Categoria: Saúde Pública
Sem controle de aglomerações, Bahia pode enfrentar 2ª onda de Covid antes do fim do ano
Apesar do platô atual na curva da pandemia em relação aos casos ativos, novas ocorrências e mortes pela Covid-19, a Bahia pode ser afetada por uma segunda onda de contaminação até o fim do ano. O repique na curva de contaminação pela doença já é uma realidade na Europa e acende um alerta para outras localidade.
A possibilidade foi admitida pelo secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao site Bahia Notícias, que teme os reflexos da flexibilização de atividades comerciais na capital e no interior, aglomerações e o abandono do uso de máscaras de proteção pela população, que tem sido comuns, principalmente em meio ao período eleitoral.
O titular da Sesab publicou gráficos para mostrar que a Bahia está em uma situação de platô da curva de contaminação, mas alertou para a possibilidade de uma retomada do processo de contágio. O secretário explicou que “esse platô, na sequência da forte redução que vinha ocorrendo [queda sustentada], significa uma retomada do processo de contágio”.
Os gráficos apresentados pelo titular da Saúde na Bahia de fato mostram o atingimento de um platô no número de casos ativos e casos novos. Há uma semana, na segunda-feira (19), o governador Rui Costa sinalizou que o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) tem processado menos testes RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 do que é capaz.
O gestor reconheceu que os municípios têm realizado menos testes, fato que desperta preocupação. Diante de questionamento sobre a queda no número de testes, o secretário Fábio Vilas-Boas afirmou que “o nível de testagem caiu, mas se mantém com 25% de positividade”.
No estado o governador Rui Costa assinou um decreto no início de setembro em que ampliou o limite do número de pessoas permitidas em eventos em todo estado para 100. Em 23 de outubro o número foi alterado, e passou a ser autorizado até 200 pessoas em eventos.
Fonte: 97news
Estudo indica que Covid-19 pode impactar em dez anos o envelhecimento do cérebro
Dez anos de envelhecimento no cérebro. É o impacto que pode ser sofrido por pessoas que estão se recuperando da Covid-19. De acordo com a agência de notícias Reuters, pesquisadores do Imperial College de Londres, no Reino Unido, alertam, nesta terça-feira (27), que a doença pode prejudicar funções cerebrais e declínio mental.
A pesquisa envolveu a análise de resultados de 84.285 pessoas, sendo denominada Grande Exame da Inteligência Britânica. As conclusões foram divulgadas pelo site MedRxix, mas ainda têm de ser verificadas por outros estudiosos. O estudo foi coordenado pelo médico Adam Hampshire, do Imperial College de Londres.
Ainda segundo a publicação, os exames cognitivos feitos pelos pesquisadores analisaram, por meio de exames cognitivos, de que forma o cérebro atua para a realização de tarefas, a exemplo de como lebrar palavras e unir pontos em um quebra-cabeça
Segundo os resultados, a Covid-19 pode causar déficits cognitivos “de tamanho de efeito significativo”, principalmente em pessoas que tiveram de ser hospitalizadas. Esses impactos são “equivalentes ao declínio médio de 10 anos no desempenho global entre os 20 e os 70 anos”.
Por outro lado, cientistas que não participaram diretamente do estudo analisam que os resultados precisam ser vistos com cautela. “A função cognitiva dos participantes não era conhecida antes da Covid, e os resultados tampouco refletem a recuperação de longo prazo, por isso quaisquer efeitos sobre a cognição podem ser de curto prazo”, afirmou a professora de neuroimagética aplicada da Universidade de Edimburgo, Joanna Wardlaw.
Além disso, a pesquisa possui voluntários que alegaram ter Covid-19, mas que não foram propriamente diagnosticados com a doença, aponta o professor de ciência imagética medicinal do University College de Londres, Derek Hill.
Fonte: Bahia Notícias
MEC libera mais R$ 90 milhões para retorno seguro das escolas da educação básica
O Ministério da Educação (MEC) liberou mais R$ 90 milhões, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para apoiar o retorno presencial seguro às aulas nas escolas do ensino básico.
Os recursos se somam ao repasse de R$ 525 milhões inicialmente previstos, alcançando assim o total de R$ 615 milhões, que serão disponibilizados para que cerca de 117 mil escolas públicas estaduais, distritais e municipais possam adquirir e contratar serviços e equipamentos necessários para implementar os protocolos de segurança e auxiliar nas adequações necessárias para o retorno às atividades presenciais.
No último dia 7, o MEC apresentou o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica. O documento foi produzido pela Secretaria de Educação Básica (SEB), com o apoio das secretarias de Modalidades Especializadas e de Alfabetização, e oferece informações para que as redes estaduais e municipais possam se preparar para um retorno seguro.
O guia reúne normas técnicas de segurança em saúde e recomendações de ações sociais e pedagógicas a serem observadas pelos integrantes da comunidade escolar. A decisão de retorno às aulas presenciais deve ser tomada por estados, Distrito Federal e municípios de acordo com a orientação das autoridades sanitárias locais.
Fonte: Agora Sudoeste
União reconhece decreto de calamidade pública da Bahia por causa da Covid-19
Foto: Reprodução
O novo decreto de calamidade pública feito pelo Governo da Bahia foi reconhecido pelo Governo Federal. A publicação consta no Diário Oficial da União desta segunda-feira (26). De acordo com o G1, o decreto facilita o acesso a recursos federais por parte dos municípios baianos via Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para o combate ao novo coronavírus.
O reconhecimento foi divulgado em portaria publicada no Diário Oficial desta segunda, assinado pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. Na prática, o decreto reduz a burocracia para acelerar as etapas de liberação do dinheiro. O documento contempla todos os municípios baianos.
As 417 cidades da Bahia registram casos da Covid-19. O novo decreto substitui o anterior, publicado pelo governo em abril, e que tinha validade até 7 de outubro, data em que o governador Rui Costa anunciou que enviaria para o Governo Federal o documento do segundo decreto.
O destino do recurso fica a cargo do gestor, podendo ser usado para a compra de cestas básicas ou aquisição de itens de higiene. Não há um valor pré-determinado.
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