Dia: 28 de dezembro de 2018

Decreto de Temer autoriza derrubar aeronaves na posse de Bolsonaro

Decreto de Temer autoriza derrubar aeronaves na posse de Bolsonaro

Um decreto assinado pelo presidente Michel Temer (MDB) e pelo ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, publicado nesta sexta-feira (28) no Diário Oficial, autoriza abater aeronaves “suspeitas ou hostis, que possam apresentar ameaça à segurança”, no dia da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro.

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O texto leva em conta todo o espaço aéreo brasileiro, e não apenas a área em que haverá restrições de voo no entorno da praça dos Três Poderes.

O decreto traz cinco critérios sobre as aeronaves que podem ser abatidas. De acordo com o texto, será considerada hostil, “sujeitas à destruição”, a aeronave que se enquadrar em algum dos seguintes critérios:

1. não cumprir as determinações emanadas das autoridades de defesa aeroespacial, após ter sido classificada como suspeita

2. atacar, manobrar ou portar-se de maneira a evidenciar uma agressão, colocando-se em condição de ataque a outras aeronaves

3. atacar ou preparar-se para atacar qualquer instalação militar ou civil ou aglomeração pública

4. lançar ou preparar-se para lançar, em território nacional, sem autorização, quaisquer artefatos bélicos ou materiais que possam provocar dano, morte ou destruição

5. lançar paraquedistas, desembarcar tropas ou materiais de uso militar no território nacional sem autorização. Continue lendo

Contato com a natureza melhora a saúde mental, mostra estudo

Foto: iStock

Um estudo liderado pela ONG The Nature Conservancy (TNC) em parceria com a Universidade de Virginia e o Centro de Resiliência de Estocolmo analisou a relação entre o contato com a natureza e a qualidade da saúde mental. Em um mundo cada vez mais urbano, a tendência é que a população das cidades aumente: em 2050, além da população atual, mais 2,4 bilhões de pessoas vão viver em áreas urbanas.

O estudo, publicado na revista científica Sustainable Earth, destacou que 46% das pessoas que vivem nas grandes cidades, como São Paulo, por exemplo, já sofrem de problemas relacionados à saúde mental. No entanto, apenas 13% da população urbana mundial vive próxima à natureza.

Pesquisadores analisaram uma série de estudos sobre economia, saúde e meio ambiente para sugerir que o mesmo potencial de interação humana que torna as cidades atraentes para produtividade, criatividade e inovação, contribui cada vez mais para o fenômeno de “penalidade psicológica urbana”, representado pelo aumento do estresse e dos transtornos mentais.

Como resposta a tal penalidade, pesquisas anteriores demonstraram que até mesmo rápidas interações com a natureza podem trazer benefícios à saúde, aliviando os sintomas de transtornos mentais, como depressão e ansiedade.

De acordo com o gerente de conservação para segurança hídrica da TNC, Samuel Barrêto, muito se fala sobre a formação de ilhas de calor e o risco de enchentes nas cidades, mas a relação entre o desequilíbrio ecológico e doenças psicológicas raramente é feita. Então, de forma prática, o que pode ser feito para aumentar o contato com a natureza em grandes cidades?

Barrêto explica que espaços verdes têm que ser incluídos no desenho do plano diretor, o instrumento usado para definir o desenvolvimento dos centros urbanos. “O significado da natureza no dia a dia das pessoas precisa ser compreendido também como uma questão de saúde pública. É possível criar espaços como parques, praças e revitalizar as marginais dos rios para garantir esses benefícios”, explicou.

Mesmo aposentados, 21% dos idosos continuam trabalhando

Reprodução do site da CDL

Quase metade dos entrevistados precisa complementar a renda; 43% dos idosos que se mantêm na ativa enfrentaram dificuldades em conseguir oportunidade no mercado de trabalho

A longevidade impõe desafios para a população brasileira, em que parte significativa segue exercendo alguma atividade profissional mesmo após a aposentadoria. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que sete em cada dez idosos (70%) estão aposentados. Desse total, 21% continuam trabalhando e uma das principais razões é o fato de a renda não ser suficiente para pagar as contas (47%). Já 48% disseram que querem se sentir produtivos nessa fase da vida e 46% buscam manter a mente ocupada.

Embora atuem ativamente, 43% reconhecem que tiveram dificuldades para conseguir uma oportunidade, principalmente por enfrentar preconceito com a idade avançada (30%). Por outro lado, 57% afirmam não ter tido problemas em conseguir trabalho. Quando questionados sobre até que idade pretendem trabalhar, mais da metade (61%) não soube definir ao certo. Para os que sinalizaram ter uma perspectiva em mente, a média é de 74 anos.

Apesar da questão financeira ser um ponto relevante para aqueles que optam por não parar, 76% dos idosos encaram o trabalho de forma positiva nessa fase da vida. Tanto que um terço (30%) destes menciona sentir satisfação por estar trabalhando e poder produzir, enquanto 20% têm orgulho de manter sua independência, ao passo que 18% disseram gostar do que fazem e ainda possuem muitos projetos a serem realizados. Continue lendo

Brumado: Prefeito descobre câncer na próstata e faz campanha para homens se cuidarem

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o prefeito da cidade de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), confirmou que descobriu, recentemente, um câncer na próstata, considerada normal na sua idade. Segundo ele, o diagnóstico, que havia sido feito em Brumado, foi confirmado por um urologista em Minas Gerais.

“Fui a Belo Horizonte, fiz os exames aconselhados e deu o câncer de próstata. Em oito amostras, três se revelaram positivas”, disse. No Sírio Libanês, em São Paulo, o médico especialista informou que, na sua idade, aos 72 anos, é normal esse tipo de alteração, a qual não resulta em morte em uma pessoa de mais idade.

“O meu caso não é metástase. Não quer dizer que eu vá morrer disso. Posso morrer de raiva muito antes. Para tristeza geral de alguns, não é metástase”, garantiu. Eduardo ainda alertou os homens na idade dos 40 anos a fazerem os exames preventivos e cuidarem de sua saúde.