Dia: 9 de novembro de 2020

Entenda como é feita a apuração dos votos no Brasil


Após os eleitores dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros depositarem seus votos no dia 15 de novembro, em poucas horas será possível saber quais candidatos foram eleitos para o legislativo municipal e, no caso das cidades que não há segundo turno, para o executivo municipal. Da mesma forma, também será possível saber quem vai disputar o segundo turno. Toda essa essa agilidade é graças a um pequeno computador: a urna eletrônica.

Adotado no país desde 1996, o chamado sistema eletrônico de votação já é bem conhecido do eleitor. Basicamente ele é composto de dois terminais: um que fica com o mesário e onde é realizada a identificação do eleitor, em alguns terminais por meio da biometria, e a sua liberação para votar. O outro terminal é o terminal do eleitor, onde ele registra o seu voto.

Sigilo

Importante observar que a urna eletrônica grava somente a indicação de que o eleitor já votou. Pelo embaralhamento interno e outros mecanismos de segurança, não há nenhuma possibilidade de se verificar em quais candidatos um eleitor votou, assegurando o sigilo do voto.

Contagem dos votos

Mas o que acontece antes e depois de encerrada a eleição? Como os votos são apurados e transferidos para o cálculo do resultado?

Antes do início da votação, é realizada impressão de uma listagem de todos os candidatos, chamada de zeresíma. A zerésima tem por objetivo demonstrar a inexistência de votos nas urnas eletrônicas de todos os candidatos regularmente registrados.

O procedimento é realizado pelo presidente da seção eleitoral na presença dos mesários que atuarão na seção e de fiscais de partidos políticos que participam das eleições. Após a impressão da zerésima, o presidente da seção, os mesários e os fiscais dos partidos ou coligações que estiverem presentes devem assiná-la.

Somente após o horário de início da votação, que este ano será às 07h, é que a urna eletrônica permite a habilitação dos eleitores e consequentemente de seus votos.

Ao final da votação, às 17h pelo horário local, o presidente da seção eleitoral deve digitar uma senha na urna para encerrar a votação. Em seguida, o equipamento emitirá cinco vias do boletim de urna (BU), que informa o total de votos recebidos por cada candidato, partido político, votos brancos, votos nulos, número da seção, identificação da urna e a quantidade de eleitores que votaram na respectiva seção eleitoral. Assim como a zerésima, o boletim de urna será encaminhado para a junta eleitoral.

“O BU é um extrato dos votos que foram depositados para cada candidato e cada legenda, sem fazer nenhuma correspondência entre o eleitor e o voto. Ele também informa qual seção eleitoral o emitiu, qual urna e ainda o número de eleitores que compareceram e votaram”, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A primeira via do BU é afixada na porta da respectiva seção, onde é possível saber o resultado daquela seção; três são juntadas à ata da seção e encaminhadas ao respectivo cartório eleitoral; e a última via é entregue aos representantes ou fiscais dos partidos – caso seja necessário, é possível imprimir mais vias do BU.

Os dados de cada urna eletrônica são codificados em mídias de memória, como flash cards. Após a eleição, essas mídias são transportadas até um local da zona eleitoral. Depois ela é aberta e tem a sua autenticidade verificada. Somente a partir daí os dados são transmitidos, por canais próprios, ao respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que os retransmite ao TSE. Não é utilizada a internet.

Após essa etapa, o resultado da eleição será obtido a partir da totalização dos votos de cada BU. Este ano a totalização dos votos ocorrerá no TSE.

Imprevistos

Em caso de problemas na urna eletrônica, a Justiça Eleitoral prevê a adoção de procedimentos como a substituição da urna ou até mesmo a realização de votação manual (com a utilização de cédulas e urna convencional) ou votação mista (parte eletrônica e parte manual).

Na fase de preparação das urnas, na audiência de carga e lacre, algumas são preparadas para essa finalidade, são as urnas de contingência. Essas urnas são utilizadas para substituir aquelas que apresentarem defeitos durante a votação.

Caso haja necessidade de substituição, o flash card e o disquete de votação são transferidos da urna com defeito para essa urna, havendo dessa forma uma migração dos votos já registrados para a urna de contingência, que é lacrada e passa a ser a urna da seção. Também há a possibilidade de substituição de um flash card, eventualmente defeituoso, com posterior lacração da urna.

Caso a medida não consiga sanar o problema, não resta outra alternativa a não ser adotar a votação manual por cédulas.

Fonte: atarde.uol

Maior produtor de maconha do centro-norte da Bahia é preso em Jacobina

Foto: Divulgação/SSP-BA

Um homem apontado pela polícia como o maior produtor de maconha do centro-norte da Bahia foi preso na manhã deste sábado (7), em Jacobina, cidade do norte do estado. segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), o homem, que não teve identidade revelada, estava foragido há três anos.

Em nota, a SSP-BA informou que, através de ações de inteligência, os policiais civis da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Irecê descobriram que o suspeito estava escondido em Jacobina.

Com apoio do SI da 14a Coorpin, os policiais montaram uma campana na feira livre de Jacobina, e os investigadores, disfarçados de consumidores, efetuaram a prisão do homem, que é um dos fundadores de uma facção com atuações nos bairros de Nordestes de Amaralina e Cosme de Farias, em Salvador, além das cidades de Feira de Santana, Xique-Xique, Jacobina e Irecê.

O homem foi apresentado na DTE de Irecê, onde o mandado de prisão expedido pela Comarca de Salvador foi cumprido. Após depoimento e exames, ele será encaminhado para o Complexo Penitenciário de Mata Escura, em Salvador.

Após surto de Covid-19, prefeitos do Vale do Paramirim decidem por suspensão de eventos eleitorais

Foto: Reprodução/Jornal O Eco

O Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Paramirim, composto pelos municípios de Jussiape, Livramento, Dom Basílio, Paramirim, Érico Cardoso, Caturama, Rio do Pires, Botuporã, Ibipitanga, Novo Horizonte, Macaúbas, Boquira e Oliveira dos Brejinhos, aprovou, por unanimidade, a proibição de todos os eventos eleitorais que provoquem aglomerações.

De acordo com o jornal O Eco, a medida visa barrar o aumento de mortes e a disseminação do novo coronavírus. Presidente do consórcio, o prefeito de Dom Basílio, Roberval Meira (PL), disse que, mesmo com a maioria dos gestores em plena campanha eleitoral, foram obrigados a seguir as orientações dos órgãos de saúde a fim de preservar a vida dos nossos munícipes.

Com as determinações, comícios, carreatas, passeatas e caminhadas não poderão ser realizadas nos municípios até o dia 14 de novembro. Quem não cumprir a determinação poderá responder por crime de desobediência.

Vinho baiano produzido na Chapada Diamantina ganha prêmio nacional

Foto: Divulgação/SDE

A vinícola baiana Vaz, localizada em Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, ganhou a 9ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil (GPVB) e a 4ª edição da Grande Prova Sucos de Uva do Brasil. Na categoria de vinhos, o premiado foi o Tinto Malbec, nos rótulos de espumantes os premiados foram o Brut Branco Charmat e o Brut Rosé Charmat, ambos de 2019. Para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), que comemorou a premiação, a localização estratégica, que facilita a distribuição dos produtos, o clima, a qualidade da água e o potencial frutífero são fatores responsáveis pela qualidade dos produtos do segmento de bebidas na Bahia.

Os primeiros vinhos, explica empresário Jairo Pinto Vaz, proprietário da vinícola, foram elaborados em 2018, em uma produção de aproximadamente 1,2 mil garrafas – Malbec, Syrah, Sauvignon Blanc e Viognier.  Na safra 2019, foram produzidos os espumantes Brut elaborados pelo método Charmat (Pinot Noir e Chardonnay), Brut Rosé (Malbec, Sauvignon Blanc e Viognier), Moscatel (Muscat Petit Grain) e também os vinhos tintos Malbec e Syrah, em um total de cerca de 10 mil garrafas. “A nossa pequena vinícola é muita nova, os vinhedos têm apenas 4 anos e, diría, estamos ainda engatinhando no complexo mundo dos vinhos.

A premiação do Vinho Tinto Malbec e do Espumante Brut Branco na Grande Prova de Vinhos Brasileiros 2020, classificados com 88 pontos com a medalha ‘Good Wine’, traz o incentivo e o reconhecimento de um persistente trabalho, feito com muito carinho, realizando o sonho de se produzir vinhos e espumantes de qualidade na Chapada Diamantina e, colocando, definitivamente, esta região como um novo polo vitivinícola brasileiro”, comemora Vaz. Importante para a economia baiana, o setor de Bebidas possui 23 empresas implantadas incentivadas pelo Governo do Estado, que geram 8,8 mil empregos e já investiram mais de R$ 4 bilhões no estado, segundo a SDE.

Além de abrigar grandes cervejarias, fábricas de bebidas não alcoólicas, a Bahia produz uvas viníferas de alta qualidade no meio do semiárido. Por conta da pandemia causada pela Covid-19, a celebração dessa conquista será em abril de 2021, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde a GPVB levará os vinhos premiados e a vinícola ao encontro do trade e público consumidor, em um evento, com feira de vinhos, chamado “Vinhos do Brasil 2021”.

Morreu o ex-deputado estadual Zé Clemente, vítima da Covid-19

O ex-deputado estadual e médico oftalmologista José Clemente Alves Gondim, morreu aos 77 anos. Foto: Lay Amorim

O ex-deputado estadual e médico oftalmologista José Clemente Alves Gondim, 77 anos, morreu na manhã deste domingo (08), vítima da Covid-19, o novo coronavírus. Gondim estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na cidade de Vitória da Conquista. O seu quadro clínico apresentou complicações no último sábado (07). Natural da cidade de Ituaçu, Zé Clemente, como era conhecido o ex-deputado estadual, perdeu a sua esposa, a ex-vice-prefeita de Brumado e odontóloga, Isabel Cristina Santana Gondim, no último dia 15 de outubro também em decorrência da mesma doença.

Gondim foi suplente de deputado estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), 1995-1999, efetivou-se em jan.1997, em seguida, suplente de deputado estadual pelo PTB, 1999-2003, efetivou-se em outubro de 2000, substituindo o deputado Antonio Honorato.

Na Assembleia Legislativa da Bahia, foi vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo (1997-1998); titular das Comissões: Saúde e Saneamento (1997-1998, fev./out. 2001), Defesa ao Consumidor (1997-1998), Seca, dos Recursos Hídricos e da Irrigação (1997-1998); suplente das Comissões: Fiscalização e Controle (1997-1998), Especial de Defesa dos Direitos da Mulher (1997-1998), Minas, Energia, Ciência e Tecnologia (2001), Especial de Relações do Trabalho e Emprego (2001-2002).