Categoria: Cultura

TECENDO PALAVRAS

Poetisa condeubense Aline Santos

Tecendo palavras,
Contando um conto,
Criando mundos,
construindo histórias,
Separando com vírgulas,
Finalizando com ponto,
Descrevendo Derrotas,
Contando vitórias,
O escritor faz seu enredo…
Criando façanhas,
Doando esperança,
Desvendando o segredo
Entretendo o adulto,
Emocionando a criança.
Começa o amador
profissional se tornar.
Da poesia ao conto,
Da novela ao filme,
Do verso ao enredo,
Do início ao fim,
Escrever é arte sim,
Escrever é poder criar!

“Parabéns a todos os escritores do grupo, é uma honra poder saborear os textos de todos vocês”.

Professor Agnério Souza apresenta: Apontamento de Língua Portuguesa nº 005

Professor Agnério Evangelista de Souza

Linguagem Popular x Linguagem Padrão

Falamos cotidianamente, usando a linguagem popular, mais descontraída e menos rebuscada; o mesmo não acontece com quem discursa ou escreve. A sociedade exige a Língua Padrão ou seja, a norma culta que é mais cuidada e mais rebuscada. Vejamos uma série de frases incorretas com breves comentários entre parênteses, e, em seguida, a frase correta:

01 – Joana adora água quente e Maria fresca.
(faltou uma vírgula)
Joana adora água quente e Maria, fresca.
02 – A cara de um focinho do outro.
(erro por corruptela, isto é, por engano)
A cara de um feição do outro.
03 – Dois sentidos não assam milho.
(desse jeito o milho sai sapecado)
Dois sentidos não se assimilam.
04 – Batatinha quando nasce esparrama pelo chão.
(erro por corruptela)
Batatinha quando nasce espalha rama pelo chão.
05 – Coloque um asterístico nessa palavra ou deixe-a entre parentes.
(português de quem deixou de estudar, não estuda nem lê)
Coloque um asterisco nessa palavra ou deixe-a entre parênteses.
06 – Aquele menino é “cagado” e “cuspido” o pai.
(erro por corruptela)
Aquele menino é encarnado e esculpido o pai.
07 – Tio Patinhas é ávaro e brabo.
(avaro (sem acento) quer dizer mesquinho, sovina; brabo só no popular)
Tio Patinhas é avaro e bravo.
08 – Estudo na Faculdade Íbero-Americana.
(Ibero (sem acento), erro de muita gente boa)
Estudo na Faculdade Ibero-Americana.
09 – Coloque aqui sua rúbrica.
(rubrica não leva acento)
Coloque aqui sua rubrica.
10 – Esta comida está muito rúim.
(a palavra ru-im tem duas silabas, é oxítona e não tem acento)
Esta comida está muito ruim.
11 – Para hoje a entrada será gratuíta.
(não leva acento gráfico)
Para hoje a entrada será gratuita.
12 – Não se esqueça de tirar xérox de todos esses documentos.
(deveremos aportuguesar a palavra e falar de forma oxítona)
Não se esqueça de tirar xerox de todos esses documentos.

13 – Aquela menina é bastante púdica.
(que tem pudor, vergonha; porém sem acento
Aquela menina é bastante pudica.
14 – O príncipe inglês recebeu o prêmio Nóbel da paz.
(não é um paroxítono e sim um oxítono)
O príncipe inglês recebeu o prêmio Nobel da paz.
15 – Ele jogou mau porque é um mal jogador.
(mau é o contrário de bom, mal é antônimo de bem)
Ele jogou mal, porque é um mau jogador.
16 – Minha prima está magérrima.
(aqui quem atrapalha é o latim, porque existe paupérrimo (de pobre), nigérrimo, de negro); mas no caso de magro, não)
Minha prima está macérrima.
17 – Comprei duas caixas de maizena.
( com “z” apenas na caixa)
Comprei duas caixas de maisena.
18 – Amanhã vou assistir à seção coruja.
(existe seção = repartição, cessão = ato de ceder, sessão = reunião)
Amanhã vou assistir à sessão coruja.
19 – O bandido foi preso em fragrante.
(não, ele não estava perfumado)
O bandido foi preso em flagrante.
20 – Coitado do José, está de aviso breve.
(em tempo tão curto não é possível)
Coitado do José, está de aviso prévio!
21 – A Companhia de Segura deu perca total do carro.
(perca é Pres. do Subj. do verbo perder: que eu perca, que ele perca)
A Companhia de Seguro deu perda total do carro.
22 – Quero duzentas gramas de presunto.
(a grama = relva, o grama = peso)
Quero duzentos gramas de presunto.
23 – Comprei dois guardas-roupas novos.
(neste composto, guarda é verbo, portanto não varia)
Comprei dois guarda-roupas novos.
24 – Maria dos Prazeres é uma pseuda-professora.
(pseudo é invariável. A nova ortografia retirou o hífen)
Maria dos Prazeres é uma pseudoprofessora.
25 – Modéstia aparte, jogo muito bem o futebol, disse Maradona.
(aparte junto é quando alguém pede para fazer um aparte)
Modéstia à parte, jogo muito bem o futebol, disse Maradona.

Em outra oportunidade, veremos mais frases dessa natureza.

Associações do Corisco e Sapé Foram contempladas com recurso da Lei Aldir Blanc

 

O Secretário de Cultura Marcos Vinicius, ver. Maurilo com as mulheres do artesanato da Associação do Sapé

Neste domingo dia 25 de julho de 2021, o novo Secretário Municipal de Cultura, Desporto e Lazer Marcos Vinicius, esteve visitando as Associações do Sapé e do Corisco, para dar orientação aos membros das duas entidades que foram contempladas com o recurso federal da chamada “Lei Aldir Blanc”. Na oportunidade foi dado a devida orientação de como gastar esses recursos, que vieram para o artesanato das duas Associações. 

A Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020) define ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante o estado de calamidade, em função da Covid-19. Ela prevê o repasse de R$ 3 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para medidas de apoio e auxílio aos trabalhadores da cultura atingidos pela pandemia.

O Presidente da Associação do Sapé José Aparecido Pereira nos disse: “Foi bastante proveitosa a reunião, pois, realmente requer muito cuidado quando envolve dinheiro oriundo do Governo Federal, as exigências são redobradas e todo cuidado ainda é pouco” disse José Aparecido.

Presidente da Associação do Corisco José Marques, O Secretário de Cultura Marcos Vinicius, ver. Maurilo e a funcionária da Cultura Maria de Fátima

O Presidente da Associação do Corisco José Marques de Brito, disee: “Ficamos contente com a visita do Secretário Marcos Vinicius e também com os esclarecimentos que estes nos trouxeram a respeito da forma de gastar esses recursos. Com essa parceria da Secretaria de Cultura podemos futuramente receber novos investimentos direcionados à cultura popular de artesanato”, afirmou José Marques. 

FOLHA DE CONDEÚBA SAUDA TODOS OS ESCRITORES, EM ESPECIAL OS CONDEUBENSES

POR Edson SilveiraPaixão de escritor

Quem escreve acredita
Na força da escrita.
Concepção de escritor,
É reflexo sonhador.

Talento de expressar,
Toda forma de sentimento
Infinito como o mar…
Dá sentido até o vento.

Nesta nostalgia,
Tudo que é utopia
Se torna um grande ideal,
Em cada traço intelectual.

E neste cenário,
Põe-se essência e vigor…
Transforme o imaginário,
Numa forma de amor.

Escrever é dádiva holística,
É sonhar e ser otimista…
Em cada palavra,
Um novo ser desbrava…

Com força de vitória,
Pelas letras apaixonado,
Busca fazer história
Em cada traço rabiscado.

Um coração entre tintas e pincel
Pulsando amor entre o lápis e o papel.
É o escritor com sua virtude
A escrever magnitude.

Saudações a todos escritores,
pela brilhante arte de se expressar!

Feliz dia do escritor!!!

Conquista/LUTO NA CAPOEIRA: Morreu o grande Mestre popular “Zelito”

 

Grande Mestre de Capoeira Joselito Jorge dos Santos popular “Zelito”

Foi com imenso pesar que recebemos a triste notícia do falecimento de Joselito Jorge dos Santos, o popular  Mestre “Zelito”. 
Em 23 de novembro de 2018, tivemos a grande satisfação de entregá-lo, juntamente com o Conselho de Igualdade Racial, o troféu Zumbi dos Palmares na Câmara de Vereadores, como símbolo de honraria pela sua grande atuação para o fortalecimento e valorização da capoeira em nosso município.

Salve Mestre Zelito!
Descansa em Paz!

Texto: Nildma Ribeiro

Em Condeúba:

O nosso grande mestre de capoeira Marcos Pita se manifestou dizendo: “Foi uma grande perda para os capoeiristas de todo o Brasil, em especial para os baianos e principalmente nós da região sudoeste, pois, participávamos sempre e com muita alegria em roda de capoeira com o nosso querido Mestre Zelito, que o bom Deus o tenha em um bom lugar”, afirmou Pita. 

Diálogo Online do Recôncavo Arqueológico, não percam!!!

CONVITE ESPECIALPrestigie o Diálogo Online do Recôncavo Arqueológico, sob a temática “A Arqueologia Brasileira: Debates, pesquisas e perspectivas futuras” a se realizar no dia 26 de julho de 2021, segunda-feira, às 18:00 horas pelo canal do YouTube do Recôncavo Arqueológico (https://youtu.be/J5b3pqP3O0Q).

A atividade é desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa Recôncavo Arqueológico do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Tem por finalidade a divulgação das pesquisas produzidas por seus integrantes juntamente com trabalhos desenvolvidos por colaboradores voltadas ao campo da arqueologia.

Desta vez, em caráter comemorativo ao dia da arqueologia, no dia 26 de julho, e aos 60 anos da Lei da Arqueologia/Lei 3.924 de 26 de julho de 1961. Para isto contaremos com a presença de convidados/as que atuam e são referências para os nossos estudos.

Programação:

•Prof. Dr. Carlos Alberto Costa (PPGap/UFRB);
Docente do Programa de Pós-graduação em Arqueologia e Patrimônio Cultural (PPGap) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e representante do Grupo Recôncavo Arqueológico;

•Profa. Dra. Fernanda Libório (UFOB);
Professora Assistente e gestora do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Extensão do Centro das Humanidades da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB);

•Prof. Dr. Eduardo Góes Neves (MAE-USP);
Professor titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP);

•Prof. Dr. André Menezes Strauss (MAE-USP);
Professor titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP);

•Yan Roberto Santos (UESB);
Integrante do Grupo de Pesquisa Recôncavo Arqueológico e Graduando em Licenciatura em História pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
Não perca !!!

Professor Agnério apresenta: Apontamento de Língua Portuguesa nº 004

Professor Agnério Evangelista de Souza

Emprego especial de algumas palavras

I – Quando uso há, a ou à?
1.0) Usa-se o há do verbo haver quando este estiver empregado no sentido de existir:
a) Há várias soluções para este problema = Existem várias soluções
b) Há casos graves de denúncia = Existem casos graves
c) Não há problema por aqui = Não existe problema
2.0) Usa-se também o há quando a ação indicar fato passado, nesse caso pode ser substituído pelo verbo fazer:
a) A diretora saiu há dez minutos – faz dez minutos
b) Sei que há muito tempo, você pretendia estudar engenharia – faz muito tempo
c) Há várias semanas que escrevi esta carta – Faz várias semanas
3.0) Usa-se o a quando for preposição e a ação indicar tempo futuro; preposição e a ação indicar distância, como artigo definido e ainda como pronome pessoal:
a) Daqui a pouco ela virá (tempo futuro)
b) O acidente ocorreu a cinquenta metros daqui (distância)
c) A casa é espaçosa (artigo)
d) Mamãe, eu a amo (pronome pessoal)
e) O Secretário saiu daqui há pouco, mas voltará daqui a pouco (fato passado e tempo futuro).
4.0) Usa-se o à, chamado de a acraseado, em diversas circunstâncias, contudo a palavra seguinte precisa ser feminina. Caso para estudo separado, porém vejamos algumas frases mais simples:
a) O paciente foi levado à sala de espera. (posso dizer: ao salão)
b) O material foi devolvido à aluna. (posso dizer: ao aluno)
c) Iremos à Bahia no próximo mês. (posso dizer: voltaremos da Bahia)
d) Compareceremos à reunião pontualmente. (posso dizer: ao encontro)
e) Agradeço a Vossa Senhoria a oportunidade para manifestar minha opinião a respeito. (primeiro a, não se usa crase diante de pronome de tratamento; segundo a, apenas um artigo; terceiro a, não se usa crase diante de nome masculino).

II – Quando uso por que, por quê, porque ou porquê?
2.1) Emprega-se “por que” separado sem acento em frases interrogativas
a) Por que há tanta fome no mundo?
b) Por que ele fugiu, se não era culpado?
Emprega-se ainda “por que” separado, quando for substituído por “pelo qual”, “por qual motivo ou razão”
c) A causa por que lutamos é nobre (pela qual lutamos)
d) Quero saber por que meu time não venceu (por qual motivo)
e) Eis por que só entram pessoas competentes (por que razão)
2.2) Emprega-se “por quê” separado com acento no final de frase interrogativa:
a) Não foi ao jogo, por quê?
b) Vocês não conversaram com o prefeito, por quê?
2.3) Emprega-se “porque” junto sem acento por se tratar de uma conjunção causal, pode ser substituída pela palavra “pois”:
a) Não fui ao jogo, porque chovia muito. (pois chovia)
b) Ele foi reprovado, porque não compareceu ao exame. (pois não compareceu)
2.4) Emprega-se “porquê” junto com acento, quando este for um substantivo e estiver precedido de artigo, significando motivo, causa:
a) Naquele congresso, discutiu-se o porquê de tanta criminalidade no mundo. (a causa)
b) Este menino está na idade dos porquês. (substantivo)

III – Quando uso mas, más ou mais?
3.1) mas é conjunção = porém, contudo, todavia:
a) A justiça não é dos homens, mas de Deus! (porém de Deus)
b) Eu perco, mas recomeçarei tudo novamente. (contudo recomeçarei)
3.2) más é adjetivo, plural de má:
a) Não existem crianças más, porém adultos que as educam mal.
b) Todos nós podemos ter más atitudes, mas isso depende de cada um.
3.3) mais é advérbio de intensidade:
a) As mais belas palavras sempre saem dos mais belos corações.
b) Todas as más ações devem ser perdoadas, mas jamais esquecidas, porque, quanto mais se vive, mais se aprende. Há outras expressões especiais em nossa Língua, contudo vê-las-emos em outra ocasião.

Reunião da Associação de Trabalhadores Rurais das Fazendas Canabrava e Olho d’Água

 

Início da reunião, momento em que se professava a Oração do Pai Nosso

Aconteceu na manhã deste domingo dia 18 de julho de 2021 com início às 9:00 horas a segunda reunião ordinária da Associação dos Trabalhadores Rurais das Fazendas Canabrava e Olho d’Água – ATRACANA. O presidente Juari Francisco, saudou a todos pela presença e justificou que as ausências das reuniões nos meses anteriores foi por conta da pandemia e que só agora houve uma flexibilização por parte da Vigilância Epidemiológica, fazendo com que doravante seja permitido essas reuniões ainda que com algumas restrições.

Presidente da ATRACANA Juari passando os instrumentos para um dos lideres da Frota de Reis Sr. Jesuíno popular “Rosa”

Juari disse que mesmo neste período de pandemia, as atividades da entidade não pararam, haja visto, essa conquista no valor de R$ 5.848,24 (cinco mil oitocentos e quarenta e oito reais e vinte quatro centavos) que conseguimos para a Frota de Reis da nossa Comunidade, fomento este oriundo do Governo Federal através da Lei Aldir Blanc que a Prefeitura de Condeúba por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Lazer repassou às entidades.

O presidente da ATRACANA nas suas prestações de contas da entidade, relatou também, que parte do dinheiro vindo para o Terno de Reis das Comunidades Olho d’Água e Higino já foi gasto um valor de R$ 1.293,30 (hum mil duzentos e noventa e três reais e trinta centavos) com aquisição de instrumentos sendo: 1 agogô, 2 tambores (caixa), 1 flauta (gaita), 1 pandeiro, 1 reco-reco (porca) 1 zabumba, 1 triangulo, e 1 chocalho (meia lua) com os demais acessórios. O restante do dinheiro continua na conta da Associação que será usado em favor da Frota de Reis.

 Foi discutido também a sucessão da entidade para os próximos dois anos, tendo em vista, que o mandato da atual diretoria termina em setembro próximo, porém não ficou definido nomes para a disputa da referida eleição. Que ha princípio ficou definido para acontecer no próximo dia 15 agosto. Continue lendo

Professor Paulo Esdras tem livro concorrendo no Prêmio Jabuti na categoria Romance Literário

O livro de Paulo Esdras (Sadres – o Sábio, o Louco, o Poeta)

O Prêmio Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Criado em 1959, com o interesse de premiar autores, editores, ilustradores, gráficos e livreiros que mais se destacassem a cada ano, o Prêmio Jabuti em 2021 premiará as obras publicadas em 2020.

O livro de Paulo Esdras (Sadres – o Sábio, o Louco, o Poeta), publicado pela Editora Kalango, em 31 de janeiro de 2020, concorre na categoria Romance Literário. A obra narra a história de um jornalista que busca conhecer um sábio que vive escondido no sertão nordestino e acaba se encontrando com a sua própria história, num realismo mágico e poético. “Uma homenagem ao sertanejo, aos cordelistas e aos nordestinos. Estou muito feliz em saber que está concorrendo na principal premiação literária do país”, disse Esdras ao saber da participação no prêmio.

A primeira edição de Sadres se esgotou em março do mesmo ano, mas o livro virtual pode ser adquirido na Amazon: (Veja aqui).

A grande cantora Elizeth Cardoso estaria completando hoje se fosse viva (16/7/2021), 101 anos de idade

Elizeth Cardoso
Nome completo Elizeth Moreira Cardoso
Também conhecido(a) como A Divina
Elisete Cardoso
Nascimento 16 de julho de 1920
Local de nascimento Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Morte 7 de maio de 1990 (69 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, RJ, Brasil

 

 

Gênero(s)
Choro
samba-canção
bossa nova
Instrumento(s) Vocal
Extensão vocal Contralto
Período em atividade 1936–1990
Elizeth Moreira Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — Rio de Janeiro, 7 de maio de 1990) foi uma cantora brasileira.

Conhecida como A Divina, Elizeth é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira, além de uma das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica nacional e internacional.[1]

Biografia
Elizeth Moreira Cardoso nasceu na rua Ceará nº 5, no subúrbio de São Francisco Xavier, próximo ao Morro da Mangueira, em 1920. Vinda de família pobre, tinha o sonho de ser artista, e era levada pelo pai para cantar pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino.[2]

Seu pai, Jaime Moreira Cardoso, era seresteiro – tocava violão – e levava a filha em suas apresentações. A mãe, Maria José Pilar, era dona de casa que também gostava de cantar. Elizeth tinha cinco irmãos: Jaimira, Enedina, Nininha, Diva e Antônio. A família frequentava casas de samba e festivais de música popular na cidade, além de conviver com grandes músicos, na casa de Tia Ciata, que era amiga de seus pais e de seus tios Ivone e Pedro. Quando criança, Elizeth também colocava em prática seu lado escritora e atriz: costumava escrever e apresentar peças teatrais para as crianças da vizinhança, sempre tendo como inspiração de suas criações as músicas de Vicente Celestino.[1][2]

Embora sempre almejasse brilhar nos palcos, sua vida não foi nada fácil: após concluir o curso primário, ela e seus irmãos tiveram que abandonar os estudos e ajudar no sustento da casa. Começou a trabalhar aos dez anos e, entre 1930 e 1935, foi balconista, funcionária de uma fábrica de saponáceos e cabeleireira.[1][2] Continue lendo