Categoria: Economia

Brumadenses tomam as ruas e vão ao encontro dos caminhoneiros em protesto contra o preço dos combustíveis

Brumadenses tomam as ruas e vão ao encontro dos caminhoneiros em protesto contra o preço dos combustíveis

Assim como em todo o Brasil, a paralisação dos caminhoneiros se fortalece a cada dia. Mesmo com as consequências negativas, refletindo na falta de combustíveis e no desabastecimento em geral, a população deixa claro que o governo precisa entender que as reivindicações são justas e necessitam ser atendidas na sua plenitude. A prova disso, é que na tarde desta segunda – feira (28), uma convocação feita pela CDL e Comerciários, levou uma uma multidão a sair em caminhada do centro da cidade ao trevo da BR – 030, onde caminhoneiros se encontram parados em protestos contra os preços abusivos dos combustíveis.

Pessoas de todas as idades, sem manifestarem interesses políticos, marcharam mais ou menos três km até chegarem no ponto de concentração onde os caminhoneiros se encontram, neste protesto que já dura 8 dias. Continue lendo

Sobre a crise dos combustíveis

Por Levon Nascimento

Esqueça um pouco do disco arranhado da corrupção. Vamos discutir o país? Sobre a crise dos combustíveis.

Os governos Lula e Dilma pensavam a Petrobrás pela ótica do interesse do Estado brasileiro, visando o desenvolvimento econômico nacional a longo prazo. Nunca foram comunistas. A lógica era a de um capitalismo moderado (se é que isso seja possível).

Os liberais do PSDB, juntos com Temer, que lhes serve, pensam na Petrobrás como um instrumento de ganhos privados (particulares), servindo às ordens das petroleiras estrangeiras.

Ao assumir a presidência, Temer nomeou o tucano Pedro Parente, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para presidente da Petrobrás.

Ao contrário da época de Dilma, em que a presidência da Petrobrás controlava os preços dos combustíveis até onde era possível (Dilma chegou a ser processada por não deixar a livre concorrência determinar o preço da gasolina), Pedro Parente passou a deixar “o mercado” conduzir os preços.

O interesse do “mercado” é sempre o do lucro dos acionistas, gente rica, muitos estrangeiros, pouco se importando se está caro ou não para os consumidores comuns.

Ou seja, a crise que temos agora é fruto do LIBERALISMO ECONÔMICO que algumas pessoas, equivocadamente, defendem como sendo o “novo” remédio para o país.

O correto é defender o controle público do Brasil sobre suas reservas de combustíveis fósseis, assim como sobre outros setores estratégicos para o desenvolvimento nacional.

Nada de intervenção militar, que não resolveria os problemas econômicos da Nação. Nada de histeria e maluquice. A saída é pela democracia e por eleições livres, com a participação de todos os partidos políticos, expondo com clareza o projeto de cada um para o Brasil.

Líder da greve pede fim de bloqueios por segurança de caminhoneiros

Foto: Josué Andrade

A decisão do presidente Michel Temer (MDB) de acionar as forças federais para desobstruir as rodovias fez a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) recomendar que a categoria suspenda as interdições.

Segundo o presidente da entidade, José da Fonseca Lopes, a os caminhoneiros já mostraram sua força para o governo. “A Abcam, preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias”, diz nota assinada por Fonseca.

“Já mostramos a nossa força ao governo, que nos intitularam como minoria. Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições”. Fonseca abandonou a reunião realizada na quinta-feira no Palácio do Planalto com os ministros por dizer que não concordava com os termos da negociação.

O acordo anunciado após o encontro previa desconto de 10% no diesel por 30 dias, reajustes de preços a cada 30 dias – em vez da política da atual periodicidade diária – zerar alíquota da Cide, entre outros pontos. De acordo com a Veja, o líder grevista atribuiu a atual situação de caos à ‘manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria’.

“Estamos desde outubro do ano passado na expectativa de sermos ouvidos pelo governo. Emitimos novo alerta no dia 14 de maio, uma semana antes de iniciarmos os protestos”. Ele criticou a forma como Temer atacou o movimento grevista.

“É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria”. Fonseca diz que não fez acordo e mantém o pedido da Abcam pela retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel.

R$ 4,3 milhões em manganês são roubados de mina invadida na Bahia

2,2 mil toneladas do minério foram retiradas ilegalmente e levadas para Minas Gerais

Policiais durante operação contra exploração ilegal de manganês no distrito de Santa Luzia; dois garimpeiros foram detidos (Foto: Divulgação)

A névoa de poeira levantada por quatro carros forasteiros foi a senha de dispersão dos garimpeiros, no dia 4 de maio. Dos 70 aventureiros em busca da sorte prensada na superfície ou a poucos metros do chão, apenas cinco, com picaretas e pás em mãos, foram encontrados.

Vizinha do árido distrito de Santa Luzia, em Caetité, a mina de manganês era explorada ilegalmente há, pelo menos, um ano. Da terra abrasada pelo sol foram extraídas 2,2 mil toneladas do minério: R$ 4,38 milhões em produto, aproximadamente.

Os 16 policiais e dois agentes da Agência Nacional de Mineração na Bahia (ANM-BA), os visitantes do povoado naquela tarde do início do mês, chegaram ao garimpo por meio de uma estrada de terra.

Ao redor dos 500 hectares de terra, os garimpeiros que não evadiram a tempo confirmaram a denúncia recebida pelo órgão vinculada ao governo federal, no dia 2 de março. Ali, diariamente, 20 caminhões se revezavam para levar o minério roubado para Caetité, das 6h30 às 16h. Do Sudoeste baiano, o mineral seria levado para as siderúrgicas Eletroligas, em São Gotardo, e Fertiligas, em Sabará – ambas em Minas Gerais. Continue lendo

Dono da empresa de refrigerantes Dolly é preso por fraude fiscal de R$ 4 bilhões

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Laerte Codonho, presidente da Dolly | Foto: Reprodução/SBT

A Polícia Militar prendeu na manhã desta quinta-feira (10) o empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly. Codonho estava em sua casa, localizada na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo. Em fevereiro desse ano, reportagem do site da revista Veja revelou que Codonho havia sido condenado a 6 anos e 7 meses de prisão e ao pagamento de multa por sonegação de benefícios previdenciários.

De acordo com a GloboNews, investigações apontam para uma fraude fiscal de 4 bilhões de reais, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Um dos desvios consistiu na demissão de funcionários para posterior recontratação por outra companhia para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o Ministério Público, a Ragi Refrigerantes – nome oficial da Dolly – pagou menos contribuições previdenciárias e sociais que deveria entre os anos de 1999 e 2001.

Os recursos faltantes eram destinados a programas que financiam o Incra, Senai, Sesi, Sebrae e Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE). O caso veio à tona após o INSS – órgão federal responsável pela arrecadação previdenciária – notar queda nos valores pagos pela empresa entre um ano e outro. O órgão público fez uma fiscalização e acusou a empresa de fraude.

Depósito supera saque em abril na poupança

Foto: Reprodução

Os depósitos na caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,237 bilhão em abril, informou o Banco Central na segunda-feira (7). De acordo com o G1, esse resultado positivo foi o maior para meses de abril desde 2013, quando R$ 2,616 bilhões ingressaram na aplicação.

Além disso, é a primeira vez, também desde 2013, que os depósitos superam os saques em um mês de abril. Se considerados os quatro primeiros meses deste ano, entretanto, as retiradas superaram os depósitos em R$ 694 milhões. Mesmo assim, foi o melhor resultado para este período desde 2014.

José Luis popular JOTINHA esteve em Condeúba nesta sexta-feira 4/5

Por Oclides da Silveira

Esteve fazendo uma grande exibição nesta manhã de sexta-feira dia 4 de maio de 2018 em Condeúba, nada mais nada menos do que o famoso pop star JOTINHA . José Luis popular Jotinha que é da cidade de Elisio Medrado/BA., está com 49 anos, ele que é presença vip em todos os eventos que participa, na área de locução, lançamentos de produtos, festas, entre outras.

Jotinha é amigo pessoal de grandes personalidades como Neymar, Ivete Sangalo, Daniel Alves, Caká, Cigano Tayrone entre outros. Jotinha é garoto propaganda do Bahia Futebol Clube e acaba de acertar para ser garoto propaganda também de um grande Banco particular, ele não quis revelar ainda o nome do Banco.

Jotinha que é uma figura extraordinária, amado e respeitado pelo povo de todas as idades, esteve em Condeúba participando de um evento promovido pela empresa Rede Conect, onde houve uma grande aglomeração do público com a presença da figura Jotinha. Estive conversando com um assessor do Jotinha e ele me disse que em média eles estão fazendo 21 shows por mês, percorrendo todo o Brasil.

Fotos: JFC

 

Economia e Mercado: Parcelamento de dívidas de micro e pequenas empresas é regulamentado

O Comitê Gestor do Simples Nacional publicou nesta segunda (23), no Diário Oficial da União, a regulamentação do Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. A adesão ao programa poderá ser feita até o dia 9 de julho de 2018, de acordo com os procedimentos que serão estabelecidos pela Receita Federal, PGFN, Estados e Municípios.

No último dia 3, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Michel Temer ao projeto que institui o refinanciamento dos débitos de micro e pequenos empresários, o chamado Refis das Micro e Pequenas Empresas. Com a rejeição do ato presidencial, os empresários podem alongar as dívidas com a Receita Federal. Apesar de ter vetado integralmente o projeto de lei, o presidente Temer já havia se manifestado, há algumas semanas, favoravelmente à derrubada do próprio veto, posição que foi confirmada em plenário pelo líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE).

Os débitos apurados no Simples Nacional até a competência de novembro de 2017 poderão ser parcelados em até 180 parcelas mensais. As cinco primeiras parcelas vencerão a partir do mês de adesão, correspondendo a 1% da dívida consolidada, corrigidas pela taxa básica de juros, a Selic. Caso o contribuinte não pague integralmente os valores correspondentes a 5% da dívida consolidada (com as devidas atualizações), o parcelamento será cancelado. Continue lendo

Economia E Mercado: Redução da taxa de juros torna poupança mais atrativa, mostra estudo

As sucessivas reduções da taxa básica de juros, a Selic, estão tornando o mais tradicional investimento do país, a poupança, mais atrativa. Desde outubro de 2016, a Selic já passou por 12 cortes seguidos e a expectativa é de que volte a ser reduzida do atual patamar de 6,5% ao ano para 6,25% ao ano, em maio. No início do atual ciclo de cortes, a Selic passou 14,25% para 14% ao ano.

A rentabilidade da poupança não sofre incidência de Imposto de Renda (IR) e não há cobrança de taxa de administração, como nos fundos de investimento, por exemplo. Desde maio de 2012, há regras diferentes para o cálculo da poupança de acordo com o nível da Selic. Quando a Selic fica igual ou acima de 8,5% ao ano, a caderneta rende 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), tipo de juro variável. Abaixo de 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais variação da TR.

Segundo estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a poupança é melhor opção quando comparada a fundos de renda fixa, que cobram taxas de administração acima de 1% ao ano. Além da taxa de administração, os rendimentos do fundo de investimento sofrem incidência de IR. Quanto menor o prazo de resgate, maior é a tributação, que varia de 15% a 22,5% dos rendimentos. Continue lendo