Categoria: Saúde Pública
Vacina contra a covid-19 da farmacêutica Sinovac pode estar pronta para registro em outubro
Nesta quinta-feira (06), em entrevista ao site UOL, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas declarou que já é possível uma vacina contra a covid-19 pronta para registro em outubro deste ano, da farmacêutica Sinovac. Se tudo der certo durante a última fase dos testes, a vacina será submetida para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e, sendo aprovada, poderá ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Poderemos ter (a vacina) a partir agora de outubro. O professor de reparo para a formulação e o envase já se iniciou. Todos os processos de controle de qualidade e validação já se iniciaram. Então, poderemos ter a vacina. A grande pergunta é se estará registrada e aprovada pelo estudo clínico e poderá ser utilizada. Sou muito otimista. Acho que um prazo razoável seria janeiro de 2021 dado o desempenho até o presente momento”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
Prefeito de Licínio de Almeida testa positivo para a Covid-19
De acordo com o prefeito, ele havia feito sua primeira viagem a Salvador (desde o início da pandemia), para tratar de assuntos de suma importância para município.
Prefeito diz passar bem e não apresenta os sintomas da doença.
Em um vídeo publicado nas redes sociais no início da noite desta quinta-feira (06), o prefeito da cidade de Licínio de Almeida, Frederico Vasconcellos, Fred (PCdoB), anunciou que testou positivo para a Covid-19.
De acordo com o prefeito, ele havia feito sua primeira viagem a Salvador (desde o início da pandemia), para tratar de assuntos de suma importância para município. Hoje, quando retornou da capital baiana, fez um teste rápido que deu positivo para a Covid-19.
“Me encontro sem sintomas e ficarei em isolamento até que um novo teste mostre que estou curado, peço a oração de todos e reafirmo para seguirmos as medidas de isolamento e distanciamento social.” Esclarece o prefeito.
Secretário adianta pontos da estratégia de vacinação para covid-19
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia, adiantou nesta quarta-feira (5) a preparação está sendo feita para a estratégia nacional de imunização de brasileiros quando a vacina contra a covid-19 estiver disponível no país. O assunto foi discutido na Comissão Externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar o enfrentamento à pandemia. Segundo Correia, está sendo feito o mesmo cálculo usado para a vacina contra influenza, cerca de 100 milhões de doses no país.
O secretário disse que, tendo em vista as taxas de letalidade desse grupo, idosos e pessoas com comorbidades, como cardiopatia e obesidade, estarão entre os primeiros a receber a vacina. Também estarão no grupo prioritário os profissionais de saúde. As primeiras 30,4 milhões de doses vão chegar em dois lotes: metade, 15,2 milhões, em dezembro e a mesma quantidade em janeiro. “Com o avanço da ciência, acreditamos que, em dezembro, talvez, já passemos o ano novo de 2021 com pelo menos 15,2 milhões brasileiros vacinados para covid-19 e possamos juntos construir essa nova história da saúde pública do nosso país”, disse Arnaldo Correia.
Além desses dois lotes, mais 70 milhões de unidades da vacina serão disponibilizadas gradativamente, a partir de março de 2021. O medicamento está sendo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca, em conjunto com a Universidade de Oxford, e já se encontra em fase de testes clínicos em vários países, incluindo o Brasil.
Um acordo entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a biofarmacêutica prevê que, antes do término dos ensaios clínicos, o que representaria 15% do quantitativo necessário para a população brasileira, ao custo de US$ 127 milhões. A negociação garante total domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos, tenha condições de produzir a vacina de forma independente.
Com toque de recolher, prefeitura de Jequié flexibiliza comércio na cidade
Foto: Divulgação/Prefeitura de Jequié
A prefeitura de Jequié, cidade no sudoeste da Bahia, publicou na segunda-feira (03) novo decreto com ações referentes à pandemia do novo coronavírus. A prefeitura renovou o toque de recolher, mas flexibilizou o funcionamento de alguns seguimentos do comércio. Com o toque de recolher, a população não pode circular pelas ruas da cidade das 18h às 5h.
Apesar disso, fica permitida a reabertura dos estabelecimentos de artigos esportivos; tecidos, armarinhos e afins; centros de formação de condutores; salões de beleza, barbearias e similares; clubes de serviços; igrejas e templos religiosos; e museu. As missas e cultos poderão ocorrer desde que para menores de 60 anos e pessoas sem comorbidades.
Ainda segundo o decreto, nos templos religiosos, deve ser observado o limite de 20% da capacidade do local, com distância mínima de dois metros entre os participantes. Conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura, na noite de segunda-feira, o município do sudoeste baiano possui 97,4% da ocupação de UTI para tratamento de pacientes da Covi-19.
Ainda segundo o boletim, foram registrados 71 novos casos na cidade nas últimas 24 horas. Jequié registra 3.485 casos de pacientes com Covid-19, 2.015 recuperados e 85 mortes.
Apenas 8 municípios baianos ainda não possuem casos confirmados da Covid-19
Apenas oito municípios baianos ainda não possuem casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, conforme dados publicados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). De acordo com o Bahia Notícias, todas as cidades sem registros da Covid-19 no estado têm população menor que 20 mil habitantes, segundo o último censo realizado pelo IBGE.
A macrorregião oeste possui a maior concentração de cidades sem casos da Covid-19: Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Canápolis, Ipupiara e Sítio do Mato. Mais distante da capital (Salvador), o oeste baiano demorou a registrar um grande avanço da pandemia. Entretanto, municípios da região, como Barreiras, com 1.761 contaminados, e Luís Eduardo Magalhães, com 1.057, já possuem alerta ligado.
O sudoeste, com Tanque Novo e Érico Cardoso, e o centro-leste, com Novo Horizonte, são as outras macrorregiões que ainda possuem municípios sem casos confirmados da doença.
Comentários