de televisão e aparelho de videogame para momentos de descontração entre compromissos profissionais e acesso à internet.

No lançamento, a equipe responsável pela inauguração realizou um processo chamado “ativação do ecossistema de inovação”, quando diversos entes como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial da Bahia (ACB), além de universidades, institutos federais, empresas e escritórios do Sistema S como Senai, são acionados e comunicados sobre o lançamento, a fim de direcionar o uso e a ocupação para o público-alvo.

Bahia é vice-líder na geração de energia eólica do país e Nordeste tem produção recorde

Foto: Lay Amorim

Com a Bahia na vice-liderança na geração de energia eólica do país, o Nordeste bateu novo recorde de produção neste mês de agosto. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia produzida na região seria suficiente para atender 93,8% da demanda do Nordeste durante 30 dias.

De acordo com o G1, no período de uma semana, foram registrados quatro recordes de geração média da energia e, na sexta-feira (7), mais um, quando os sistemas apontaram que os ventos chegaram a produzir 9.098 megawatts e fator de capacidade de aproximadamente 71,6%, conforme registrou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Além de sexta, foram registrados recordes no dia 2 de agosto, com 8.780 megawatts, no dia 5, com 8.854 megawatts, e no dia 6, com 9.049 megawatts de geração média, equivalente a 94% de toda a carga de todo o Nordeste. Oitos estados do Brasil produzem energia eólica, cinco estão no Nordeste, conforme aponta o ONS.

Os fortes ventos de agosto foram suficientes para atender quase toda a demanda energética da região, e ventos da Bahia mostraram força mais uma vez.

Nos primeiros meses deste ano, a Bahia gerou 31% de energia eólica do país e assumiu a liderança do segmento de energias renováveis, ultrapassando o Rio Grande do Norte na geração de energia eólica.

De acordo com o ONS, a Bahia e o Rio Grande do Norte estão sempre disputando o topo e a diferença de produção entre elas é mínima. Em dez anos, a participação da Bahia na geração eólica, na matriz elétrica no Brasil, cresceu 1.600%.

Em 2010 era 0,5%. Este ano passou para 9,4%. São 171 parques eólicos em operação e mais de 1.300 aerogeradores instalados por toda a Bahia.

Além do centro-sul baiano, os cata-ventos gigantescos se concentram nas regiões do centro-norte e Vale do São Francisco, responsáveis por 66% da geração de energia eólica no estado.

Segundo pesquisadores, Nordeste terá volume tão grande de chuvas que vai modificar até a geografia

“O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão!” (Frase de Antônio Conselheiro). A segunda parte do refrão já aconteceu em várias localidades do Nordeste, onde rios viraram poeira. A primeira e mais improvável, pode não ser tão improvável assim e se tornar realidade nas próximas décadas, de acordo com a previsão de estudiosos sobre prognósticos do clima a médio e longo prazo.

Após sofrer por várias décadas com a seca, o Nordeste brasileiro pode ir para o outro extremo e sofrer com excesso de chuvas, que começariam em 30 anos, de acordo com as previsões.

De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ao Correio Online, chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de gases do efeito estufa em altas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado disso é que as correntes marinhas irão reduzir em até 44% sua intensidade, provocando o super aquecimento das águas do Atlântico, nas imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de chuvas em excesso.

“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove muito, reduz a salinidade da água e consequentemente sua densidade, dificultado o afundamento.

A outra forma é derretendo as calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce e também reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios de formação das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno”, explicou o professor de Ciências da USP, Cristiano Chiessi, coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução das correntes marinhas.

(Correio Online)

Proprietários rurais vão ter que atualizar dados cadastrais dos imóveis

Fonte: Brasil 61

Os proprietários de imóveis rurais de todo o país devem atualizar, a partir deste sábado (01), o cadastro de suas propriedades inscritas no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) do Incra e no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) da Receita Federal. A obrigatoriedade está presente em Instrução Normativa assinada pelos dois órgãos na última semana.

O objetivo do governo é promover a vinculação cadastral das propriedades dos dois sistemas (o SNCR e o Cafir) por meio do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). Anos atrás, o Incra e a Receita Federal tinham definido que os proprietários rurais deveriam fazer essa atualização até o fim de 2016. No entanto, os órgãos decidiram reabrir a oportunidade.

Donos de imóveis rurais com até 50 hectares vão ter até o fim de 2022 para cumprir a determinação. No caso dos terrenos maiores, o prazo vai até dezembro de 2021. Segundo Celso Menezes de Souza, coordenador-geral de Cadastro Rural do Incra, trata-se de um processo que vai facilitar a vida do proprietário rural, pois com a atualização e posterior vinculação, ambos os cadastros – tanto aquele feito junto ao Incra, quanto o da Receita – vão estar ligados.

Antes dessa determinação, os proprietários de imóveis rurais tinham que atualizar os dados cadastrais nos dois órgãos. Agora, com a vinculação, o dono da propriedade não vai ter que procurar a Receita e o Incra para realizar o mesmo procedimento.

As revisões previdenciárias à luz do Decreto 10.410, de julho de 2020

A AASP realiza na quinta-feira, 30/7, às 16 horas, o webinar gratuito “As revisões previdenciárias à luz do Decreto 10.410, de julho de 2020”.

Participam do evento os seguintes expositores: Emerson Costa Lemes, Paulo Bacelar, Taís Rodrigues dos Santos, Fiorela Ignácio Bartalo e André Luiz Marques (moderador).

Evento com exposições e debates seguidos de perguntas. O objetivo é permitir que os participantes, advogados especialistas em Direito Previdenciário, interessados no tema e operadores do Direito possam tomar conhecimento das novas normas surgidas ou em formação diante da edição do Decreto 10.410 de 2020 (que promove uma ampla atualização no regulamento que disciplina a aplicação dos planos de custeio e de benefícios da Previdência Social. Foi necessária a sua publicação após a aprovação da Reforma da Previdência, Emenda Constitucional nº 103 de 2019). Inscrições clik aqui

Nova gasolina será obrigatória em agosto e pode ser mais cara

Foto – Wilker Porto

Conforme exigência da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a partir do próximo dia 03 de agosto, toda a gasolina vendida no país terá que seguir novas especificações, que melhoram o rendimento dos veículos. A expectativa, porém, é que a melhoria da qualidade tenha impacto no preço do combustível.

De acordo com informações da Folhapress, as novas especificações foram definidas pela ANP em janeiro, com o objetivo de preencher lacunas na legislação que permitiam a produção ou importação de gasolina de menor qualidade. As novas regras estipulam uma massa específica mínima e um valor mínimo de octanagen RON (sigla em inglês para número de octanas pesquisa).

Na primeira fase das mudanças, que entram em vigor em 3 de agosto, o valor mínimo de RON será 92. Em janeiro de 2022, o número é elevado para 93, mais próximo dos 95 vigentes na maior parte da Europa. Para a gasolina premium, o valor mínimo será de 97 já em agosto deste ano. Segundo a estatal, a melhora na qualidade vai permitir redução de 4% a 6% no consumo de gasolina por quilômetro rodado.

A Petrobras diz ainda que a nova especificação da gasolina melhora o desempenho do motor, a dirigibilidade e o tempo de resposta na partida a frio, além de manter aquecimento adequado do motor. A ANP acrescenta que a mudança vai permitir a introdução no país de motores mais eficientes, com menor consumo e menos poluentes. Antes de janeiro, as regras brasileiras não estabeleciam limites mínimos de massa específica nem valor mínimo de RON, o que permitia a importação de gasolinas mais leves.