Categoria: Saúde Pública

Brumado: Jovens são mais atingidos por nova cepa do coronavírus, diz secretaria de saúde

O secretário de saúde de Brumado, Cláudio Soares Feres, declarou que estamos vivendo o pior momento da pandemia no município. Em boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira (03), a cidade chegou a marca de 451 casos ativos da doença. Além disso, são 64 óbitos e mais de 30 pacientes hospitalizados. “O volume de pacientes internados vem aumentando a cada dia, a dificuldade de leitos… Enfim, uma situação muito delicada não só para Brumado, mas para toda Bahia”, avaliou.

Segundo o secretário, no ano passado, no pico da doença, entre julho e agosto, quando o sistema de saúde estava com a carga máxima de leitos implantados, o Centro de Atendimento Covid chegou ao máximo de 60% de sua capacidade. “Hoje, 300 pacientes aguardam por uma UTI na Bahia. É uma situação extrema. É duro, é triste o que estamos vivendo. Estamos fazendo o possível para minimizar essa situação”, completou.

Fonte: Achei Sudoeste

Conquista: Sem divulgação de áudios e vídeos, Herzem Gusmão não dá notícias há mais de 10 dias

A última vez em que alguma postagem acerca da saúde do prefeito licenciado Herzem Gusmão (MDB) foi há onze dias, no dia 21 de fevereiro, quando um áudio foi postado nas redes sociais do gestor.

Nesse intervalo, nem mesmo os boletins padrão do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foram emitidos. Em vídeo, o prefeito só apareceu no dia de sua posse virtual, no dia 8 de janeiro.

Não é a primeira vez que os conquistenses ficam sem atualizações sobre o quadro clínico do prefeito. Nos mais de dois meses em que ele está internado na capital paulista, os lapsos de tempo entre a divulgação de informações foi se tornando cada vez maior.

A recuperação do prefeito tem sido lenta como em muitos casos de pacientes com sequelas da COVID-19, no entanto, tudo que se sabe é que ele tem recebido acompanhamento de um pneumologista e de um fisioterapeuta para tratar uma fibrose pulmonar.

Senado aprova Auxílio Emergencial para até 44 milhões de pessoas

PEC Emergencial foi aprovada em primeiro turno no Senado e deve ser votada agora na Câmara dos Deputados. Orçamento para o novo auxílio foi limitado em R$ 44 bilhões.

O Senado Federal aprovou ontem o texto-base da PEC Emergencial (PEC 186/19). Em sessão realizada na noite da última quarta, a proposta de emenda à Constituição recebeu 62 votos a favor e 16 votos contrários no Plenário. Após discussão entre os senadores e a retirada de alguns pontos, o texto aprovado já permite que o governo pague o Auxílio Emergencial em 2021 com créditos extraordinários, ou seja, fora do teto de gastos do orçamento, desde que a despesa com as novas parcelas não ultrapasse R$ 44 bilhões, valor definido como teto para o programa, que poderá ser menor, caso o governo decida.

O valor aprovado na PEC Emergencial é menor do que o destinado no ano passado, mas mesmo assim esse orçamento para o novo auxílio permitirá o pagamento de quatro parcelas de R$ 250 para cerca de 44 milhões de brasileiros. O governo ainda não informou como vai funcionar a cota dupla para mulheres chefes de família, que no ano passado receberam até R$ 1.200 por parcela.

Nos bastidores do Planalto, informações dão conta de que a equipe econômica de Jair Bolsonaro já está editando a medida provisória que vai prorrogar o Auxílio Emergencial em 2021. Conforme apurou o SBT News, o governo federal estaria estudando mofificações nos valores para as novas parcelas do benefício: R$ 250 para a maior parte dos beneficiários, um segundo valor de R$ 150 para pessoas que compõe família unipessoal e um benefício de R$ 375 para as mulheres chefes de família (monoparentais). Veja mais informações no post abaixo:

Auxílio Emergencial 2021 tem novo valor divulgado e pode chegar a R$ 375
BENEFÍCIOS SOCIAIS
Auxílio Emergencial 2021 tem novo valor divulgado e pode chegar a R$ 375
O segundo turno de votação ocorrerá nesta quinta-feira, 4 de março, e após isso a proposto será encaminhada para a Câmara dos Deputados. A votação dos deputados está prevista para ocorrer na próxima quarta (10), permitindo que o governo federal sancione e libere o Auxílio Emergencial 2021 já no final da próxima semana.

Auxílio Emergencial pode começar em 18 de março
Considerando que a volta do Auxílio Emergencial deve se concretizar até o final da próxima semana, é possível que as novas parcelas do benefício comecem a ser pagas já no dia 18 de março para uma parte dos beneficiários. Isso porque o calendário do Bolsa Família inicia nesta data e, se o governo federal seguir o mesmo formato de pagamento do ano passado, os inscritos no BF receberão de acordo com o calendário específico do Bolsa Família em 2021.

O presidente Jair Bolsonaro já garantiu que o Auxílio Emergencial começará a ser pago ainda no mês de março para todos os brasileiros que forem aprovados nesta retomada do benefício. As novas parcelas, com valor já confirmado de R$ 250, devem ser pagas entre março e junho para mais de 30 milhões de brasileiros. A expectativa é que o calendário do Auxílio 2021 seja conhecido logo após a aprovação da PEC Emergencial no Congresso Nacional.

Quem vai receber o Auxílio Emergencial 2021?
O governo federal aguarda ainda a aprovação da PEC Emergencial no Senado e na Câmara para confirmar quem terá direito ao Auxílio Emergencial 2021 e os demais detalhes da nova rodada de pagamentos. No entanto, já é possível afirmar que as novas parcelas do Auxílio serão pagas para um grupo menor, que deve ser formado por desempregados, trabalhadores informais, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e beneficiários do Bolsa Família. Os Microempreendedores Individuais (MEI’s) que receberam os valores no ano passado, devem ficar agora de fora do novo auxílio.

As regras para receber o Auxílio 2021 também não foram divulgadas, mas se forem as mesmas previstas na Lei nº 13.982/20 que regulamentou o auxílio no ano passado, o benefício será pago ao cidadão que comprovar que pertencia à família cuja renda mensal por pessoa não fosse maior que meio salário mínimo (R$ 522,50) ou cuja renda familiar total (soma da renda de todos os membros) não ultrapassasse três salários mínimos (R$ 3.135,00).

Durante o andamento do Auxílio Emergencial em 2020, o governo ainda restringiu um pouco mais a liberação do benefício com o intuito de garantir que o dinheiro chegasse às famílias que viviam de fato em situação de vulnerabilidade social. Assim, em setembro foi publicada a MP nº 1.000 que definiu quem não tem direito ao Auxílio Emergencial. Veja os critérios que deixou brasileiros de fora da lista de beneficiários:

possui emprego formal ativo;
recebe benefício previdenciário ou assistencial ou benefício do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal (com exceção do Bolsa Família);
possui renda familiar mensal per capita acima de meio salário-mínimo (R$ 522,50) e renda familiar mensal total acima de três salários mínimos (R$ 3.135,00);
mora no exterior;
no ano de 2019, tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
possuía, em 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, incluída a terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;
no ano de 2019, tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000,00;
tenha sido incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física enquadrado nas hipóteses previstas nos incisos V, VI ou VII, na condição de cônjuge, companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos ou filho ou enteado com menos de vinte e um anos de idade ou com menos de vinte e quatro anos de idade que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio;
esteja preso em regime fechado;
tenha menos de dezoito anos de idade, exceto no caso de mães adolescentes; e
possua indicativo de óbito nas bases de dados do Governo federal, na forma do regulamento.

Covaxin é 80,6% eficaz contra a Covid-19, diz dados preliminares

Foto: Reprodução/Instagram/Bharat Biotech

A Covaxin, vacina contra Covid-19 da empresa indiana Bharat Biotech, é 80,6% eficaz na prevenção de casos sintomáticos da doença, mostraram dados preliminares de um estudo clínico em larga escala de fase 3 divulgado nesta quarta-feira (3). O estudo foi realizado pelo órgão de pesquisa médica do governo da Índia e envolveu 25.800 voluntários, sendo 2.433 participantes com mais de 60 anos e 4.500 portadores de comorbidades. Desse total, foram registrados 43 casos de Covid.

Para encontrar a taxa de eficácia de 80,6%, a análise dos dados preliminares considerou que, dos 43 casos de infecção ocorridos em todo o grupo, 36 ocorreram em voluntários que receberam o placebo e 7 casos entre os que receberam a Covaxin. A análise preliminar também mostrou que efeitos adversos graves e que precisaram de atendimento médico “ocorreram em níveis baixos e foram equilibrados entre os grupos vacina e placebo”, disse a Bharat.

Teixeira/PB: Vereadora morre de Covid-19 quatro dias após marido perder a vida pela mesma doença

Morreu na tarde desta quarta-feira (03), a vereadora do município de Teixeira, Iranilda Lira Martins (Nilda Lira), aos 47 anos de idade, vítima de Covid-19. Ela faleceu quatro dias após o marido, Marcos de Totó, também perder a vida devido ao coronavírus. Um filho, que morava com a parlamentar, também foi diagnosticado com a doença.

Nilda Lira estava internada desde o último domingo no Complexo Regional Hospitalar de Patos por conta do comprometimento pulmonar decorrente da doença. No sábado passado (27), a vereadora havia perdido o marido para a mesma doença e um dia após, deu entrada nessa unidade hospitalar.

A vereadora, que estava no seu segundo mandato na Câmara Municipal de Teixeira, no Sertão paraibano, deixa filho, que também contraiu o vírus, e netos como o ClickPB apurou. Em maio de 2019, a parlamentar perdeu um filho em um acidente de moto e a família vivia esse luto da perda. Não haverá velório. O horário do sepultamento não foi divulgado. A Câmara Municipal emitiu uma nota de pesar.

A nota diz:

“Nilda era uma mulher séria, honesta, simples e humilde, que ficará marcada por uma história de luta em favor dos teixeirenses, com seu jeito calmo ela conquistava todos ao seu redor, tratava as pessoas com respeito e carinho. Teixeira perde, além de uma grande política, uma grande mulher, GUERREIRA, Nilda nunca será esquecida, seu legado ficará marcado para sempre. Hoje Nilda Lira saiu da vida para entrar na história do nosso Município”.

ClickPB

Susto: Avião com doses da Coronavac sofre acidente durante pouso na Bahia

Um avião do governo baiano atropelou jumentos durante operação de pouso no aeródromo do município de Ibotirama, no oeste do Estado. O acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (3). Um dos animais morreu e outro teria ficado ferido, segundo uma fonte da cidade informou ao PIMENTA há pouco. Um dos pneus do avião de pequeno porte estourou e sofreu outras avarias.

O piloto saiu ileso do acidente e as doses da Coronavac transportadas para a região ficaram intactas. As primeiras informações são de que o acidente teria sido causado pelo estouro de um dos pneus da aeronave, levando-o a sair da pista e atropelar o animal.

Outra aeronave deverá dar sequência ao transporte das doses do imunizante. A distribuição é feita pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), com o apoio da Casa Militar e Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Fonte: Pimenta.blog

Câmara aprova texto-base de PL que autoriza compra de vacinas por empresas privadas

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (2) o texto-base do projeto que permite a compra de vacinas contra a Covid-19 pela iniciativa privada, desde que elas sejam autorizadas pela Anvisa e doadas integralmente ao SUS (Sistema Único de Saúde) para uso no Programa Nacional de Imunizações enquanto grupos prioritários estiverem sendo vacinados.

Quando acabar essa etapa, o setor privado poderá comprar, distribuir e administrar vacinas, mas deverá doar pelo menos metade ao SUS. O restante precisa ser utilizado de forma gratuita e não poderá ser comercializado, segundo a Folha de São Paulo.

O texto-base foi aprovado em votação simbólica. Os deputados vão analisar sugestões de mudanças ao projeto. Se todas forem rejeitadas, a proposta vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“O nosso objetivo é acelerar a imunização da população brasileira e salvar vidas. Eu, como cidadão, não quero saber se a vacina é federal, estadual ou municipal. O que eu quero é a cura para essa doença e que o país possa avançar, retomar a economia e gerar empregos”, afirmou o relator do texto, o deputado Igor Timo (Podemos-MG). Ele não fez alterações ao projeto do Senado, de autoria do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Segundo o texto aprovado, as vacinas compradas pela iniciativa privada poderão ser aplicadas em qualquer estabelecimento ou serviço de saúde que possua sala para aplicação de injetáveis autorizada pelo serviço de vigilância sanitária local.

As empresas devem ainda fornecer ao Ministério da Saúde todas as informaço?es relativas à compra, incluindo os contratos de compra e doação, e à aplicação das vacinas contra a Covid-19.

“Depois do veto do Bolsonaro à MP 1003 [de adesão à Covax Facility] tirando a possibilidade de aquisição de vacina por estados e municípios, o PL 534 é necessário”, afirmou a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS). “Muito grave o momento que estamos vivendo, pior momento da pandemia e vacinação devagar quase parando. Agora para nós é fundamental fortalecer o SUS, que deve comandar a vacinação.”

Talíria Petrone (RJ), líder do PSOL na Câmara, concorda. “Nós entendemos que é preciso ampliar a compra e a oferta de vacinas num cenário que é o mais grave da pandemia desde o seu início. Esse projeto garante que estados e municípios possam ter autonomia para comprar essas vacinas.”

Segundo o texto, durante a emergência declarada por causa da crise sanitária do novo coronavírus, União, estados e municípios podem comprar vacinas e assumir os riscos de responsabilidade civil da aquisição, desde que a Anvisa tenha dado registro ou autorização temporária de uso emergencial.

A compra de vacinas será feita pela União, diz o projeto, mas estados e municípios estão autorizados a fazerem a aquisição de forma suplementar com recursos federais, ou, excepcionalmente, com recursos próprios, em caso de descumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 ou na hipótese de que este não proveja cobertura imunológica suficiente contra a doença.

A votação do texto foi confirmada na manhã desta terça pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após reunião de líderes.

Fonte: Bahia Notícias