Paróquia de Santo Antônio/Condeúba: A Comunidade de Olho d’Água celebrou a Via-Sacra

 

Ajovem Fabíula que representou Verônica e o grupo dos Homens do Terço que conduziu a imagem de Senhor dos passos em todo o percurso da Via-Sacra.

Nesta sexta-feira dia 31 de março de 2023 a Comunidade do Olho d’Água (Senhor dos Passos) celebrou a Via-Sacra, iniciando às 19:00 horas na residência do Sr. Clemente o popular “Clementinho”, onde foi celebrado a Primeira Estação.

A imagem de Senhor dos Passos carregando a Santa Cruz, foi conduzida no percurso das 15 Estações, pelos Homens do Terço da Comunidade. O papel de Santa Verônica que apareceu na Sexta Estação da Via-Sacra, foi interpretado pela jovem Fabíula Costa. 

Como de praxe, houve uma excente participação da Comunidade do Olho d’Água neste ato celebrado ontem da Via-Sacra. que percorreu o espaço das 15 Estações, saindo da residência do Sr. Clementinho até a Capela Senhor dos Passos, rezando, cantando e fazendo as leituras relembrando o sacrifício passado por Cristo na Cruz, em seguida citando nas reflexões o sofrimento do povo nos dias atuais.

Foi citado e refletido em todas as paradas, a 59ª edição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.,  a Campanha da Fraternidade de 2023, cujo tema é “fraternidade e fome” e o lema é “dai-lhe vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

História:- A Via-Sacra, também chamada Via Crucis, é o trajeto seguido por Jesus carregando a cruz, que vai do Pretório até o Calvário. O exercício da Via-Sacra, como também é chamada, consiste em que os fiéis percorram, mentalmente, a caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o Pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente à Paixão de Cristo. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (do século XI ao século XIII): os fiéis que, então, percorriam, na Terra Santa, os lugares sagrados da Paixão de Cristo, quiseram reproduzir, no Ocidente, a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém.

O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O Papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos Evangelistas. A nova configuração ainda não se tornou geral. O exercício da Via Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.

Quem foi Verônica?

Segundo a tradição, Santa Verônica foi uma mulher piedosa, que morava em Jerusalém e que, após a Paixão do Senhor, foi a Roma, levando esse véu especial com ela. Seu gesto de compaixão no Calvário é lembrado na Sexta Estação da Cruz.

Uma das várias tradições populares diz que, estando na Itália, Santa Verônica ficou diante do imperador romano Tibério e, quando ela o fez tocar essa imagem sagrada, ele foi curado de uma doença. Acredita-se que ela tenha vivido na capital do império durante o mesmo período que os apóstolos São Pedro e São Paulo. Após sua morte, ela deixou a relíquia da “Imagem Verdadeira” para o Papa Clemente I.

Durante o primeiro Ano Santo da história, celebrado em 1300, o Véu de Verônica foi uma das Mirabilia Urbis (maravilhas da cidade de Roma) exibidas aos peregrinos na Basílica de São Pedro.

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu com o véu depois do Ano Santo de 1600. Alguns afirmam que a imagem original ainda esteja na Basílica de São Pedro. Outros acreditam que a imagem original seja a da Igreja da Sagrada Face em Manoppello, na Itália.

Bento XVI foi o primeiro pontífice em 400 anos a visitar a imagem em Manoppello, em setembro de 2006.

Fotos: Oclides/JFC

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