São muitas as formas de violência contra a pessoa idosa: maus-tratos físicos e psicológicos, coação, exploração econômica, negligência, restrição de liberdade, dor.
A violência contra idosos é considerada um fenômeno mundial. Não são raros casos de idosos agredidos por quem deveria cuidá-los. Essas violações acontecem, geralmente, com idosos dependentes de cuidados especiais, que não têm mobilidade, que estão enfermos ou perderam as forças para lutar.
Neste cenário, que infelizmente tem atravessado gerações, foi criado em 2006 o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Uma iniciativa da Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de criar uma consciência social e política da existência desse tipo de violência, e disseminar a idéia de não aceitá-la como normal.
A população idosa cresce e se diversifica em vários países. E no Brasil não é diferente. Estudos indicam que até 2050 haverá duas vezes mais idosos do que crianças no País. É preciso garantir um envelhecimento digno e pleno.
É fundamental lançar um olhar mais atento, mais apurado a este tipo de violência permanente: mais de 80% dos casos de violência contra idosos acontece dentro de casa, onde os cuidados são negligenciados.
O Brasil possui um conjunto de leis – como o Estatuto do Idoso –, além de dispositivos e ações interdisciplinares, que promovem o envelhecimento saudável e asseguram o cumprimento de direitos garantidos por lei; participação social e cuidados de atenção especial à saúde.
A pessoa idosa merece ser bem tratada, e isso não pode e nem deve ser encarado como um simples favor, mas como dever de todos.
RESPEITAR O IDOSO É RESPEITAR O NOSSO PRÓPRIO FUTURO
Por: CliC101
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