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Movimento popular “ASFALTO JÁ!!!

Poeta, escritor e jornalista condeubense Leandro Flores

O Poema Estrada da Vergonha (vídeo abaixo), foi inspirado no trecho de 51 km sem pavimentação da BA-617, que liga os municípios de Condeúba à Caculé, cujo autor é o poeta e escritor condeubense Leandro Flores. Este trecho da estrada realmente foi pintado com muito esmero pelo Poeta Leandro Flores no estilo Cordel.

Podemos conferir no vídeo abaixo, pois, na época da seca os usuários tem que conviver com muitos buracos e poeira sem igual. Já no período das chuvas, quem se atrever usar esse trecho da estrada, vai enfrentar muitos buracos e lama como nunca visto, via de regra, ficam sempre atolados, os carros quebram e ficam a espera de socorro.

Senhor Governador deputados federal, estadual e demais autoridades. “A bola está com os Senhores”. Tenham compaixão desse grande numero de pessoas que usam esse trecho da Estrada BA-617, que faz a ligação entre os municípios de Condeúba à Caculé. Esse intervalo da estrada, não oferece nenhum conforto e muito menos segurança aos seus usuários.

Por outro lado, a estrada se encontra quase que preparada para receber a malha asfáltica, não há necessidade de construir pontes, muito menos fazer grandes aterros e também não haverá desapropriações, requisitos esses, que encarecem as obras. Esse asfaltamento está perfeitamente factível do ponto de vista técnico. 

Devido as muitas manobras escusas dos governantes passados sobre esse asfaltamento, sem nada de concreto ter acontecido até então, parte dos usuários desta importante rodovia, se irritaram e criaram em 2019 o “Movimento Popular Asfalto JÁ”!!! O qual teve muitas atividades até o começo do ano de 2020.

Por conta do momento de pandemia em que ainda vivemos, os trabalhos presenciais ficaram prejudicados. Num entanto o movimento continua firme e forte de forma virtual. Sempre tem acontecido reuniões e debates em torno deste assunto. Esperamos com muita ansiedade um “SIM” das autoridades para a realização desta obra o mais rápido possível, para botar um ponto final nessa estória mal contada. A final, foi ou não foi, asfaltada essa estrada? Confere no vídeo abaixo:

Xangai visita o Iguá revê tradições locais e reafirma compromisso com a cultura popular

Secom/PMVC“Estimular a produção da verdadeira cultura conquistense”, este foi um dos compromissos firmados pelo secretário municipal de Cultura, Eugênio Avelino, o popular poeta, compositor e cantor Xangai, ao ser nomeado. Há menos de um mês no cargo, o secretário e cantador, como Xangai prefere ser chamado, visitou, na sexta-feira (6), o distrito de Iguá, para rever a cultura do local e conhecer os artistas que atuam lá.

“Nesta primeira visita como secretário, aos distritos e povoados de Conquista, fiz questão de vir ao Iguá, onde moraram meu avô e meu pai e para ver a grandiosa arte feita pela população do povoado do Rancho Alegre”, disse Xangai. Ele ressaltou que suas itinerâncias irão percorrer, a cada mês, todos os distritos do município. “Vamos assuntar um pouco da arte que o povo daqui tem”, anunciou o secretário.

Em Iguá, Xangai encontrou com Vivaldo Barbosa, mestre do Terno de Reis Santos Reis Magos, do povoado Rancho Alegre. Vivaldo contou que, além do isolamento e a não realização das festas devido a pandemia da Covid-19, o desinteresse dos mais jovens é uma grande dificuldade para a manutenção da cultura do reisado. “Aprendi a tocar viola, a sanfona de oito baixos e os outros instrumentos com meu pai, que por sua vez aprendeu com meu avô. Hoje, infelizmente, o jovem ignora e está cada vez mais distante dessa tradição”, lamentou o mestre. Continue lendo

Tradição junina é preservada nas famílias

Thiago Conceição

A garotinha Sofia 7 anos, sempre gostou das festas junina incentivada pela sua mãe Maristela; Foto Rafael Martins Ag. A Tarde

O São João na Bahia chega sem tradições, como as fogueiras e as quadrilhas juninas nas ruas, realidade causada pela pandemia do novo coronavírus e vivenciada pelo segundo ano consecutivo. Com a necessidade do cuidado contra a Covid-19 dentro de casa, pais e responsáveis buscam alternativas para fortalecer a cultura nordestina no imaginário das crianças.

A secretária Maristela Buarque, 49, tem o costume de arrumar a filha Sofia, 7, com trajes juninos. Na hora de arrumar o cabelo, Maristela conta que a filha adora fazer a maria-chiquinha. A pequena Sofia ainda ajuda o pai, o projetista Weliton Aragão, no preparo das comidas típicas do São João.

“Antes da pandemia, os festejos juninos eram momentos de reunião de toda a família. Com a ausência da comemoração mais física, a gente faz todo um esforço para fortalecer o imaginário da festa para a Sofia. É por isso que a gente enfeita a casa, veste ela a caráter, coloca um forró para tocar. A Sofia ainda ajuda o pai a fazer canjica, bolo”, diz Maristela.

Para amenizar parte da ausência física da festa, a mãe da Sofia explica que faz uma live de São João com os familiares. Além do auxílio de ferramentas online, Maristela diz que o lápis e o papel mantêm vivas as fábulas juninas que fazem parte do universo da Sofia. “Ela adora desenhar fogueiras, bandeirolas”, acrescenta. Continue lendo