Tag: Vacina

Ministério da Saúde diz que deixará de usar CoronaVac em 2022

O Ministério da Saúde informou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 que tem a previsão de deixar de usar o imunizante CoronaVac na vacinação em 2022 por dois fatores: primeiro, o status de aprovação emergencial que a vacina ainda mantém na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a segunda justificativa seria a “baixa efetividade entre idosos acima de 80 anos”.

A resposta do ministério foi dada para a seguinte questão feita pela CPI: “Justificativa para a descontinuidade do uso da Coronavac em 2022, tal como anunciado”. O pedido de informações foi protocolado na terça-feira (5), quando a CPI tinha desistido de ouvir pela 3ª vez o ministro Marcelo Queiroga.

A resposta foi dada por Danilo de Souza Vasconcelos, diretor de Programa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, e Rosana Leite de Melo, secretária do mesmo setor. “A razão sobre a possível descontinuidade da vacina Coronavac no ano de 2022 está diretamente relacionada com condição de sua avaliação pela Anvisa”, informaram os servidores à CPI.

“Até o presente momento a autorização (da CoronaVac) é temporária de uso emergencial, que foi concedida para minimizar, da forma mais rápida possível, os impactos da doença no território nacional”, justificaram o diretor e a secretária.

Adab capacita mais agentes vacinadores e divulga calendário de novos cursos

Fonte: Ascom/AdabA Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) encerrou, nesta quinta-feira (26), a programação do Curso de Agente Vacinador no mês de agosto nos municípios de Miguel Calmon, Ibicuí e Firmino Alves. Na presença do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Ibicuí, Sérgio Barbosa, e dos médicos veterinários Iram Ferrão e Rivaldo Amorim, mais 45 agentes agora integram o quadro de colaboradores do Programa Nacional de Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNEBT) capacitados pela agência. A vacina somente pode ser aplicada por médicos veterinários e agentes vacinadores credenciados pela Adab.

Os cursos são gratuitos e também se tornam uma opção de emprego e renda para os agentes recém-formados. Quase seis mil vacinadores já foram capacitados pela Adab desde que o PNEBT foi criado em 2004. “Ações efetivas como essa, com foco para treinamento e capacitação de qualidade, impulsionam o setor agropecuário e colocam a Bahia em posição de destaque no cenário nacional”, avalia o diretor-geral da Adab, Oziel Oliveira.

“Sempre que unimos o corpo técnico eficiente da Agência com o apoio das entidades locais, alcançamos resultados positivos”, comemora Oliveira, lembrando da participação fundamental da Federação da Agricultura e Pecuária (Faeb) por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicato de Produtores Rurais e prefeituras para a realização das programações mensais.

Para o mês de setembro já estão agendados cursos nos dias 8 a 10, em Itaberaba; 13 a 15, em Iaçu; 21 a 23, em Marcionílio de Souza; 21 a 23, em Riachão Jacuípe; 28 a 30, em Itagibá; e 28 a 30 em Queimadas. Em média são três dias consecutivos de aulas teóricas e práticas com entrega de certificados ao fim das atividades, sob a coordenação das médicas veterinárias Luciana Ávila e Rejane Noronha.

Brucelose
O combate à brucelose é importante não apenas para a sanidade do rebanho, mas também porque se trata de uma zoonose, ou seja, doença transmissível ao ser humano. Ela ataca os bovinos, causando retenção placentária, nascimento de bezerros fracos, repetição de cio, corrimento vaginal, aborto no terço final da gestação, inflamação das articulações e testículos.

Em outras espécies animais e no homem, a brucelose provoca febre, cansaço, fraqueza, mal-estar, suores noturno e profuso, calafrios, perda de peso, dores de cabeça, articulares, musculares, no abdômen e nas costas, inchaço nas juntas e articulações, depressão, inflamação dos testículos em homens e infertilidade ou aborto em mulheres.

3ª dose de vacina contra a Covid começará por idosos e profissionais de saúde, afirma Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde. Entretanto, ele não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes.

Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro. Ele lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil. “Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis.

Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, disse Queiroga.

Brasil ultrapassa 200 milhões de doses de vacina distribuídas

A. BrasilO Brasil ultrapassou hoje (14) os 200 milhões de doses distribuídas de vacinas a estados e municípios para o combate à covid-19, anunciou hoje (14) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em postagem na rede social Twitter, ele disse que o número ressalta que o país tem uma das maiores campanhas de vacinação do mundo.

“Alcançamos a marca de 200 milhões de doses distribuídas para todo o país. Isso é resultado de muito trabalho e esforço incansável do governo do presidente Jair Bolsonaro para garantir a proteção da nossa população”, escreveu o ministro.

Nesta tarde, o Painel da Vacinação do Ministério da Saúde marca 202.588.402 doses distribuídas para os governos locais. Desse total, 184.831.994 chegaram aos municípios e 17.726.408 doses foram recebidas pelos estados e estão sendo repassadas aos municípios.

Até agora, segundo o painel, 113.498.601 pessoas receberam a primeira dose do imunizante, o que equivale a 71,8% da população com mais de 18 anos. Um total de 49.240.466 pessoas (31,1% da população adulta) receberam as duas doses ou dose única, no caso de quem se vacinou com a Janssen.

Mais de 10 milhões de animais foram vacinados contra Febre Aftosa na Bahia

A 1º etapa de vacinação contra a Febre Aftosa na Bahia, vacinou mais de 10,6 milhões de animais. Isso representa 93,36% do total de bovinos e bubalinos do estado. Os dados são da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) que alcançou esse índice mesmo com a falta de vacinas contra a Febre Aftosa em 14 estados do país, incluindo a Bahia. A vacinação foi encerrada no dia 01 de Agosto.

De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), o estado já possui o status de “Livre da Febre Aftosa com Vacinação”, atestado pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), há 20 anos.

A vacinação contra a Febre Aftosa na Bahia foi iniciada no dia 01 de Maio e teve um calendário diferente com duas prorrogações, sendo a primeira até 30 de Junho e a segunda até 16 de Julho. O prazo final para a compra e a declaração de vacinação dos animais ficou estabelecido até o dia 01 de Agosto em qualquer um dos 384 escritórios da Adab. E, desde o dia 02 de Agosto, o produtor só pode comprar vacina e imunizar seu rebanho mediante autorização da Agência.

Covid-19: Anvisa recebe pedido para uso de novo imunizante

A.Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta segunda-feira (26), uma nova solicitação de autorização temporária de uso emergencial para vacina contra covid-19. Dessa vez, o pedido foi feito pelo laboratório chinês Sinopharm e apresentado pela empresa Blau Farmacêutica, que representa o imunizante no Brasil.

A vacina da Sinopharm é produzida a partir de um vírus inativado. O imunizante é aplicado em duas doses, com um intervalo de três a quatro semanas entre elas. O produto é recomendado para pessoas acima de 18 anos de idade, de acordo com os dados conhecidos até o momento.

“O desenvolvimento da vacina não teve estudos clínicos conduzidos no Brasil, o que não impede a submissão do pedido de autorização para uso emergencial ou registro na Anvisa. As pesquisas foram desenvolvidas em países como Argentina, Peru, Emirados Árabes, Egito e China”, explicou a Anvisa em nota.

Em maio, esse imunizante foi aprovado para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Licínio de Almeida aparece na lista de cidades que receberam vacinas vencidas

Das 1.217 pessoas que receberam a primeira dose, 8 estão em Licínio de Almeida.

SALVADOR – O município de Licínio de Almeida, no Sudoeste da Bahia, aparece na lista das 80 cidades baianas que vacinaram fora do prazo de validade com lotes da AstraZeneca. Das 1.217 pessoas que receberam a primeira dose, 8 estão em Licínio de Almeida.

Conforme informação da Folha de São Paulo, essas pessoas vão precisar voltar às unidades de saúde para iniciar a imunização. A reportagem destacou na sexta-feira (2), que pelo menos 26 mil doses do imunizante foram aplicadas no país em tempo superior à validade.

Ainda conforme a reportagem, a recomendação é que a pessoa que recebeu a vacina com os lotes citados volte de novo ao posto de saúde e peça nova aplicação. Para isso, é preciso esperar até 28 dias da data em que tomou a dose errada.

4120Z001 -29.mar
4120Z004 -13.abr
CTMAV501-30.abr
CTMAV505 -31.mai
CTMAV506 -31.mai
CTMAV520 – 31.mai
4120Z025 – 4.jun

Em 38 cidades do estado, apenas uma pessoa foi vacinada irregularmente.

Salvador 824
Itabuna 78
Vitória da Conquista 76
Barreiras 24
Candeias 19
Camaçari 15
Andorinha 9
Licínio de Almeida 8
Muritiba 8
São Francisco do Conde 8
Feira de Santana 7
Iramaia 6
Itarantim 6
Riachão das Neves 6
Juazeiro 5
São Sebastião do Passé 5
Camacã 4
Capela do Alto Alegre 4
Conceição do Jacuípe 4
Itagi 4
Itaparica 4
Anagé 3
Casa Nova 3
Igrapiúna 3
Lauro de Freitas 3
São Domingos 3
Senhor do Bonfim 3
Banzaê 2
Barra do Rocha 2
Bonito 2
Cândido Sales 2
Glória 2
Ibirataia 2
Irecê 2
Itapebi 2
Itapetinga 2
Jiquiriçá 2
João Dourado 2
Nova Canaã 2
Nova Soure 2
Piraí do Norte 2
Ponto Novo 2
Rui Barbosa 2
Seabra 2
Uauá 2
Aramari 1
Boa Nova 1
Boquira 1
Caém 1
Caetanos 1
Canápolis 1
Capim Grosso 1
Catu 1
Coração de Maria 1
Iaçu 1
Ibicuí 1
Ibirapitanga 1
Ibirapuã 1
Ibititá 1
Ichu 1
Ipecaetá 1
Itatim 1
Itororó 1
Ituaçu 1
Jaguaquara 1
Jequié 1
Jeremoabo 1
Luís Eduardo Magalhães 1
Malhada de Pedras 1
Nova Ibiá 1
Paulo Afonso 1
Pedrão 1
Pedro Alexandre 1
Porto Seguro 1
Santa Cruz Cabrália 1
Santo Antônio de Jesus 1
Santo Estêvão 1
Sento Sé 1
Serra Preta 1
Simões Filho 1
Teixeira de Freitas 1
Terra Nova 1
Valença 1
Wanderley 1

EDIÇÃO: JOÃO MIGUEL

PGR pede ao STF para investigar Bolsonaro por prevaricação no caso Covaxin

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (2) a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por uma eventual prevaricação após ter sido informado de possíveis irregularidades na compra da vacina Covaxin. A informação é do portal G1.

Segundo a reportagem, o pedido acontece após a ministra Rosa Weber, da suprema Corte, cobrar um posicionamento da PGR a respeito da notícia-crime apresentada por três senadores ao STF pedindo a investigação de fatos apurados pela CPI da Covid. A Procuradoria havia pedido para aguardar a conclusão da comissão do Senado.

Contudo, a ministra afirmou que a apuração da CPI não impede a atuação do Ministério Público Federal (MPF). No pedido, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirma que é preciso esclarecer as circunstâncias do eventual aviso que teria sido dado ao presidente para ver se de fato configura o crime de prevaricação, se Bolsonaro teria mesmo que ter agido, já que o crime é cometido por funcionários públicos.

Outra questão levantada é sobre se há indícios de que o delito teria sido cometido para satisfazer interesse próprio.

“A despeito da dúvida acerca da titularidade do dever descrito pelo tipo penal do crime de prevaricação e da ausência de indícios que possam preencher o respectivo elemento subjetivo específico, isto e?, a satisfação de interesses ou sentimentos próprios dos apontados autores do fato, cumpre que se esclareça o que foi feito após o referido encontro em termos de adoção de providências”, escreveu.

Medeiros quer os depoimentos de Bolsonaro e dos irmãos Miranda. O STF ainda discute se o depoimento do chefe de Estado pode ser presencial ou por escrito.

Bahia recebe 1,2 milhão de doses da vacina contra aftosa e amplia campanha até 16 de julho

Foto: Adab

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) confirmou nesta terça-feira (29) que produtores baianos ganharam um prazo ainda maior para imunizar o rebanho de bovinos e bubalinos, de todas as faixas etárias. De acordo com o governo da Bahia, a segunda prorrogação aconteceu por causa do desabastecimento de vacinas registrado em 14 estados brasileiros, desde a primeira semana de maio, quando foi iniciada a Campanha da 1ª Etapa de Vacinação anual.

A agência baiana enviou ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – órgão regulador para abastecer as revendas – solicitando urgência no repasse das doses restantes para imunizar cerca de 11 milhões de animais, após detectar o problema. Em seguida, a Adab prorrogou o prazo inicial da campanha em um mês, alterando a data final de 31 de maio para 30 de junho.

Na semana passada, a Bahia recebeu cerca de 1,2 milhão de doses, quantitativo já disponibilizado nas revendas e suficiente para atender a demanda de animais ainda não vacinados.

“O reabastecimento e a ampliação do prazo trazem mais tranquilidade para os produtores e também ao sistema veterinário oficial que monitora os índices vacinais para preservar o estado livre da Febre Aftosa, desde 1997”, comemorou o diretor de Defesa Sanitária Animal da ADAB, Carlos Augusto Spínola.

A Bahia segue em curva crescente nos índices de imunização e almeja retirar a obrigatoriedade da vacina em 2023, status que deverá impulsionar o agronegócio.