Categoria: Brasil

Banco do Brasil lança emissão de boletos por WhatsApp

Os clientes do Banco do Brasil (BB) agora podem emitir, consultar e alterar boletos bancários pelo WhatsApp. Pioneiro no Brasil, o sistema de cobrança bancária por chat foi lançado nesta semana e, segundo a instituição financeira, beneficiará principalmente pequenos empreendedores.

Para usar a ferramenta, o cliente deve acessar o WhatsApp do BB e iniciar uma conversa com o especialista PJ, o assistente virtual do banco no aplicativo, digitando “#PJ”. Em seguida, basta escrever “Preciso registrar um boleto” para aparecerem instruções na tela de conversas.

O aplicativo pedirá as informações do pagante (CPF, nome, endereço, complemento) e os detalhes de pagamento (valor, vencimento). O boleto é gerado assim que as informações forem confirmadas, com o cliente podendo encaminhá-lo ao destinatário.

O recurso também permite a realização de consultas, quando o usuário digita “Preciso consultar um boleto. Os documentos podem ser alterados com o comando “Preciso alterar um boleto”. As duas opções permitem a geração de um PDF para compartilhamento.

No ano passado, o BB foi o primeiro banco a oferecer um assistente especializado em pessoa jurídica no WhatsApp. Além das transações da cobrança, o assistente faz atendimentos sobre crédito, capital de giro, desconto de títulos, desconto de cheques, folha de pagamentos, conta corrente, cartão de crédito e suporte técnico. A ferramenta também permite consultas de saldo, de extrato e de limite do cartão.

Comissão aprova licença ambiental simplificada para pequenos municípios atenderem à Lei de Resíduos Sólidos

Carla Zambelli: “A União só pode legislar em âmbito genérico”

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou proposta que permite a municípios com população inferior a 50 mil habitantes no Censo 2010 a adoção de processos de licenciamento ambiental simplificados para o cumprimento das exigências da Lei de Resíduos Sólidos.

Foi aprovado substitutivo apresentado pela relatora, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), ao Projeto de Lei 1884/21, deputado Totonho Lopes (PDT-CE). Ela justificou as mudanças no texto original lembrando que a competência sobre o tema é municipal, conforme a Constituição. “A União só pode legislar em âmbito genérico”, disse.

Desta forma, o substitutivo aprovado apenas autoriza a adoção de processos simplificados para licenciamento ambiental. A versão original, por outro lado, elencava técnicas que poderiam ser adotadas por esses municípios quando a disposição de rejeitos em aterros sanitários for economicamente inviável.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Jovem estudante quilombola da cidade de Candiba é aprovada em medicina

A estudante Carlúcia Alves Ferreira 21, com sua mãe que tem o mesmo nome. Foto: Divulgação/SEC

A estudante Carlúcia Alves Ferreira, 21, trouxe para a comunidade Quilombola Lagoa dos Anjos, no município de Candiba, teve uma grande notícia. Foi aprovada no vestibular para Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), no Rio Grande do Sul. Foram dois anos de desafios. O clima seco e quente do semiárido e as dificuldades encontradas ao decorrer da sua história lapidaram uma quilombola aguerrida, que encontrou na força ancestral a motivação para criar rotinas intensas de estudos e enfrentar os desafios.

Matriculada no curso, as aulas começaram na modalidade EAD, por conta da pandemia do novo Coronavírus. Após concluir o Ensino Médio no Colégio Estadual Antônio Batista – Tempo Integral, em 2019, Carlúcia foi aprovada no curso de Enfermagem da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), porém, contrariando muitos conselhos, cancelou sua matrícula para continuar em busca do seu sonho, que era passar em Medicina.

“Comecei a estudar em casa, com auxílio das plataformas gratuitas e dos conteúdos do projeto ENEM 100%. Estudava de segunda a sábado, fazia duas redações e um simulado por semana. Tive o apoio irrestrito de professores da escola, em especial a professora de Redação Vina Queiroz, que se reunia comigo para pensar estratégias de estudos e transmitir”, lembra Carlúcia.

Além da rotina de estudos, Carlúcia se dedicava a pequenos empreendimentos, com venda de lanches, artesanatos, aulas de reforço escolar para crianças da comunidade e um grupo de dança. Mesmo com tantas atribuições, seu desejo não foi afetado. “Meus pais nunca puderam dar algo a mais do que o básico. Então, a minha vida no quilombo sempre foi muito limitada.

Porém, isso não impediu que eu sonhasse grande e, com o incentivo da minha mãe, nunca desisti da Medicina. Gosto de pessoas e de cuidar delas. Quero estar presente tanto nos momentos mais tristes, quanto nos mais felizes.

Sou uma prova de que uma preta pobre pode ser uma médica. Fiz minha matrícula e vou fazer de tudo para ser uma excelente profissional e proporcionar para a minha família e as pessoas que eu amo uma vida mais confortável”. Carlúcia mora em uma casa pequena, com os pais. Sua mãe Carlúcia Alves Ferreira, tem 47 anos e trabalha como lavradora. O esforço e a trajetória da nova aluna de Medicina já estimulam outros jovens da comunidade.

Famílias de baixa renda vão pagar menos pela energia elétrica

As famílias com menor renda e que estão cadastradas em programas sociais vão pagar menos pela energia elétrica. Isso porque o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (19) o Projeto de Lei 1106/20, (veja aqui) que simplifica a inscrição no programa de Tarifa Social de Energia Elétrica. A proposta já foi aprovada no Senado Federal e agora segue para aprovação do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o projeto, o Poder Executivo, as concessionárias, as permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição e energia elétrica ficam obrigados a inscrever automaticamente os integrantes do Cadastro Único de programas sociais do governo federal na Tarifa Social de Energia Elétrica. Para isso, o governo federal precisa manter o cadastro atualizado

Conforme explicado na Lei 12.212/10, (veja aqui) a tarifa social de energia está destinada às famílias inscritas no Cadastro Único que tenham renda mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo. Também têm direito às famílias que possuam entre seus integrantes quem receba o benefício de prestação continuada da assistência social (BPC).

Fonte: Brasil 61

Glauber Rocha: 40 anos da morte de um dos líderes do “cinema novo”

Por Redação/Portal O Correio

Glauber Pedro de Andrade Rocha 1939 – 1981

A obra do cineasta Glauber Pedro de Andrade Rocha, ou simplesmente Glauber Rocha, segue despertando fascínio, mesmo 40 anos depois de sua morte. O também escritor nasceu em Vitória da Conquista (14 de março de 1939) e faleceu no Rio de Janeiro (22 de agosto de 1981). Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por broncopneumonia que o atacava havia mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de Portugal, onde permaneceu 18 dias internado. Residia havia meses em Sintra, cidade de veraneio portuguesa, e se preparava para fazer um filme, quando começou a passar mal.

Um dos líderes do cinema novo, movimento de vanguarda da década de 1960, Glauber Rocha apresentou a proposta de um cinema alinhado à realidade socioeconômica do chamado “Terceiro Mundo”.

Crédito: Arquivo

Inspirada pela realidade brasileira, especialmente, a de fora dos grandes centros urbanos, a filmografia de Glauber Rocha é caracterizada sobretudo pela inovação da linguagem cinematográfica e pela incansável denúncia política e social durante os anos de repressão.

Um dos ícones de sua obra é “Terra em Transe”, de 1967, do gênero drama, coproduzido pela Mapa Filmes do Brasil. Em novembro de 2015, o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Continue lendo

Governo Federal vetará fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões

O Governo Federal através do presidente Jair Bolsonaro vetou nesta sexta-feira (20) o aumento do valor do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, aprovado pelo Legislativo em julho. Em seguida, o Palácio do Planalto deverá enviar ao Congresso um projeto com valor da eleição passada corrigido pela inflação, segundo fontes do Palácio do Planalto. A correção dos R$ 2 bilhões da eleição passada deve ser feita no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

O prazo para Bolsonaro decidir sobre o fundo eleitoral termina nesta sexta-feira. Em sua live semanal na quinta-feira, o presidente disse que faria “a coisa certa”. De acordo com o jornal o Globo, Bolsonaro lembrou que em sua campanha presidencial de 2018 gastou R$ 2 milhões e comparou com o valor que cada deputado poderá receber do fundo eleitoral no ano que vem.

“Amanhã sai a sanção ou veto do fundo partidário. Fica tranquilo aí, vamos fazer a coisa certa”, afirmou o presidente. No Congresso, parlamentares do Centrão ouvidos reservadamente avaliam que a decisão de Bolsonaro deve forçar a construção de um acordo para a derrubada do veto. Além da tentativa de restituir o valor previsto, há a expectativa de que seja solucionado um impasse legal.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) fixa um parâmetro para a destinação ao fundo eleitoral, cuja projeção é de R$ 5,7 bilhões. Sem essa previsão, parte dos deputados entende que o governo assume o risco de barrar qualquer repasse às campanhas. Seria necessário, portanto, o envio de um projeto para alterar a própria LDO e restabelecer um critério para o fundo.

A solução do governo pela fixação do valor apenas na Lei Orçamentária, sem uma diretriz, suscita questionamentos. Enquanto a LDO fixa balizas e parâmetros gerais para o Orçamento, a Lei Orçamentária determina os valores que deverão ser alocados pelo governo.

Funcionários dos Correios fazem paralisação de 24 horas em protesto contra privatização

Na quarta-feira (18), os trabalhadores dos Correios realizaram uma paralisação de 24 horas em protesto contra a proposta de privatização da empresa. Em entrevista o presidente do Sindicato dos Servidores dos Correios e Telégrafos do Estado da Bahia (Sincotelba), José Canto, explicou que o movimento tem a finalidade de barrar o projeto de privatização do Governo Federal.

“Eles querem passar a boiada e vender uma estatal tão grande e importante como os Correios. Caso a privatização venha a se concretizar, quem vai sofrer são as regiões pequenas. Isso é fato”, disse. Canto salientou que o Governo Federal já pagou R$ 18 milhões em emendas parlamentares para que os projetos de sua autoria sejam aprovados. “Infelizmente, a maior parte dos deputados não vê os interesses do povo. Vivemos o caos”, acrescentou.

3ª dose de vacina contra a Covid começará por idosos e profissionais de saúde, afirma Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde. Entretanto, ele não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes.

Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro. Ele lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil. “Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis.

Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, disse Queiroga.

TJSP abre concurso com mais de 260 vagas e salário de R$ 28,8 mil

Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou um novo concurso público com 266 vagas imediatas para juízes substitutos. As remunerações iniciais da carreira são de R$28.883,97.

Para concorrer é necessário preciso ser bacharel em direito há três anos, no mínimo, e ter três anos de atividade jurídica até a data da inscrição definitiva.

As inscrições inicia em 16 de agosto e seguem até 17 de setembro, por meio do site da Fundação Vunesp. A taxa é de R$288,83.

Os candidatos serão avaliados por prova objetiva; prova escrita; inscrição definitiva; sindicância da vida pregressa e investigação social; exames de sanidade física e mental; avaliação psicólogica; prova oral e avaliação de títulos.

A prova objetiva está prevista para 14 de novembro, em São Paulo.

O concurso terá validade de dois anos, com possibilidade de prorrogação por igual período.

Mais chances para o TJSP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) publicou também um novo edital de concurso com 845 vagas para escrevente judiciário, que exige ensino médio completo. Os salários iniciais são de R$4.981,71.

Há vagas para todas as regiões administrativas judiciárias do TJ: São Paulo capital, Araçatuba, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.

Interessados podem se inscrever a partir desta sexta-feira (30/7) até 2 de setembro, pelo site da Fundação Vunesp , banca organizadora do certame. A taxa é de R$79. O pagamento poderá ser efetuado até 3 de setembro.

Indígenas pedem apoio para aprovação de assistência estudantil permanente

O deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA)

O deputado Waldenor Pereira (PT-BA) coordenou debate promovido pelo Núcleo de Educação e Cultura da Bancada do PT no Congresso, nesta segunda-feira (16), sobre a situação dos estudantes indígenas e quilombolas de universidades públicas. Representantes indígenas pediram apoio para aprovação de uma política permanente de assistência estudantil.

A coordenadora do Núcleo, deputada federal Professora Rosa Neide (PT-MT) abriu a reunião e passou a coordenação para Waldenor Pereira, ex-coordenador do Núcleo e atual presidente da Comissão de Legislação Participativa (CLP). Ele inclusive propôs a realização de uma audiência presencial entre as lideranças estudantis, parlamentares do Núcleo e a liderança do PT na Câmara para encaminhar o debate na bancada e apresentação de proposições.

A presidenta da Associação dos Acadêmicos Indígenas da Universidade de Brasília (UnB), Nayra Kaxuyana, citou que desde 2018 os estudantes não recebem a bolsa permanência que era paga pelo Ministério da Educação (MEC). Continue lendo