Dia: 14 de março de 2023

Morre o ex-ministro e ex-deputado Eliseu Padilha

Padilha foi um dos deputados mais influentes no Congresso, Morreu na noite desta segunda-feira (13), aos 77 anos, em Porto Alegre (RS).

Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
Padilha foi um dos deputados mais influentes no Congresso - (Foto: Cleia Viana )
Padilha foi um dos deputados mais influentes no Congresso – (Foto: Cleia Viana )

Morreu na noite desta segunda-feira (13), aos 77 anos, em Porto Alegre (RS), o ex-ministro e ex-deputado federal Eliseu Padilha. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento para tratar um câncer no estômago, descoberto há um mês.

Eliseu Padilha é natural de Canela, na Serra Gaúcha. Formado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), estava exercendo atividades como advogado e empresário. Ele deixa sua esposa, Simone Camargo, seis filhos (Christiane, Aline, Robinson, Taoana, Tales e Elena), cinco netos (Catherine, Victor, Letícia, Gabriella e Rafael) e o irmão, João Padilha.

Trajetória política

Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) desde 1966, Eliseu Padilha foi prefeito de Tramandaí (RS); secretário estadual de Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul; deputado federal e ministro de estado em três governos diferentes – ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República de Dilma Rousseff, e ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer.

Deputado federal por quatro mandatos, entre 1995 e 2015, era considerado um grande articulador político e um dos parlamentares mais influentes no Congresso Nacional. Em 2002 foi o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul. Na Câmara, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Padilha também foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães

Governo prepara programa de passagens aéreas a R$ 200, diz ministro

Isso seria possível com a ocupação de assentos ociosos em voos de carreira, disse França em entrevista neste domingo (12) ao Correio Braziliense. O programa seria um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“As companhias brasileiras chegam na faixa de 30 milhões de passageiros, cada uma delas, operando com 78% a 80% de vagas ocupadas. Outras 20% saem vazias”, afirmou França ao jornal.

Conforme os cálculos do ministro, seria possível oferecer de 14 milhões a 15 milhões de passagens a R$ 200 por ano.

O plano do governo é fazer a venda dessas passagens via aplicativo da Caixa Econômica ou do Banco do Brasil. “São pessoas que já têm a renda vinculada conosco, estudantes são a exceção. Temos que encontrar um mecanismo de financiamento”, disse França na entrevista.

Cada beneficiário do programa teria direito a duas passagens anuais de ida e volta por pessoa por ano a R$ 800, no total. Isso permitiria levar um acompanhante na viagem.

Segundo França, o governo pretende oferecer parcelamento em 12 prestações sem juros.

O plano ainda depende de aceitação de companhias aéreas nacionais. O limite de renda em R$ 6.800 evitaria que os habituais clientes de voos comerciais usufruíssem do programa e comprometessem as vendas das empresas.

“É outro público, nós temos hoje 90 milhões de passageiros, mas só 10 milhões de CPFs que voam. Veja que absurdo, 90 milhões de passagens emitidas por ano, para apenas 10 milhões de pessoas”.

O desenho anunciado pelo governo tem inspiração no antigo programa destinado a idosos Melhor Viagem, da Caixa Econômica. “Conversei com a presidente da Caixa, acho que vai ser fácil. O que importa é a decisão política e as companhias aéreas têm que querer”.

Marina Silva é internada com sintomas de malária

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva foi internada no Hospital Brasília nesta segunda-feira (13). Segundo informações preliminares, a ministra foi ao centro médico com sintomas de malária.

Segundo informações preliminares, a ministra passa por exames para o diagnóstico completo e passará a noite internada para investigar os sintomas.

Acidente gravíssimo foi registrado na estrada Itapetinga/Macarani nesta segunda-feira

Ao menos uma pessoa foi socorrida e levada ao Hospital após um grave acidente entre uma picape e um caminhão baú, na rodovia BA-130, entre Itapetinga a Macarani, na noite de ontem, segunda-feira (13).

Segundo informações, a colisão aconteceu próximo a ponte sobre o rio pardo.

Acionada, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU 192 esteve no local e realizou o resgate da vítima.

As causa do acidente ainda são desconhecidas.

Vale ressaltar que essa estrada que liga Itapetinga ao entroncamento do Mangerona está passando por uma nova pavimentação e não está sinalizada, o que tem dificultado a visibilidade dos condutores de veículos, principalmente no período noturno.

A atenção precisa ser redobrada neste trecho.

Prefeito de Belo Campo “Quinho” toma posse juntamente com a diretoria executiva da UPB

A diretoria executiva é composta por sete prefeitos do estado e o conselho fiscal por 10 gestores municipais. Os integrantes da chapa são: o prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro, vice-presidente institucional; prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso, vice-presidente administrativo; o prefeito de Itapicuru, José Moreira Neto, 1º secretário; o prefeito de Iuiu, Reinaldo Barbosa, 2º secretário; o prefeito de Miguel Calmon, José Ricardo Requião, 1º tesoureiro; e a prefeita de Taperoá, Christianne Mary Pereira Guimarães, 2ª tesoureira.

Na cerimônia também ocorreu a transmissão de cargo para o novo presidente da UPB, prefeito de Belo Campo, José Henrique Silva Tigre, conhecido como Quinho. A transmissão foi feita pelo antigo presidente da instituição, Zé Cocá, prefeito de Jequié, junto com o governador Jerônimo Rodrigues, que também entregou os diplomas de posse aos demais integrantes da diretoria. Os empossados vão assumir o biênio 2023/2024.

Segundo o novo presidente da UPB, Quinho, é um momento diferente para a instituição, que construiu uma chapa única por aclamação. “Isso mostra que os prefeitos baianos estão unidos em um só desejo, que é o de fortalecer o municipalismo. Então nós teremos pautas importantes, que é a nova PEC 14, que trata da questão previdenciária, a redução do INSS patronal. Estou muito feliz, é um momento novo no país, de reconstrução junto com os municípios”, celebrou

CGU tira sigilo de vacina de Bolsonaro, mas pede divulgação após investigação de suposta fraude

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) – A Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu nesta segunda-feira retirar o sigilo imposto sobre o cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas determinou que sua divulgação ocorra apenas após a conclusão de investigação de suposta inserção de dados na carteira de imunizantes.

Pela decisão, a divulgação das informações até então sigilosas só deverá ocorrer 5 dias após a publicação de conclusão de investigação que apura suposta inserção de dados falsos em sistemas do Ministério da Saúde.

“Há certa relativização do princípio da privacidade em relação ao princípio da publicidade quando o objeto do pedido de acesso à informação se referir a agentes públicos”, argumenta a decisão da CGU, destacando que o próprio Bolsonaro abdicou da proteção da privacidade quando divulgou, “de forma consciente e intencional”, a sua condição de não vacinado.

A CGU avalia uma série de sigilos de 100 anos impostos sobre informações do governo anterior, dentre eles, o segredo sobre o cartão de vacinação do ex-presidente, que se posicionava publicamente contra a imunização e dizia não ter se imunizado.

A CGU lembra ainda que não é “razoável” presumir que Bolsonaro, enquanto presidente da República, não tivesse a noção das consequências de suas declarações.

“É importante notar, no que se refere à existência de interesse público geral e preponderante, que a produção da informação demandada não se deu em qualquer contexto, mas em meio a uma pandemia”, diz a CGU.

“As políticas de vacinação e de isolamento social esporádico (lockdown) eram, naquele momento, as principais medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o arrefecimento do contágio entre a população”, acrescentou a controladoria, destacando que uma série de autoridades públicas procurava incentivar a população para que adotasse as medidas propostas pela OMS, que incluíam a vacinação.

Durante a pandemia de Covid-19, Bolsonaro, em reiteradas declarações, minimizava a importância da imunização assim como das medidas de distanciamento social. Muitas vezes afirmou que não se vacinou contra a doença e não iria fazê-lo.

Também desdenhou da eficácia de vacinas e criou um ambiente de temor por possíveis efeitos colaterais da imunização, chegando, em falas falsas, a associar a vacina ao desenvolvimento de Aids.