Por Thiago Braga
A 15 dias atrás, fomos surpreendidos com o “caso João de Deus”, famoso “milagreiro” em Abadiânia, interior de Goiás. O homem que se dizia dotado por poderes especiais, auxiliava na cura de dezenas de pessoas, vindas de várias partes do mundo. Grande era o movimento de gente, em “trânsito livre”, pelos corredores do centro espírita, na busca por respostas para enfermidade, doença crônica, família, casamento, perca de ente querido, etc. Vale dizer que crianças, jovens e idosos, passaram pelo tratamento espiritual, recebendo o lenitivo desejado. “A primeira vista”, dentro da paz e da harmonia presentes no lar.
O Mentor abusava sexualmente de mulheres indefesas, quando postas em seu consultório, (sala fechada), sujeitando – se aos caprichos dele. Elas tinham medo e receio de possíveis atitudes violentas. O silêncio, por vezes, escondia aquele momento de fragilidade, sofrido pelas vítimas, presas sob “quatro paredes”. Não exprimiam nenhuma reação. Há 04 décadas, ações dessa natureza, aconteciam no local. Mar de acusações. A polícia conta com 200 denúncias formais, além de relatos de supostas vítimas entre 09 e 60 anos de idade. A doutrina espírita, em nota, “repudia” tais atos praticados pelo médium, lembrando que os atendimentos não devem ser cobrados mas, feitos de modo solidário, acrescentando ao Kardecismo, três pilares fundamentais: caridade, união e partilha. Continue lendo
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