Categoria: Saúde Pública

Vacina da gripe é testada para o tratamento do infarto

Foto: Thinkstock/Veja

Uma pesquisa de cardiologistas, coordenada pelo Hospital Israelita Albert Einstein em parceria com o Instituto do Coração (InCor) e mais 41 instituições médicas, testa o uso de vacinas da gripe como um importante aliado no tratamento emergencial de pacientes com quadro de infarto agudo. De acordo com a Veja, o estudo avalia o impacto da aplicação de duas doses no momento em que o paciente é diagnosticado com o problema.

Para as análises, foram escaladas 9 000 pessoas com o problema cardíaco na faixa etária dos 60 aos 65 anos. As primeiras conclusões do trabalho — que levará em conta tanto a recuperação quanto os riscos de reincidência de um novo infarto — devem ser publicadas em dezembro do ano que vem. Até lá, os participantes passam por exames clínicos de sangue e de imagem para acompanhamento da evolução do quadro de saúde.

“Se nossa hipótese for confirmada, o atual protocolo médico utilizado para o atendimento de pacientes infartados pode sofrer mudanças “, diz Otávio Berwanger, cardiologista e diretor executivo da área de pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein. Todas as etapas do estudo são realizadas em parceria com Ministério da Saúde por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

Carnaval 2020: Latinhas de cerveja podem conter até 45 mil bactérias e 9 mil fungos

Em época de carnaval, muitos foliões optam por comprar as bebidas diretamente nos blocos ou nos comércios por onde a folia passa, mas é preciso ficar atento. Uma análise laboratorial realizada em 31 latinhas de bebidas como cerveja, refrigerante e suco compradas em diversos comércios encontrou milhares de micro-organismos que podem causar prejuízos à saúde.

Em apenas um dos produtos foram localizados 45 mil bactérias e 9,7 mil fungos e, em outro, 12 mil bactérias e 2,6 mil fungos. As bebidas estavam em geladeiras e prateleiras de supermercados, padarias, postos de combustíveis e bares. Do total, 29 latinhas apresentaram micro-organismos na tampa, onde ocorre o contato com a boca, segundo a análise da doutora em ciências de alimentos Rosana Siqueira.

O material retirado das tampas com cotonetes foi colocado em estufa durante alguns dias. Dentre os micro-organismos encontrados, a pesquisadora dá destaque para os coliformes fecais, o que indica a presença de fezes nas latas. “Diarreia, pode ter vômitos, febre, dores abdominais. Problemas como conjuntivite, otite ou até mesmo infecção urinária”, lista a doutora como possíveis resultados do contato humano com os micro-organismos.

Voluntários do Grupo Capitania Hospitalar realizam visitas de rotina no Hospital Municipal de Brumado

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Várias vezes por mês, voluntários do Grupo Capelania Hospitalar comparecem ao Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, com o intuito de animar os pacientes. A equipe, composta por cerca de 10 pessoas, desenvolve o trabalho na unidade desde o ano passado e é uma das dezenas que doam tempo aos atendidos na rede pública de saúde de Brumado.

Eles dedicam algumas horas do dia com palhaçadas, brincadeiras e palavras de conforto a pacientes, acompanhantes, médicos, enfermeiros e servidores em geral. “O nosso objetivo é levar conforto e consolo aos pacientes que ali estão em tratamento.

A gente entende que, através da arte e da música, podemos levar um pouco de alegria para as pessoas. Já entramos no hospital cantando”, disse Cláudio Aguilar, membro do grupo. Segundo ele, o grupo também promove uma vez por mês o Café Amigo, uma ação que leva alimentos para os acompanhantes e funcionários do hospital.

Sem médicos, governo Bolsonaro terá de readmitir profissionais cubanos

Foto: Karina Zambrana/Ministério da Saúde

Conforme decisão do Congresso Nacional, o governo de Jair Bolsonaro terá de readmitir profissionais da saúde cubanos para atender vagas com dificuldade de ocupação. De acordo com o El País, com a previsão de lançamento para fevereiro, o edital poderá contemplar até 1.800 médicos de Cuba sem a necessidade do Revalida.

No documento, considerado pelo governo como um chamamento público, os profissionais readmitidos terão um contrato de permanência de dois anos e atuarão na atenção básica de municípios isolados ou com extrema pobreza. Há, atualmente, 757 vagas ociosas deixadas por médicos que desistiram de trabalhar nas localidades anteriormente especificadas.

Os médicos cubanos alvos das readmissões serão aqueles que por decisão própria decidiram permanecer no Brasil, vivendo em sua maior parte de serviços diferentes da formação profissional. Para a coordenação do programa “Médicos Pelo Brasil”, existe uma preocupação do ponto de vista humanístico de como eles estão vivendo no país.

Bebê de 8 meses é o 1° morto por sarampo no Rio de Janeiro após 20 anos

Um bebê de oito meses foi o primeiro morto por sarampo registrado no estado do Rio de Janeiro, após 20 anos da última morte registrada em decorrência da doença no país. Desde 2000 nenhuma morte pela doença havia sido registrada no estado. A doença havia sido erradicada em 2016.

Segundo a secretaria Estadual de Saúde, Davi Gabriel morreu no dia 6 de janeiro, mas a confirmação da causa da morte ocorreu apenas agora. A criança estava no abrigo Santa Bárbara, em Vila de Cava, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ainda de acordo com a secretaria, a vacinação era feita de forma rotineira, mas a criança contraiu sarampo antes dos seis meses de vida, idade mínima para a primeira dose da vacina.

Segundo o G1, David deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu no dia 22 de dezembro com quadro de pneumonia. Foram coletadas amostras para os exames, que confirmaram a doença em duas diferentes análises.

Folha Homenagem: Se estivesse viva completaria 115 anos hoje (15/2) NISE MAGALHÃES DA SILVEIRA

Nise Magalhães da Silveira nasceu em 1905, em Maceió (AL). Filha única de Faustino Magalhães da Silveira, professor e jornalista, e de Maria Lídia da Silveira, pianista, Nise cresceu em um ambiente de muita liberdade, repleto de música, de arte e de poesia. Depois de concluir o curso secundário, aos 15 anos, mudou-se para Salvador onde frequentou a Faculdade de Medicina da Bahia. Na turma estava também seu primo, Mário Magalhães da Silveira – que se transformaria em um dos grandes médicos sanitaristas do Brasil e seu marido. Única mulher da turma, formou-se em 1926 e no ano seguinte, após a morte do pai, foi viver no Rio de Janeiro. Lá, especializou-se em neurologia e psiquiatria sendo aprovada em concurso público para trabalhar no Hospital da Praia Vermelha.

Faculdade de Medicina da Bahia, 1921-1926 – Única mulher numa turma de 158 alunos

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Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo começa na próxima segunda (10)

A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo 2020, começa na próxima segunda-feira (10). Crianças e jovens de 5 a 19 anos de idade deverão tomar as doses da vacina tríplice viral – que além de prevenir o sarampo, também protege contra caxumba e rubéola.

O objetivo da campanha é focar nas pessoas dessa faixa etária que ainda não foram imunizados. “A vacinação será seletiva, ou seja, só receberá a vacina durante a campanha quem estiver com o cartão de vacinação desatualizado ou quem nunca foi vacinado contra o sarampo”, explica Elba Crisnia, coordenadora de Imunização.

A vacinação segue até o dia 13 de março e o dia “D” da campanha será realizado nos postos de saúde no dia 15 de fevereiro (sábado). Ainda segundo a coordenadora, o IBGE estima que existam hoje no município 81.190 pessoas entre 5 e 19 anos e a meta de cobertura da Secretaria Municipal de Saúde é de vacinar 95% desse público-alvo.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, em 2019 foram notificados 40 casos de sarampo em Vitória da Conquista, mas todos descartados laboratorialmente. Já em 2020, foi notificado apenas um caso de sarampo que também já foi descartado.

Em Condeúba, todos os interessados devem procurar os Postos de Saúde da Família – PSF ao qual o paciente está inscrito, para tomar a vacina neste período da campanha, nos horários de atendimentos normal dos PSFs.

Brasil registra mais de 43 mil novos casos de HIV e 37 mil de Aids

De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado no fim do ano passado, o Brasil tinha registrado 43.941 novos casos de HIV e 37.161 casos de Aids. Viver com HIV não é a mesma coisa que viver com Aids. HIV é o vírus que pode ser contraído durante uma relação sexual sem proteção. A Aids, por sua vez, é causada pelo vírus HIV, que ataca as células responsáveis pela defesa do organismo.

Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e desenvolver a doença. Isso explica a diferença no número de registros de infecção por HIV em relação às notificações de Aids. Desde 2013, o Brasil universalizou o tratamento de HIV para todos os portadores do vírus. A partir daí, houve uma diminuição nos casos de desenvolvimento da doença em pessoas infectadas. Entre 2012 e 2018, os casos de AIDS apresentaram uma queda de 16,8%.

Dos casos de infecção pelo HIV registrados em 2018, ano do último levantamento, a região Sudeste do país aparece em primeiro lugar, com 37,7% das notificações. Em último, está o Centro-Oeste, com apenas 8,2% dos casos. Nordeste, Sul e Norte representam 24%, 17% e 11% dos registros do ano, respectivamente.

Em relação às faixas etárias, a maior parte dos casos de HIV se concentra nas pessoas com idade de 20 a 34 anos, que representam 52,7% dos registros. O Brasil oferece tratamento de HIV gratuito por meio de toda a rede do Sistema Único de Saúde, o SUS. As informações são da Agência do Rádio.

Mais de 31 milhões de brasileiros sofrem com enxaqueca

Foto: Reprodução/Google Fotos

Muita gente provavelmente já sentiu uma dor de cabeça e em seguida tomou um analgésico. Portanto, essa medida não adianta muito, para mais de 31 milhões de brasileiros que convivem atualmente com enxaqueca crônica. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% da população brasileira, a maioria entre 25 e 45 anos convive com a doença. Ainda de acordo com a OMS, a enxaqueca é a sexta doença mais incapacitante do mundo.

No Brasil, é estimado que apenas 56% dos pacientes com enxaqueca procuram atendimento e, destes, apenas 16% se consultam com especialistas em cefaléias, popularmente conhecida como “dor de cabeça”. Um estudo feito em duas Unidades Básicas de Saúde (SUS) encontrou prevalência de 45% de enxaqueca nos pacientes com queixa de cefaléia.

De acordo com a OMS, quando se trata de crianças, a doença atinge entre 3% a 10% desse público, afetando igualmente ambos os sexos antes da puberdade. Após essa fase, o predomínio é no sexo feminino. Entre as mulheres, o problema chega atingir 25%, mais que o dobro da prevalência entre os homens, segundo o Ministério da Saúde.

A enxaqueca é facilmente confundida com uma dor comum. Mas, de acordo com a Academia Americana de Neurologia, não é necessário passar por exames de imagem para o diagnóstico. Basta preencher os critérios que identificam a enxaqueca para que o tratamento possa ser iniciado.

OMS alerta para crescimento de casos de câncer

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os casos de câncer aumentarão cerca de 81% nos países em desenvolvimento até 2040. A principal causa é a falta de recursos destinados à prevenção. Em um comunicado divulgado na segunda-feira, a ONU alerta que se as tendências atuais se mantiverem, o mundo registrará um aumento global de 60% dos casos de câncer nas próximas décadas.

Em 2018, a OMS contabilizou 18,1 milhões de novos casos da doença, e a organização estima que esse número chegue a algo entre 29 e 37 milhões até 2040. Nos países em desenvolvimento, que possuem as maiores taxas de mortalidade, deverão registrar o maior aumento: 81%, segundo as projeções.

De acordo com a OMS, essa situação é explicada porque esses países tem destinado recursos limitados à saúde pública, principalmente na prevenção de doenças infecciosas e na melhora da saúde da mãe e do bebê, além de que os serviços sanitários não estão equipados devidamente para prevenir, diagnosticar e tratar os cânceres.

A OMS apresenta uma lista de medidas que permitem prevenir novos casos de câncer, como a luta contra o tabagismo, a vacinação contra Hepatite B para prevenir o câncer de fígado e a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), responsável pelo câncer de colo de útero.

O documento aponta que as medidas têm feito com que haja remissão no número de mortes por câncer, mas essa queda é registrada principalmente nos países ricos.