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QUEM É JESUS?

Por Antônio Santana

Render graças ao Senhor
Pela sua manifestação.
Escute o Filho de Deus,
Que trouxe a salvação.
O Evangelho de João,
Que veio testemunhar
O batismo de Jesus,
Para a humanidade anunciar
A vinda do Filho do Homem,
Que prometera para o céu nos levar,
Para que um dia na glória de Deus,
Assim pudéssemos triunfar.
João Batista ao ser indagado pelos fariseus,
Assim os respondeu:
É o Messias lá do céu,
Que à Terra voltará
Para julgar os bons e os maus,
Que na vida souberam amar a paz.
Não sabiam se era Elias,
Ou se era o Messias.
Perguntaram para o profeta Isaías,
Se ele o conhecia.

Antônio Santana,
Escritor e poeta.
Condeúba – Bahia.

Dezembro o mês que nasceu Jesus

Autor: Euriano Sales

Dos doze meses do ano
O de dezembro é o mais bonito
Todo mundo prega a paz
Confraternizam em nome de Cristo
Mas ai daquele que não der um presente
Pode gerar até um conflito

É verdade, é assim que acontece
E por favor não me interprete mal
Pois esse mês tão lindo que eu disse
Também é o mês mais comercial
Nascimento de quem? Jesus?
Eu quero é meu presente de natal

Ninguém lembra do começo de tudo
Mas pode deixar, vou refrescar sua memória
Há muito tempo, lá em Belém
Deu início a essa bela história
Do verdadeiro dono da festa
Digno de toda honra e glória

Houve um período na história
Que Deus se calou pro seu povo
Foram cerca de 400 anos
Até surgir um profeta novo
O nome dele seria João
Responsável por esse renovo

Zacarias era um homem bem velho
E Isabel também bem veinha
Ter um minino nessa altura do campeonato
Só podia ser piada de vizinha
Mas como Deus não é homi de piada
Fez nascer justo de onde não vinha Continue lendo

MATADOURO PRECISA MUDAR DE LUGAR

Por Thiago Braga

O matadouro municipal, em Jacaraci, antes fora da cidade, agora divide espaço com o bairro novo que se estendeu no pequizeiro, um vasto terreno aos pés do Morro da Areia Branca. Há 15 anos, a casa pintada em azul e branco, foi erguida para suprir a necessidade de abate de animais. Obedece rigor de qualidade. A vigilância sanitária, de modo ativo, “passa o olho” nas dependências da imóvel. Isso requer zelo, bom senso e seriedade por parte do agente fiscal.

Anos atrás, existiu antigo matadouro na sede, demolido pelas más condições do prédio. Tal fato se reporta à década de 60, sendo que a velha casa foi sacrificada em 1999, no “Governo da Reconstrução”. Hoje, o ponto atual carece de mudança, a fim de não haver incômodo futuro. Logradouro público não menos importante que as demais obras da “agenda de reforma”.

Desta feita, a prefeitura cumpre seu papel social, respondendo à essa questão, tida como “número 01”, pela urbe. Jacaraci cresce a passos largos e não deve ficar presa em retrocesso. Em outras palavras, essa mesma ação, (construção de novo abrigo para atividades bovinas), sinaliza urgência. Se o projeto já existe, esperamos notícias. A comunidade não pode ficar a mercê da própria sorte.

MAIS LIVROS, MENOS ARMAS

Por Thiaga BragaEsse dito caiu no gosto popular. Aponta novo caminho para o país. A frase enfatiza o quadro social, onde arma de fogo, não raras vezes, substitui um caderno na mão do jovem, pelo revólver. “Mais livros, menos armas”, faz inter – relação entre o rico e o pobre, o culto e o analfabeto, o feliz e o infeliz, o filhinho de papai e o mendigo, enfim, dos anseios da população em geral. Invoca a crença da liberdade, como escolha na hora de decidir sobre o futuro. Une saberes, experiências e ideias. A expressão, usada no período do embate eleitoral, (2018), mostra que é possível “plantar flores, onde há pedras”.

Troca de tiros entre bandidos e policiais já não é novidade. O agente do crime ganhou força. Esta realidade se arrasta pela periferia dos grandes centros. Desta feita, a violência toma contornos ainda maiores, saltando aos nossos olhos, o elevado número de mortes. O interior não foge do contexto. Assaltos a luz do dia, roubos e pequenos atos ilícitos. Dentre estes, o consumo de drogas e álcool, além do comércio ilegal dos produtos. E as escolas? Muitas se tornaram ponto de venda de crack/cocaína, facilitando a circulação do pino, além de bares, atacadistas, docerias, armazéns, quitandas, etc. Sem contar a degradação dos prédios, em especial, as unidades da rede pública. Sinal de abandono, desmantelo, percas e prejuízos.

A educação, por excelência, é a carta maior, capaz de transmitir tudo aquilo que a sociedade “entende como bom”. Faz do cidadão, o protagonista da própria história, respeitando diferenças de cor, idade, origem e religião. Cada um, pode e deve usufruir dos serviços de retirada de documentos pessoais (PIS, NIS, Cartão Cidadão, Bolsa Renda), atendimento no SUS, projetos comunitários e outros. O ensino de qualidade, opera de forma justa, no dia a dia das pessoas, dando – lhes livre consciência de agir, partindo do princípio da ética, moral e bons costumes. Traz consigo o poder de criar, transformar e mudar os destinos da nação. “Um sol acima do sol”.

TAUAPE ONTEM E HOJE

Por Thiago Braga

Onde fica Tauape? No município de Licínio de Almeida, sudoeste baiano. Essa mesma “cidadezinha”, chama a atenção de qualquer um, pela beleza de suas ruas, praça (única) travessas. Parece “desenho a mão livre”, pois as casas seguem plano comum, oferecendo – nos as melhores impressões: bons costumes, limpeza, decência, asseio e cortesia. Toda vaidosa, exibe um pouco da sua arte, no vôo espontâneo da borboleta “furta – cor”. Do cavalo de raça, tem – se o “Manga Larga Machador”, correndo livre pela crina verde do pasto. Surpresa que se repete todo fim de tarde, no recuo do sol, atrás das nuvens.

Tauape não esconde o jeito tímido, de cidade do interior, florescendo cada dia, pelo desejo febril de atingir seus ideais. Um distrito organizado, fazendo jus à todos os elogios ditos pela gente que vive de perto essa doce realidade. Por que? Devido a oportunidade que lhe apresenta de crescer, mesmo esbarrando em uma ou outra dificuldade, dando aquele “salto de canguru”, na busca pelos próprios interesses. É ponto de parada dos carreteiros, atraídos pela boa comida servida na lanchonete y. Seria o “tira gosto”, prato rápido para saciar a fome. Mesmo longe da sede, a povoação está no rol do desenvolvimento social. Pequenos passos, grandes mudanças.

MEIO AMBIENTE

Por Antonio Novais Torres

O fim do século XX e o início do século XXI foram marcados por uma preocupação crescente com a questão do meio ambiente, tempo que se refere, em seu aspecto mais amplo, á relação entre o ambiente natural (a natureza) e as influências sobre ela dos processos que sobre ela agem, principalmente as atividades humanas.

Essa preocupação se estende a vários aspectos relativos às consequências desses processos, que tem se acelerado geometricamente, a ponto de ameaçarem o equilíbrio ecológico, o clima (aquecimento global, com todas as subconsequências daí decorrentes), a preservação de espécies zoológica e botânica, a própria qualidade de vida e a saúde ( efeitos da poluição da atmosfera e do ambiente).

A preservação do ambiente e da biodiversidade (possibilidade da existência de múltiplas espécies de animais e plantas no mesmo ambiente – o bioma), a garantia da sustentabilidade ( exploração de recursos naturais de modo a não esgotá-los, mantendo o equilíbrio ecológico), medida antipoluição ( principalmente a atmosférica, com controle de emissões que afetam a camada de ozônio, que filtra os efeitos negativos da radiação solar), controle da poluição de rios [Rio do Antonio em Brumado] e mares (principalmente por resíduos de processo industriais), são exemplos das medidas e providências que devem ser tomadas nesse complexo desafio de manter o crescimento e o progresso econômico sem destruir o equilíbrio entre o ambiente humano e o ambiente natural e temas relevantes da agenda global.

As possíveis dramáticas e irreversíveis consequências da crescente agressão ao meio ambiente tem sido um tema de debates intensos em âmbito mundial, mas o acordo global ainda não fora conseguido, por conta da recusa de dois países que mais poluem o meio ambiente: os EUA e a China. (texto do Dicionário de nomes, termos e conceitos histórico de Antonio Carlos Amaral Azevedo).

Para se evitar o aquecimento global será necessária à consciência dos governos para que todos cumpram as metas estabelecidas e evitem os efeitos do aquecimento global provocado pela ação deletéria do homem.

Outros temas serão debatidos pelos chefes de governo reunidos em Buenos Aires dezembro de 2018, como a questão migratória, as caravanas de centro-americanos avançando em direção aos EUA, a escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia, o Brexit e livre comércio, o acordo nuclear com o Irã e a polêmica presença do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, suspeito de ter ordenado o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado do país em Istambul, na Turquia. (G1).

Países divergem no comércio, no clima e na política de segurança, e ainda não se sabe se a cúpula vai conseguir sequer chegar a uma declaração conjunta que satisfaça as diversas correntes.

FELIZ NATAL PARA TODOS.

antoniotorresbrumado@gmail.com

Brumado, em dezembro de 2018.

RELAÇÕES PESSOAIS E AS ELEIÇÕES

Por Antonio Novais Torres

As eleições realizadas democraticamente, o vencedor, deve ter o objetivo fundamental de atender o desejo da maioria da população, isto é, defender os interesses do povo, buscar o equilíbrio social, a igualdade diante da lei, combater as vantagens pessoais e ou de grupos, assegurar a ordem e garantir a prosperidade, mediante política de desenvolvimento e progresso da nação pela produção e trabalho do seu povo. Enfim, promover o bem-estar público, a igualdade e o crescimento econômico através da democracia social pela participação constitucional do povo brasileiro. A prioridade principal é o combate à corrupção.

São essas características que se espera de um Governo sério e comprometido com uma economia forte de interesses nacionais. As diferenças ideológicas ou de interesse particular são vistas democraticamente e respeitadas as suas opiniões divergentes, portanto há de haver tolerância e lealdade, não há de se falar em conflitos, o direito de escolha é assegurado na democracia social. Os divergentes não devem, politicamente, se comportar como inimigos pessoais de uma amizade cultivada por longos anos.

O respeito deve prevalecer e as amizades não podem ser conflitadas por ideologias e ou pretensão pessoal de escolha. A liberdade política é legítima e requer a livre competição de ideias. Esse comportamento é fundamental para a decisão de cada um, de acordo com as suas afinidades pessoais. É um direito sagrado entre as diversas forças de pensamentos, quer seja de direita ou de esquerda, devendo prevalecer o governo escolhido pelo povo e é para isso que existe a eleição: um direito de votar no candidato da sua preferência pelas ideias e princípios que acha correto.

O recado das urnas foi dado. É com essa decisão que terá de se acatar a escolha da maioria do povo brasileiro. A eleição está consumada. Resta aguardar-se o resultado dessa administração, confiante nas promessas de moralização dos poderes e a melhoria de vida do povo brasileiro.

AUMENTO DO GÁS FAZ BRASILEIRO MUDAR HÁBITOS

Por Thiago Braga

Houve aumento de 4,4% no gás de cozinha. Desde o início de outubro, o produto passa a custar em média R$ 68,28 nos pontos de vendas e R$ 23,10 nas refinarias. O valor bruto varia de região para região, com pequenos reajustes que seguem a casa do 60. O novo preço de tabela entrou em vigor no dia 5 do corrente mês. Isso mexe com o orçamento familiar. Alguns consumidores, aderem em buscar o gás na própria loja e/ou distribuidora, evitando assim, gastos adicionais quanto à entrega por domicílio. É o chamado “corte de gastos”, sem dispensar o popular brinde (bacias, tigelas, copos plásticos, chaveiros e adesivos), recebidos no ato da compra.

Em alguns lugares, o trabalhador leva o botijão nas costas ou carrinho de mão, uma “boa ideia” tida no momento da paga pelo serviço. A dona de casa “moderna”, prefere usar panela elétrica que economiza energia, ao invés de fogão aceso, julgando ser mais barato. Poupa tempo e dinheiro. O pouco que sobra, serve para feira ou mercado, a exemplo da “mistura”: tempero, cheiro – verde, salsicha, proteína de soja, ervilha, etc. Essa leve mudança incomoda o brasileiro, pois “pesa no bolso”, gerando maiores incertezas sobre possível “subida de preço” nos próximos meses. Dito isso, a “carestia” do gás butano, algo indispensável no lar e estabelecimentos comerciais como padarias, bares, restaurantes e pizzarias, é reflexo da inflação que se traduz em tributos. Sonegação de impostos é crime previsto em lei.

“ESTUDOS SOCIAIS” DEIXOU DE FAZER PARTE DO CURRÍCULO ESCOLAR

Por Thiago Braga

Quem se lembra da matéria “Estudos Sociais”? Durante longo tempo foi ensinada nas escolas, como disciplina essencial na formação do aluno. Misto de conhecimento: política, História do Brasil, aspectos econômicos e naturais, além de cultura em geral. Trazia informações numa “bandeja” servida por fatos, pessoas e bens. Acompanhou, de modo particular, os costumes e as tradições de nossa gente. Livro bastante aceito na proposta pedagógica. Não deixava nada à desejar, no sentido de faltar isto ou aquilo, indo de encontro com o processo “aprender a aprender”. Um salto decisivo na educação nacional.

Fez despertar no jovem o gosto pelo pensamento sadio, crítico e independente. Leitura multi – disciplinar. O professor “a moda antiga”, dispunha de conteúdo rico, no qual o aprendizado superava expectativas. Com o passar dos anos, “o velho” Estudos Sociais perdeu espaço para a modernidade. Esse antigo companheiro contava de tudo um pouco: da arara vermelha ao último despacho do governo. Sem polpar esforços, incentivou o uso da pesquisa como fonte de entendimento sobre temas apresentados em sala de aula. Por esse e outros motivos, tornou – se o roteiro que abriu caminho nos estudos da sociedade brasileira.

Haja vista a presença do item “Estudos Sociais”, no boletim escolar, tivemos essa passagem no ensino básico. A didática simples, transmitida em texto claro e objetivo, construía larga visão acerca da realidade. Trabalhava a ética e a democracia, colocadas lado a lado, como ponto – chave na compreensão da dinâmica temporal. Isso rendeu frutos e flores no dia a dia dos educandos, no tocante à contribuição dada ao projeto “país de futuro”. Tal assunto era levado ao pé da letra. Foi, antes de mais nada, o primeiro passo para enxergarmos a “pátria mãe gentil”.

A ESCRAVIDÃO SOCIAL

Por Antônio Santana

 Antonio da Cruz Santana

A escravidão acabou,
Mas a dor não passou.
Sou escravo sem patrão,
Ganhando um salário de fome e sem razão.

O governo fala em educação,
E o povao continua sem informação.
Fala também da velha inflação,
E o fome zero continua no papelão.

O povo vota no pobre
Para o Brasil melhorar,
Dizendo que o rico só faz roubar!
Agora a população não sabe para quem apelar.

O presidente diz que o Brasil vai crescer,
E o povo brasileiro não pára de sofrer.
A violência toma conta das cidades,
E nem mesmo a religiosidade se livra da ociosidade.

Antônio Santana,
Professor, escritor e poeta.
Condeuba – Bahia.

 

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