Categoria: Política

Agressão a jornalistas é ‘inadmissível’, diz ministro Braga Netto

O ministro da Casa Civil, Braga Netto, disse nesta segunda-feira, 4, que é “inadmissível” qualquer tipo de agressão a jornalistas

Tribuna da Bahia, Salvador

Foto: Reprodução

O ministro da Casa Civil, Braga Netto, disse ontem que é “inadmissível” qualquer tipo de agressão a jornalistas. Ele foi questionado, em coletiva no Palácio do Planalto, sobre o ataque de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro a jornalistas durante ato pró-governo ocorrido neste domingo, 3, como chutes, socos e empurrões a equipe de profissionais do Estadão.

“Liberdade de expressão é requisito fundamental e a liberdade de imprensa é prezada como um todo. O que pedimos, exatamente, é que mostrem todos os lados. Qualquer tipo de agressão a jornalistas, isso é opinião minha e do governo, ela tem de ser apurada. E ela é inadmissível”, disse Braga Netto. O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, concordou com Braga Netto. Ele disse que Bolsonaro “se mostrou bastante aborrecido” com a agressão. “É o que ele fala, ele não controla esse pessoal todo”, disse Ramos.

Mais cedo o presidente Jair Bolsonaro colocou em dúvida a agressão sofrida por profissionais do jornal O Estado de S. Paulo em ato realizado contra o Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) do domingo, 3, em Brasília, e disse que, “se houve”, partiu de “possíveis infiltrados”. Bolsonaro esteve presente na manifestação, mas disse que não viu a violência ao fotógrafo Dida Sampaio e a outros membros da equipe de reportagem.

Também nesta segunda, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, divulgou nota na qual afirma que qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável e que a liberdade de expressão é requisito fundamental de um País democrático.

No dia seguinte ao número acumulado de casos da covid-19 no Brasil ultrapassar 100 mil, o ministro Ramos voltou a pedir notícias positivas sobre a covid-19.

Ele disse que não é preciso omitir imagens de caixões e números sobre mortos e casos acumulados da doença, mas que faria bem para a população saber sobre quantas pessoas já foram curadas.

Mateus Vargas – Estadão Conteúdo

Artigo: A Politica também precisa se reinventar

De todas as pautas da grande mídia, da academia, do mercado, talvez só exista um consenso, as mudanças vieram para ficar, pós-COVID-19 e teremos um novo “normal”. E as mudanças vão continuar cada dia mais intensas, bruscas e emergentes, exigindo renovação.

Sempre fui uma pessoa e profissional que busquei me renovar. Já tive diversos ciclos de carreira, como médico-pediatra, depois empresário da área de saúde, gestor da área pública, politico, dirigente partidário e voluntário da área de saúde.

O que teve em comum destes meus ciclos, foram meus valores, a busca pela excelência e o espirito de servir á sociedade, independente da atividade.

A palavra do momento e até mais moderna, é reinvenção e comecei a me questionar ainda mais, com leituras sobre a Revolução Industrial 4.0, mindset digital, organizações 4.0, se também a politica não precisaria se reinventar? Continue lendo

Brasil: No Dia da Liberdade de Imprensa, equipe de reportagem é agredida com socos e chutes por bolsonaristas

Uma equipe de reportagem do jornal O Estado de S.Paulo acaba de ser agredida com socos e chutes por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em uma manifestação pró-governo realizada neste domingo (3), em Brasília. Hoje é comemorado o Dia da Liberdade de Imprensa.

Segundo o veículo, o fotógrafo Dida Sampaio registrava imagens de Bolsonaro em frente a rampa do Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, numa área restrita para a imprensa quando foi agredido.

Sampaio usava uma pequena escada para fazer as fotos quando foi empurrado duas vezes por manifestantes, que desferiram chutes e murros nele. O motorista do jornal, Marcos Pereira, que apoiava a equipe de reportagem, também foi agredido fisicamente com uma rasteira. Os manifestantes gritavam palavra de ordem como “fora Estadão”.

O jornal informou que os dois precisaram deixar o local rapidamente para uma área segura e procuraram o apoio da Polícia Militar (PM). Eles deixaram o local escoltados pela PM. Os profissionais passam bem.

Os repórteres Júlia Lindner e André Borges, que também acompanham a manifestação, foram insultados, mas sem agressões físicas.

Rui Costa afirma que não haverá Carnaval, ou qualquer festa pública ou privada, sem vacina contra a Covid-19

Em entrevista ao Balanço Geral, da Record TV Itapoan, o governador Rui Costa (PT) falou sobre a impossibilidade de realização de festas, ou aglomerações como o Carnaval sem que haja uma vacina para a Covid-19. “Não tenho dúvida, nem Carnaval, nem reveillón.

Não só no Brasil, no mundo inteiro, não haverá show enquanto não tiver a vacina, por que nós podemos ter uma segunda ou terceira onde de contaminação e matar milhões de pessoas. Não haverá, com certeza, aglomeração de pessoas”, disse o governador. De acordo com informações, Rui Costa afirmou que o problema não é o financiamento, mas sim a aglomeração de pessoas, portanto, não poderá ser feito nenhum evento, seja público ou privado.

“O vírus vai estar circulando o ano inteiro, no mundo inteiro, até se produzir uma vacina. Vi a OMS anunciar que a vacina só deve estar disponível com produção em escala mundial, em um cenário otimista, em 9 ou 10 meses, então não haverá aglomeração neste período”, concluiu.

Eleições 2020: Contra adiamento das eleições, presidente do TRE-BA afirma que prazos não foram prejudicados por crise do coronavírus

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Jatahy Fonseca Júnior, tem demonstrado tranquilidade ao cumprimento dos prazos da Justiça Eleitoral mesmo diante da crise do novo coronavírus. De acordo com o magistrado, não há impacto no trabalho de apreciação de processos e muito menos na filiação e regularização do domicílio do eleitor.

Em conversa com o BNews, o jurista se posicionou contra o adiamento do pleito eleitoral, diante do atual cenário, e demonstrou rejeitar a medida das eleições unificadas, em 2022, para todos os cargos. Destacou que a digitalização do trabalho do judiciário, principalmente processos, tem gerado uma produtividade por parte dos pares, como mesmo definiu, igual ou superior de quando havia necessidade de presença física no Pleno.

Confira a entrevista completa: Continue lendo

Condeúba/Legislativo: Foi realizada a 9ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal, com muitas cobranças dos vereadores sobre a falta de atendimento do Prefeito

 

 

Na hora em que foi entoado o Hino Nacional, os vereadores todos com máscaras, estão usando também um espaço improvisado à frente do Plenário para ficar com maior distância entre eles, conforme recomendações da Vigilância Epidemiológica

Nesta quinta-feira dia 30 de abril de 2020, foi realizada a 9ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Condeúba, com horário diferenciado do habitual. O início da Sessão foi às 17:00 hs., com a entoação do Hino Nacional, seguido foi o momento de reflexão feito pelo vereador Silvano dos Santos (PSOL), em seguida todos rezaram a oração do Pai Nosso. Continue lendo

Artigo: “E daí?”

A resposta do momento é uma pergunta: e daí?

Diante do número recorde de mortes por coronavírus no Brasil, mais de cinco mil, ultrapassando até a China, o chefe da Nação respondeu: – “E daí?”

Ele deu a senha para que a gente também faça o mesmo quando fica sabendo:

Que milhares de mulheres são mortas por seus companheiros que ainda acreditam que elas são objetos que lhes pertencem. E daí?
Que as principais vítimas de homicídio no país são os jovens pobres e negros, das periferias, descendentes dos antigos escravos de origem africana. E daí?
Que o desemprego retirou os sonhos de milhões de pessoas, jogando-as no desespero e na precarização dos direitos. E daí?
Que os recursos naturais como a água, as florestas e os minerais são explorados da pior maneira possível, destruindo o ambiente e o clima, envenenando o futuro do país e do mundo. E daí?
Que além das mortes de coronavírus, já tão alarmantes, continuamos a morrer de dengue, de sarampo, de malária, de fome, de depressão e suicídio, de indiferença e por desprezo social. E daí?
Que a tortura e os abusos do Estado sobre a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras mata todo dia o sonho democrático e nos reduz indivíduos cínicos, consumidores como lagartas, competidores como galos em rinhas. E daí?
O chefe da Nação sintetizou nossa miséria de civilização.

Ele não ama seu próprio povo. Aliás, nem o próprio povo ama a si mesmo.

Em qual Deus acima de todos nós acreditamos: O Deus da vida ou o “deus” da morte?

O que será de nós? E quem se importa? E daí?

STF suspende nomeação de Alexandre Ramagem na Polícia Federal

Alexandre Ramagem

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu nesta quarta-feira (29) a nomeação de Alexandre Ramagem como novo diretor-geral da Polícia Federal. A informação é da CNN Brasil.

O ministro do STF atendeu a uma ação protocolada pelo PDT, que questionou a nomeação após uma série de acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Moraes pontuou em sua decisão as afirmações de Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de querer “ter uma pessoa do contato pessoal dele” no comando da PF.

Para o ministro do STF, “o fato de a Polícia Federal não ser órgão de inteligência da Presidência da República, mas sim exercer, nos termos do artigo 144, §1o, VI da Constituição Federal, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União, inclusive em diversas investigações sigilosas”.

Ramagem foi indicado para o comando da Polícia Federal após a determinação da saída de Maurício Valeixo, nome de Sergio Moro, que deixou o Ministério da Justiça após o fato, apontando interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF.

A posse de Ramagem estava marcada para a tarde desta quarta-feira.

Militares consideram retirar apoio a Bolsonaro após revelações de Moro

Genereais se sentiram traídos pela exoneração de Maurício Valeixo e as revelações sobre os interesses políticos de Bolsonaro na PF

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A ala militar que sustenta o governo de Jair Bolsonaro considera a possibilidade de retirar o apoio ao presidente. A alternativa é uma reação às revelações feitas nesta sexta-feira (24) pelo ex-ministro Sergio Moro, quando anunciou sua saída do governo. Se confirmada, a tendência é que o presidente renuncie.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, dois fatos contrariam os militares. O primeiro deles é a publicação da exoneração de Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Os generais que tentaram reverter a ideia de Moro de sair do governo se sentiram traídos pela forma como Bolsonaro agiu.

O segundo fato são as revelações de Moro no anúncio de sua saída. O ex-juiz disse que Bolsonaro queria interferir na PF por interesses políticos. Os generais ficaram chocados.

Para que Bolsonaro mantenha sua governabilidade, os militares defenderam que vá para a Justiça um jurista de reputação ilibada e sem conexões políticas. O presidente rejeita a ideia. Segundo a Folha, são cotados para o cargo Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência, e André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU).