Paróquia de Santo Antônio/Condeúba: Em peregrinação pelas comunidades, Olho d’Água recebeu o ícone da imagem do nosso Padroeiro

 

Santo Antônio sempre com a imagem do Meno Jesus

Em peregrinação pelas comunidades, o ícone da imagem de Santo Antônio Padroeiro de nosso município. A Comunidade de Olho d’Agua recebeu da Comunidade Ripa na sexta-feira dia 26 de maio de 2023, e aqui ficou por 3 dias, com muita festa, alegria e orações, foi feito três noites de celebrações e quermeces, na segunda-feira o ícone será encaminhado para a Comunidade de São Roque, no Riacho Seco.

No dia 11 de junho, data em que a imagem percorreu todos os zonais sul, as comunidades em conjunto levará até a Paróquia Matriz para celebrar a festa do Padroeiro no dia 13 de junho, dia do falecimento de Santo Antônio.

Veja vídeo 

Celebração de sexta-feira dia 26

Foram os celebrantes: Zezinho o comentarista. Angelina dirigente. Leitor 1 Rosa de Clovis. Leitor 2 Marleide de Eldio. Leitor 3 Diva de Davino. Preces Dinalva. Animação Kawane Silveira. 

Fotos: Oclides/JFC

Celebração de sábado dia 27

Foram os celebrantes: Zinha comentarista. Tina dirigente. Leitor 1 Fabiola. Leitor 2 Patrícia. Leitor 3 Roseli. Preces Leiliane. Animação Kawane Silveira.

Fotos: Oclides/JFC

Celebração de domingo dia 28 

Foram os celebrantes: Edina comentarista. Hélio dirigente. Leitor1 Nivaldo. Leitor 2 Maria. Leitor 3 Neuza. Animação Kawane Silveira e Dinalva.

Fotos: Fabíola

História de Santo Antônio

Para muitos, é santo casamenteiro — folclore e tradições populares são pródigos em reservar a ele toda sorte de simpatias para trazer, para sempre enquanto dure, aquele amor perfeito. Para os devotos católicos, é um santo milagroso, daqueles mais eficientes na intercessão junto a Deus. Para a Igreja, é a figura que detém o recorde da canonização mais rápida da história. Para a historiografia, foi um homem notável do seu tempo: intelectual, o frade circulou por parte considerável da Europa do século 13 e ajudou a consolidar o papel dos franciscanos, cuja ordem havia acabado de ser fundada.

Este personagem é Santo Antônio de Pádua — assim chamado por aqueles que preferem enfatizar o auge de sua vida. Ou Santo Antônio de Lisboa — como preferem sobretudo os portugueses, enaltecendo suas raízes.

Se muito de sua vida, oito séculos mais tarde, se mistura com lendas, relatos extraordinários e fé religiosa, fato certo e comprovado é que o frade franciscano morreu há exatos 792 anos, em uma sexta-feira, 13 de junho de 1231.

“Ele era um homem bastante erudito mas, mesmo assim, mesmo muito ortodoxo em sua postura de combate às heresias, ele foi acometido dessa aura de um taumaturgo, alguém que tinha habilidade de manipular os poderes da natureza”, contextualiza à BBC News Brasil o historiador, filósofo e teólogo Gerson Leite de Moraes, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Com o passar do tempo, várias camadas narrativas foram sendo colocadas neste homem. A história dos santos é muito recheada dessas narrativas que vão sendo acrescentadas, somadas, transformando aquilo num ícone.”

Em terras brasileiras, a devoção antoniana ganhou seu próprio sotaque. O sincretismo fez dele uma figura simpática a outras religiões fora do catolicismo. E o folclore garantiu ao santo lugar de honra, seja na hora de pendurar sua imagem de cabeça para baixo até que um namorado dos sonhos apareça, seja na sua miniatura fixada num coité (metade do casco de côco), que as pessoas detem em suas resideências que vai pasando de pai para filhos e ali se faz e cumpre pedidos e promessas (Comunidade de Olho d’Água), seja em formatos de orações característicos, como a trezena — treze dias de rezas dedicadas a ele ou no considerado infalível “responso”, cujo texto original é atribuído a um frade italiano chamado Giuliano da Spira, que viveu no século 13 e teria escrito a oração dois anos após a morte do santo.

A miniatura de Santo Antônio fixada num coité (metade do casco de côco), que as pessoas detem em suas resideências que vai pasando de pai para filhos e ali se faz e cumpre pedidos e promessas, existe um caso na Comunidade de Olho d’Água.
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