Categoria: Economia

INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA

Por Thiago Braga

Cadê as olarias? Essas pequenas firmas, deixaram de existir, em virtude do “novo tempo”. Atendia a demanda, prendendo – se ao jeito caseiro de fabricar o produto, inspirado na tradição passada de pai para filho. Serviço manual, que exigia “força no braço”, para desempenho da função de oleiro. Caiu em desuso. Agora, técnicas mais rápidas, fazem a massa ganhar corpo e forma. Enormes galpões, alguns na zona rural, abrigavam máquinas, pilha de tijolos e telhas avulsas. O freguês retirava na hora, ou por encomenda, valendo – se da necessidade individual.

Hoje, fábricas desse tipo, é “meia dúzia de gatos pingados”, uma vez substituídas por trabalho moderno. Tinha – se tijolo baiano, telha francesa e/ou “paulistinha” e bloquetes. O barro pré – cozido, colocado em comportas de madeira, eram levados à fornalha. Dali, saiam moldados, prontos para o comércio. Essa mesma atividade se estendeu durante anos, empregando pessoas e rendendo trabalho de estoque, partilha e aproveitamento de material. O labor, constante, durava entre 8 à 10 hs. Uma experiência satisfatória para o “dono do negócio” e seus ajudantes.

Tal ação se perdeu no tempo. Faz parte do ontem, como um ofício que trouxe bons resultados para o trabalhador autônomo. É sabido, pois, que a cerâmica vermelha, de modo geral, identifica um pilar básico da economia brasileira. A área da construção civil, em especial, carece da produção tanto de bloco quanto de cimento, cal, argamassa, pedra lavada, areia, azulejo, granito, etc. Bem divisível. Matéria prima extraída da natureza. Dito isso, a indústria não para de crescer, seguindo um ritmo oscilante de queda e/ou aumento de preços. Além de tudo, a mão de obra boa e barata condiz com o mercado em alta. Lei de oferta e procura.

 

80% dos consumidores negativados em outubro já haviam atrasado outras contas nos últimos 12 meses

Reprodução do site da CDL

Em média, inadimplentes reincidem nos atrasos três meses após não pagaram uma conta. Volume de consumidores que conseguiram sair da lista de devedores cresce 9,5% no acumulado em 12 meses. Para especialistas, Natal deve estimular regularização de contas

Quitar uma dívida atrasada, mas poucos meses depois retornar para a lista de inadimplentes. Ou, antes mesmo de sair do cadastro de inadimplentes, ser negativado por outra dívida. Essa é a realidade de muitos brasileiros que, por falta de planejamento ou dificuldades financeiras, voltam a ter o CPF negativado ao não pagarem suas contas. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que, do total de consumidores que foram negativados no último mês de outubro, 80% são reincidentes, ou seja, já haviam aparecido no cadastro de devedores ao longo dos últimos 12 meses. Nesses casos, 25% haviam regularizado a dívida anterior, enquanto 55% ainda estavam com uma dívida pendente.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, antes mesmo de propor ao credor uma negociação de dívidas, é importante que o consumidor estude, avalie e planeje uma proposta de pagamento que seja adequada para sua realidade. “Um dos grandes erros cometidos numa renegociação é aceitar os termos do acordo sem ter plena consciência de que o combinado será cumprido. Se o consumidor atrasar as parcelas acordadas, nada impede que seu nome volte para a lista de inadimplentes, o que pode aprofundar o problema”, alerta do presidente. Continue lendo

Prazo final de implementação de placas do Mercosul é prorrogado

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O processo de adoção de placas do Mercosul para os veículos brasileiros começou em setembro em alguns estados do país. Na Bahia, a medida entraria em vigor nesta segunda-feira (3), mas foi prorrogada para o dia 17 de dezembro. O Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) pediu prorrogação do prazo ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) por causas no número baixo de empresas fabricantes e estampadoras de placas, que se cadastraram no Denatran para oferecer o serviço no estado.

Segundo o Detran-BA, é preciso que pelo menos 60 empresas se cadastrem para o novo emplacamento. No entanto, somente 32 empresas estão cadastradas para prestar o serviço. A nova placa será obrigatória para os veículos zero quilômetro e nos casos de transferência de propriedade, de jurisdição e de município e alteração de categoria do veículo.

O valor médio cobrado pelas placas atuais no estado é de R$ 195. Conforme o Detran-BA, a previsão é de que o preço não sofra alteração. No entanto, o Detran explica que esse valor não é regulado pelo departamento, e sim, estipulado pelas empresas que fazem e estampam as placas. A placa terá quatro letras e três números, emblema do Mercosul, bandeira do Brasil, marca d’água e código de barras bidimensional (QR-Code).

Bandeira verde: conta de luz ficará mais barata em dezembro

Foto: iStockphoto/Getty Images

As contas de luz terão em dezembro bandeira tarifária verde, com redução de custos para os consumidores frente a bandeira amarela de novembro, em meio ao início das chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil. O anunciou foi feito na tarde desta sexta-feira 30, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com o órgão regulador, “apesar de os reservatórios ainda apresentarem níveis reduzidos, a expectativa é de que a estação chuvosa continue promovendo elevação do nível de produção de energia pelas usinas hidrelétricas.

O sistema de bandeiras – verde, amarela, vermelha 1 e vermelha 2 – é usado para indicar o patamar tarifário da conta de luz. Exceto pela verde, na qual não há cobrança extra, a tarifa fica mais cara na vigência das demais. A medida é uma forma de compensar o acionamento das usinas termoelétricas, cuja operação é mais cara, em momentos em que os reservatórios estão em níveis baixos.

A bandeira tarifária amarela acrescenta um real na conta de luz para cada 100 kilowatts-hora consumidos. A cobrança retornou ao patamar amarelo em novembro depois de cinco meses com bandeira vermelha. Agora, vai para a verde.

PIB brasileiro cresce 0,8% no 3º tri, aponta IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,8% no 3º trimestre de 2018, na comparação com os três meses anteriores, divulgou nesta sexta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao 3º trimestre de 2017, a alta foi de 1,3%. Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,716 trilhão no trimestre. Trata-se do melhor resultado trimestral no ano até o momento. Embora a economia tenha mostrado uma aceleração entre os meses de julho e setembro, a melhora se deve principalmente à fraca base de comparação com o trimestre anterior – cujo resultado foi fortemente afetado pela greve dos caminhoneiros no final de maio.

O resultado do PIB veio dentro do esperado. A expectativa da maioria dos analistas era de uma alta entre 0,7% e 0,8% na comparação com o 2º trimestre, segundo levantamento do G1. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB teve uma alta de 1,1% segundo dados revisados, após dois anos consecutivos de retração. No 1º e no 2º trimestres, a alta foi de 0,2%.

Ex-prefeitos de Caraíbas são punidos por não cobrar multas a agentes políticos

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na terça-feira (27), julgou procedente o termo de ocorrência lavrado contra os ex-prefeitos de Caraíbas, Luiz Carlos Souza e Norma Suely Coelho, devido a omissão na cobrança de multas aplicadas a agentes políticos municipais, o que caracteriza renúncia ilegal de receita para o município.

Esta é a segunda condenação a ex-gestores do município. Segundo informou o TCM, o relator do processo, conselheiro José Alfredo Dias, determinou o ressarcimento ao erário do montante de R$10.241,19 e R$9.697,75, respectivamente, ambos com recursos pessoais. A relatoria constatou que nos exercícios de 2015 e 2016 ocorreu a prescrição de créditos municipais devido a injustificada omissão do gestor na adoção das providências judiciais necessárias à sua cobrança.

As multas foram imputadas pelo TCM a Dinácio das Virgens e Orlando Barbosa, nos valores de R$1.000,00 e R$10.000,00. As mesmas foram atualizadas para R$1.598,09 e R$16.295,28, respectivamente. Cabe recurso da decisão.

Vereador de Livramento estende apoio ao prefeito de Brumado na guerra contra a Embasa

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Revoltado com a prestação dos serviços da Embasa, o vereador da cidade de Livramento de Nossa Senhora, João Batista Pereira dos Santos (PTB), o João de Ogum, estendeu o seu apoio ao prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), que não esconde a sua insatisfação com a estatal.

“O prefeito de Brumado está de parabéns ao descer a madeira em uma empresa que não serve para atender a sua população. Peço ao prefeito de Brumado que continue partindo pra briga e conte com o meu apoio, pois a Embasa é uma empresa que não atende as carências da nossa comunidade. Ela é insensível e não se atenta que tudo o queremos é uma água de qualidade para nossa comunidade”, disse o parlamentar livramentense ao site Achei Sudoeste.

O prefeito de Brumado até já tentou criar um órgão municipal para fiscalizar a Embasa, porém o projeto foi reprovado pela Câmara Municipal de Vereadores, tendo como cabeça da oposição na época o vereador Édio Pereira (PCdoB), o Continha, atualmente vice-prefeito de Brumado.

Em entrevista recente a nossa reportagem (veja aqui), o prefeito brumadense declarou abertamente o desejo de ter os serviços de tratamento de água privatizados ou até mesmo municipalizados. “Quero a Embasa fora de Brumado”, disse o prefeito, criticando severamente a falta de esgotamento sanitário (veja aqui) na cidade e a falta de água canalizada nas comunidades rurais do município.

Economia E Mercado: Brasil pode ter colheita recorde de algodão neste ano

O Brasil deve fechar 2018 com recorde de exportação de algodão e se consolidar na segunda posição do mercado mundial da pluma. Nunca na história do país houve tanta colheita de algodão como na última safra: 2,1 milhões de toneladas. É uma quantidade atingida exatamente no momento em que ocorrem negociações externas em relação ao produto.

Enquanto o consumo doméstico é mantido estável em cerca de 700 mil toneladas, as exportações deverão alcançar 1,2 milhão de toneladas, um recorde que pode render a segunda posição do país no mercado internacional, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A safra já foi toda colhida e parte dela ainda estará sendo beneficiada até junho de 2019, antes de ser levada para fora do país, mas os embarques estão no auge, sendo muito provável que antes do final do ano seja alcançado também o recorde de envio em um único mês, segundo o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski. Continue lendo

Economia cresce 1% no 3º trimestre, diz monitor do PIB

A economia brasileira acelerou e registrou crescimento de 1% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo trimestre, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (22). “Esta é a sétima taxa positiva consecutiva desde o fim da recessão.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, na série sem ajuste sazonal, a taxa foi de 1,7%. Nesta comparação, todos os componentes do PIB, tanto pela ótica da oferta quanto pela ótica da demanda, apresentaram resultados positivos, à exceção da construção”, destaca a FGV.

Somente em setembro, o PIB teve alta de 0,4%, na comparação com agosto. O resultado oficial do PIB do 3º trimestre será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 30 de novembro.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB teve uma alta de 1%, após dois anos consecutivos de retração. No 1º trimestre, o crescimento foi de 0,1%, e no 2º trimestre, de 0,2%.

Documento difícil ajuda a se aposentar pelo INSS

Clayton Castelani
do Agora

Os principais comprovantes do tempo de contribuição para a aposentadoria, como carteiras profissionais ou guias de recolhimento ao INSS, nem sempre estão à mão do trabalhador.

Apesar de vários outros documentos servirem como provas do direito ao benefício, alguns podem ser muito difíceis de serem obtidos.

As informações profissionais que dão mais trabalho para serem encontradas são as antigas, que, em geral, não foram transferidas para arquivos de computadores.

Essa papelada pode estar sob posse de empresas ou bancos extintos, o que torna a busca ainda mais complicada.

A cópia da ficha de registro do funcionário, acompanhada de uma declaração da empresa, é um dos documentos normalmente requisitados ao segurado que não possui a carteira profissional.