Categoria: Saúde Pública

Caculé: Bebê morre após mãe fazer parto em banheiro de Unidade Básica de Saúde

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na segunda-feira (17), um bebê prematuro morreu horas depois do parto, que aconteceu em um banheiro da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Povoado da Várzea Grande, em Caculé. Segundo familiares, a gestante, de 15 anos, moradora da comunidade Pau Ferro, chegou à unidade com fortes dores, sendo transferida para o Hospital Nossa Senhora Aparecida. A ambulância da UBS não estava no local e foi preciso acionar o Samu, que se deslocou de Caculé para Várzea Grande.

Antes que a equipe do entendimento de urgência chegasse, no entanto, a gestante deu a luz no banheiro. A criança, uma menina, nasceu com apenas 400 g. Mãe e filho foram levados pelo Samu para o Hospital Regional em Guanambi, mas o bebê, prematuro, não resistiu e veio a óbito horas depois. A enfermeira da unidade disse que a gestante fazia o acompanhamento pré-natal, mas, segundo ela, um bebê tão prematuro dificilmente sobreviveria sem ser imediatamente deslocado para uma UTI.

Anvisa proíbe a venda de 17 medidores de glicose usados por diabéticos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), cancelou o registro de 17 modelos de medidores de glicose (glicosímetros). Segundo a agência, os aparelhos —usados para monitoramento de glicemia de pacientes com diabetes — não atendem ao padrão internacional determinado pela ISO 15197:2013.

Algumas marcas famosas estão entre os medidores e tiras com registros suspensos como da Abbott, Bayer, HDI, Injex, Johnson & Johnson, Nipro, Roche e VR Medical.

Em maio deste ano, a agência havia determinado que as empresas apresentassem os relatórios de desempenho dos medidores de glicose no prazo de 180 dias. Diante do resultado do acompanhamento, a Anvisa cancelou o registro dos produtos que não apresentaram as informações ou que não demonstraram atender aos requisitos estabelecidos (ResoluçãoRE 3.161 ).

Programa Mais Médicos prorroga inscrições para formados no exterior

As inscrições para o Programa Mais Médicos de brasileiros e estrangeiros formados no exterior(sem registro no Brasil) são prorrogadas pelo Ministério da Saúde.

Os candidatos têm até o próximo domingo (16) para enviar documentação à pasta. Segundo o ministério, a medida foi tomada após picos de instabilidade do site do programa.

Até ontem (13), 6.634 profissionais brasileiros ou estrangeiros formados no exterior completaram a inscrição no Mais Médicos. O médico que iniciar o processo tem até 24 horas para finalizar o envio da documentação para validação da inscrição. Ao todo, são 17 documentos, entre eles, o de reconhecimento da instituição de ensino pela representação do país onde os profissionais obtiveram a formação.

459 profissionais se apresentam no Mais Médicos na Bahia

Até a quarta-feira (12), a dois dias do prazo para a entrega de documentação do programa Mais Médicos, 459 profissionais já se apresentaram nas unidades de saúde para as quais foram destinados na Bahia. A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). De acordo com a Sesab, dos 459 que já entregaram a documentação, 286 já começaram a trabalhar nas unidades de saúde.

Outros 173 ainda não iniciaram as atividades, por motivos pessoais, mudança ou prazo de desligamento de outro vínculo. Ainda conforme a Sesab, outros 350 médicos garantiram vagas, mas ainda não compareceram nas unidades de saúde para entregar os documentos necessários. O prazo para a apresentação vai até sexta-feira (14).

A inscrição para o primeiro edital do programa Mais Médicos foi realizada até o dia 7 de dezembro. De acordo com o Ministério da Saúde, das 8.517 vagas disponibilizadas em todo o Brasil, 106 não foram ocupadas. Na Bahia, das 853 vagas ofertadas, 5 ficaram disponíveis, segundo a Sesab. Contudo, até esta quarta-feira, das 848 ocupadas, 7 voltaram a ficar livres, porque 2 médicos não concordaram com as condições normativas do programa e 5 não possuíam documentação necessária para participar dele.

Aplicativo detecta anemia com fotografia das unhas de paciente

Foto: Reprodução/ISmaltes e cia

Cientistas desenvolveram um aplicativo para smartphones que consegue, apenas com uma fotografia das unhas, detectar os níveis de hemoglobina no sangue de uma pessoa. Com isso, é possível diagnosticar anemias sem a necessidade de exames de sangue. A ideia do aplicativo surgiu por causa de problemas de saúde de um dos pesquisadores envolvidos.

Rob Mannino sofre com beta-talassemia, doença que pode levar a quadros anêmicos. “O tratamento para a minha doença requer transfusões mensais de sangue”, diz Mannino. “Os médicos fariam mais testes dos meus níveis de hemoglobina se pudessem, mas é complicado ir ao hospital, entre as transfusões, para um exame de sangue. Ao invés disso, meus médicos estimam quando eu vou precisar da transfusão”.

“Com as fotos tiradas antes e depois das transfusões, conforme os níveis de hemoglobina estavam mudando, ele conseguiu refinar constantemente a tecnologia”, diz Wilbur Lam, da Universidade Emory, nos EUA. “Ele foi seu próprio e perfeito objeto inicial de estudos”. Com precisão semelhante à de métodos tradicionais, o aplicativo -que deve ser liberado comercialmente em 2019- não deverá ser usado para diagnóstico inicial, dizem os pesquisadores, mas apenas para acompanhamento dos pacientes. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

Falta de insulina pode colocar em risco a saúde de milhões de pessoas

Foto: Thinkstock/Veja

Cerca de 40 milhões de pessoas com diabetes tipo 2 podem ficar sem acesso à insulina em 2030, alertou um estudo publicado recentemente na revista Lancet: Diabetes and Endocrinology. O motivo para a possível escassez é o crescimento mundial da doença, causado pela epidemia de obesidade que atinge a população. Atualmente o número de diabéticos tipo 2 é de 405,6 milhões de pessoas – das quais 33 milhões já não têm acesso ao medicamento – e estima-se que na próxima década esse número deva subir para 510,8 milhões.

O problema da insuficiência de insulina afeta principalmente países emergentes. Um estudo anterior revelou que seis países, entre eles o Brasil, já apresentam baixa disponibilidade do remédio. Segundo especialistas, a dificuldade global do acesso ao produto só não é maior porque muitos pacientes diagnosticados com o tipo 2 não necessitam da insulina, que é essencial para a sobrevivência de quem tem o tipo 1.

O acesso é definido através da disponibilidade e acessibilidade. Além dos preços, também é necessário considerar a distribuição segura de um medicamento que necessita de refrigeração e acessórios como agulhas e seringas”, explicou Sanjay Basu, principal autor do estudo, à rede britânica BBC.

O pesquisador ressaltou que 99% do mercado global de insulina é controlado por três multinacionais – Novo Nordisk, Eli Lilly and Company e Sanofi –, uma das razão pelas quais o valor da medicação permanece elevado. A insulina ajuda a reduzir o risco de complicações como cegueira, amputação, insuficiência renal e acidente vascular cerebral (AVC).

Por causa disso, Tim Reed, da Health Action International (HAI), empresa que financiou a pesquisa, ressaltou que os governos devem usar as novas informações para planejar melhor a coberta universal de saúde, ação que pode desempenhar papel fundamental na qualidade de vidas dos pacientes. “Isso é particularmente importante já que nossos dados mostram que a maior necessidade [de insulina] ocorre quando os sistemas de saúde são fracos e a disponibilidade e acessibilidade são ruins”, disse ao The Guardian.

Casos de sarampo aumentaram 30% em todo o mundo, aponta OMS

Foto: iStock

O número de casos de sarampo cresceu 30% em todo o mundo a partir de 2016, de acordo com relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2017, foram registrados 173,3 mil casos e incidência de 25 por milhão. Em 2016, foram 132,3 mil casos e incidência de 19 por milhão. Em comparação a 2016, oito países a mais relataram casos em 2017.

Além do aumento no número de casos, houve 110 mil mortes em 2017. Apenas a região do Pacífico Ocidental registrou queda da incidência. “O ressurgimento do sarampo é uma séria preocupação, com surtos ampliados ocorrendo em todas as regiões, e particularmente em países que alcançaram ou estavam perto de alcançar a eliminação do sarampo”, afirmou Soumya Swaminathan, Diretor Geral Adjunto para Programas da OMS.

O relatório ainda aponta que, desde 2000, mais de 21 milhões de vidas foram salvas devido à vacinação contra sarampo. “Sem esforços urgentes para aumentar a cobertura de vacinação e identificar populações com níveis inaceitáveis ??de crianças com ou sem imunização, corremos o risco de perder décadas de progresso na proteção de crianças e comunidades contra essa doença devastadora, mas totalmente evitável”, acrescentou Swaminathan.

Mudança climática impulsiona doenças como a dengue

Foto: John Eisele/Colorado State University Photography

As ondas de calor extremo causadas pela mudança climática já afeta a transmissão de doenças, o fornecimento de alimentos e a produtividade, alertou pesquisa do Lancet Countdown on Health and Climate Change, elaborado por 150 especialistas de 27 universidades e instituições, entre as quais o Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Divulgado na quarta-feira (28), o relatório final apontou que as mudanças climáticas já observadas no planeta estão favorecendo a propagação da dengue e do cólera. Nos Estados Unidos, casos de doenças transmitidas por mosquitos, pulgas e carrapatos, como a Doença de Lyme e o Vírus do Oeste do Nilo, triplicaram entre 2004 e 2016, segundo os Centros de Controle de Doenças (CDC).

“Nós não podemos atrasar as ações sobre a mudança climática. Não podemos mais cochilar nessa emergência de saúde”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Pequenas mudanças nas temperaturas e nas chuvas são suficientes para espalhar doenças infecciosas, segundo o estudo. A capacidade e força do Aedes Egypt, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, aumentou nas últimas décadas.

A disseminação do vírus da dengue, por exemplo, cresceu 7,8% desde os anos 1950 e bateu recorde de contaminação no mundo em 2016. À CNN, a professora de Saúde Global da Universidade de Washington Kristie Ebi afirmou que a disseminação geográfica do mosquito do Aedes Egypt aumentou “dramaticamente com as temperaturas mais altas”.

Condeúba: Hoje aconteceu a culminância do projeto COMBATE AO MOSQUITO

Agentes de Combate as Endemias de Condeúba

AÇÃO TODO DIA 💥🚨📌🏥🚀
Hoje como culminância do projeto COMBATE AO MOSQUITO, dia de feira livre em nosso município, tivemos um stand na praça da feira contemplando o assunto, com panfletagem, orientações, exposição de possíveis criadouros e como eliminá-los, exposição das fases e ciclo de vida do mosquito e até distribuição brindes, hipoclorito e repelentes para os visitantes.

Tudo isso para chamar a atenção da população para este assunto tão importante. Com início do período de chuvas e com a chegada próxima do verão; este é o momento propício para mobilizar e conscientizar nossa população, afinal, sem a colaboração de cada um, é impossível combater esse vilão em comum de todos nós que é o mosquito Aedes Aegypti.

Somente com apoio da população podemos nos ver livres da dengue, zika e chikungunya, pois se trata de responsabilização pela saúde pública, onde seu quintal influi diretamente na saúde dos vizinhos. Então, vamos juntos eliminar todos possíveis criadouros de mosquito e manter Condeúba longe dessas arboviroses?                                                                         Uma realização conjunta da Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária.