Dia: 14 de setembro de 2020

Morre em Belo Horizonte, Parrerito, do Trio Parada Dura, aos 67 anos

(crédito: Trio Parada Dura/Divulgação)

O cantor Parrerito, integrante do Trio Parada Dura, morreu neste domingo em decorrência da covid-19. O cantor estava internado no Hospital Unimed, em Belo Horizonte, Minas Gerais, desde 29 de agosto.

O sertanejo tinha 67 anos e diabetes, o que o coloca no grupo de risco. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com uso de respirador mecânico.

“É com muita tristeza e o coração apertado que informamos o falecimento do cantor Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, neste domingo, 13 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Voz principal do Trio Parada Dura, Parrerito morreu por volta das 22h após complicações causadas pela Covid-19. Parrerito foi internado há 16 dias no Hospital Unimed, em Belo Horizonte (MG), com sintomas do novo coronavírus e, por ser do grupo de risco pela idade e diabético, precisou ser mantido na UTI em estado grave. Batalhou muito, mas infelizmente não resistiu às complicações da doença”, diz o comunicado da assessoria de imprensa. Correio Brasiliense.

Condeúba/Povoado Lagoinha: Morreu a Sra. Maria Genir Rosa Correia conhecida por “Genir” aos 39 anos de idade

POR Cleyton Silveira

Sra. Maria Genir Rosa Correia conhecida por “Genir” morreu aos 39 anos de idade

Morreu na madrugada desta segunda-feira dia 14 de setembro de 2020 às 04h50min., a Sra. Maria Genir Rosa Correia conhecida por “Genir” aos 39 anos de idade. Genir vinha lutando contra um câncer há algum tempo, hoje ela foi vencida por essa causa maldita que tem ceifado a vida de tantos ser humano. Genir foi casada e era separada do Sr. José Gonçalves de Aguiar com quem teve 4 filhos Naiara, Inácio, Thainara e Tainá alem de 2 netas. Seu corpo está sendo velado na Capela do Povoado da Lagoinha e o sepultamento será ainda hoje no período da tarde (14/9) sem horário definido no Cemitério Municipal do Tanquinho Povoado da Lagoinha.

Atendimento: FUNERÁRIA SÃO MATHEUS

Nós do Jornal Folha de Condeúba, deixamos nossos profundos sentimentos à família que se encontra enlutada, por essa perda irreparável deste ente tão querido. Que o bom Deus a tenha ao seu lado para a eternidade. Descanse em paz Sra. GENIR.

PIB Desaba 10% E Brasil Paga Caro O Negacionismo De Bolsonaro E A Farsa De Paulo Guedes

POR Celeste da Silveira 

Se há uma coisa que pode-se chamar de tempestade perfeita é exatamente o momento em que vive o Brasil, sob o comando de uma organização criminosa devidamente desmascarada com pesados esquemas de lavagem de dinheiro, ligados a grupos de matadores profissionais e outros crimes característicos da milícia carioca.

O governo Bolsonaro foi marcado, desde o início por escapismos do presidente para justificar os crimes que envolvem, a princípio, um depósito de R$ 24 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, revelado pelo Coaf.

Daí em diante, Bolsonaro tenta fazer um remendo no Coaf, como quem remenda uma mangueira toda furada. A consequência são esses esguichos diários que vazam na mídia com envolvimento de Flávio, do próprio Jair Bolsonaro, assim como todos os personagens do clã e criminosos que orbitam o entorno do Palácio do Planalto que, hoje, mais se parece com a sede da milícia de Rio das Pedras.

Dito isso, é obrigatório lembrar que estamos diante de um presidente politicamente frágil e intelectualmente débil. Soma–se a isso uma horda de decrépitos que se coloca atualmente como bolsonarista, mas que já foi aecista, serrista, malufista, collorida e outros troços característicos do lixo político que a oligarquia quer enfiar goela abaixo dos brasileiros.

Com ou sem pandemia, o neoliberalismo de Paulo Guedes, decalcado de FHC, que quebrou o país três vezes em oito anos, não poderia dar em outra coisa, porque é uma linha de ação claramente voltada a desconstruir qualquer pensamento econômico que de fato produza desenvolvimento, emprego e distribuição de renda.

Desde a ditadura até os dias que correm, excetuando os governos Lula e Dilma que, em doze anos tiveram resultados econômicos excepcionais que levaram o país à sexta maior potência econômica do planeta, todos os outros governos empurraram o país para a bacia das almas, numa derrocada planejada em que os estrangeiros sempre se beneficiam com os vigaristas que, certamente, levam uma parcela do pudim, desaparecem e nunca mais os brasileiros ouvem falar.

E é aí que entra a tragédia atual, porque Bolsonaro, para tentar se blindar, rasteja aos pés do mercado, o mesmo que funciona como o deus dará de Paulo Guedes, desmonta-se o Estado e a resposta para a economia é sempre a mesma. Depois da próxima reforma, o mercado vai cumprir o seu papel, investindo e desenvolvendo a economia do país.

A coisa funciona, como se sabe, como o burro e o milho, ou seja, pendura-se o milho na frente do burro, a partir de sua própria cabeça e o coitado dispara atrás de seu alimento que, logicamente, foge dele no mesmo ritmo.

E se Bolsonaro está refém do mercado para que a família inteira não vá para a cadeia, teve que aceitar a imposição de grandes banqueiros e empresários e fazer uma campanha assassina em prol do coronavírus, como faz agora contra a vacina.

O objetivo era um só, passar a mensagem de que o ser humano não vale nada diante da ganância que o lucro desmedido proporciona. Com isso, uma pandemia, que poderia ter sido equacionada em dois meses e trazido normalidade à economia, como ocorreu com a China, já está no sexto mês com o maior número de mortes por 1 milhão de pessoas, superando os Estados Unidos, tendo uma média diária de mil vítimas, solenemente ignoradas por Bolsonaro e jornalistas contratados pelo governo para defender essa chacina proposta pelo genocida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Cultura/Aressa Rios: A Folia De Reis No Vale Do Paraíba

Celeste Silveira 

A origem histórica da Folia de Reis brasileira, e as que se manifestam e se apresentam no estado do Rio de Janeiro não se diferem nesse aspecto, é basicamente a origem da Festa de Reis difundida pela América Latina.

No Brasil adquire algumas especificidades, como em cada um dos países em que esse festejo se mantém vivo, não só por se tratar de um país distinto que, assim como os outros países, carrega suas especificidades culturais, mas porque dentro de nossa formação cultural, passamos por um processo de colonização basicamente português, diferente do restante da América Latina em que a presença espanhola foi mais marcante.

A História

A Folia de Reis foi trazida para o Brasil no século XVI através dos portugueses e já naquele tempo, reuniam-se grupos de homens, cancioneiros do catolicismo ibérico inspirados na jornada natalina das pastorinhas dentro da qual aparecem as figuras dos Reis Magos e que também pertence ao ciclo natalino. Aqui chegando, mesclou-se à cultura indígena (nativos) e africana (dos negros trazidos da África no período da escravidão – século XVI), o que hoje se reflete claramente dentro da Jornada através da figura do palhaço. Tornou-se aqui uma manifestação popular que pode ser considerada uma forma de expressão do teatro popular.

No estado do Rio de Janeiro, principalmente no Vale do Paraíba, a história das Folias de Reis se relaciona diretamente com nosso passado colonial. Por ser o Vale do Paraíba, formado por parte dos municípios dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, esta região apresenta-se como testemunho e sede de fatos que mudaram o curso da história de nosso país e é como uma síntese, que ilustra o processo de colonização ocorrido no Brasil.

O Vale do Paraíba, que engloba parte do estado do Rio de Janeiro, região eixo no processo de transição de uma economia agropastoril para uma economia de base industrial, deste ponto de vista, pode ser lido como uma síntese da formação cultural brasileira. É justamente nessa região que vão emergir as diversas manifestações da cultura popular, entre elas a Folia de Reis, que são o testemunho vivo, performando a cada dia pelas ruas, a síntese do processo da formação cultural brasileira.

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Bolsonaro Atende A Guedes, Veta Perdão A Dívidas De Igreja, Mas Estimula A Derrubada Do Veto

POR Celeste Silveira

O presidente Jair Bolsonaro atendeu à recomendação do ministro Paulo Guedes ​e vetou parte do dispositivo que concedia anistia em tributos a serem pagos por igrejas no país, medida que poderia ter impacto de R$ 1 bilhão.

Para não desagradar o segmento religioso, um dos pilares de sustentação de seu governo, o presidente defendeu a derrubada do veto pelo Congresso e anunciou que enviará uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para atender à demanda do grupo.

Também sancionou dispositivo que anula autuações da Receita anteriores a uma lei de 2015 que determinou que os valores pagos, em dinheiro ou como ajuda de custo, a ministros ou membros de ordem religiosa não configuram remuneração direta ou indireta. O artigo sancionado por Bolsonaro anula autuações anteriores a junho de 2015, data de publicação da regra.

“Confesso. Caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo”, escreveu o presidente nas redes sociais. “No mais, via PEC a ser apresentada nessa semana, manifestaremos uma possível solução para estabelecer o alcance adequado para a imunidade das igrejas nas questões tributárias.”, acrescentou.

O veto, que pode ser derrubado pelo Congresso, foi assinado na sexta-feira (11), data-limite para sanção da proposta, e será publicado no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (14).

Nos últimos dias, a bancada evangélica na Câmara vinha pressionando para evitar o veto.

No anúncio da decisão de Bolsonaro, o Palácio do Planalto fez questão de ressaltar que o presidente “irá propor instrumentos normativos a fim de atender a justa demanda das entidades religiosas”.

“O presidente Jair Bolsonaro se mostra favorável à não tributação de templos de qualquer religião. Porém, a proposta do projeto de lei apresentava obstáculo jurídico incontornável, podendo a eventual sanção implicarem crime de responsabilidade do presidente”, observou.

Na última quarta-feira (9), em reunião com a bancada evangélica, Bolsonaro já tinha informado aos deputados presentes que o perdão da dívida poderia ser questionado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e sustentar um pedido de impeachment contra ele.

*Com informações da Folha