Cientista utiliza vegetação da Caatinga para deixar outras plantas resistentes à seca
Foto: Divulgação
Utilizar micro-organismos que habitam em plantas típicas da caatinga para fazer com que espécies de outros locais se tornem mais resistentes à seca. Essa é a pesquisa e missão do cientista baiano Adailson Feitoza, professor e coordenador do curso de engenharia de bioprocessos e biotecnologia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Juazeiro, norte da Bahia.
Quando concluída, a pesquisa espera encontrar um conjunto de bactérias que possam ser transformadas em um produto comercial que ajude a reparar os danos causados pelas mudanças climáticas que são consequências da degradação do meio ambiente. O impacto proporcionado pelo estudo pretende gerar uma nova tecnologia, a qual produtores de áreas onde há pouca demanda hídrica recorram para manter a produtividade e gerar lucro e renda.
“A tecnologia será voltada para desde os micros e pequenos produtores, até os que produzem em larga escala”, fala Adailson. Ele afirma que a inspiração para a pesquisa surgiu dos dados alarmantes que apontam aumento na variabilidade de chuva e seca até 2050, o que pode, dentre outras coisas, prejudicar a produção agrícola. Após se deparar com os dados, surgiu o questionamento: como manter produtividade agrícola em solo árido? Continue lendo
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